ITINERÂNCIAS DA 35° BIENAL DE SÃO PAULO PROMOVE AÇÕES EDUCATIVAS INTEGRADAS À OCUPAÇÃO DO PALÁCIO DAS ARTES

Com o título “coreografias do impossível”, exposições em Belo Horizonte trazem curadoria composta por múltiplas linguagens e suportes e especialmente pensada para a cidade, reforçando a longeva parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e a Fundação Clóvis Salgado    


Itinerância da “35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível” em Belo Horizonte

20 de junho (quinta-feira)

Visita mediada com equipe de educação da Bienal, durante a abertura

Horário: 19h

21 de junho (sexta-feira)

Visita mediada

Horário: 10h

Encontros itinerantes, com participação de Anderson Feliciano

Horário: 19h

22 de junho (sábado)

Visita temática “de tabela”

Horário: 10h

Performances de Ricardo Aleixo – “O tempo todo tudo muda” e “Diário da encruza”

Horário: 17h

Local: Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificações indicativas: Variáveis

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


Vista da instalação Pulmão da mina de Luana Vitra durante a 35ª Bienal de São Paulo. 19/10/2023 © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

A bem-sucedida parceria entre a Fundação Clóvis Salgado e a Fundação Bienal de São Paulo se renova em 2024 com a chegada, ao Palácio das Artes, de 123 obras em um conjunto de 39 séries, criadas por mais de 20 artistas, e que estiveram na “35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível” no segundo semestre de 2023. Com foco nas afromineiridades, nas criações de artistas mulheres e na potência das artes indígenas, a itinerância da Bienal de São Paulo em Belo Horizonte vai dos dias 21/6 (sexta-feira) a 15/9 (domingo), com abertura em 20/6 (quinta-feira). Além da seleção de trabalhos, especialmente pensada para a capital mineira, o Palácio das Artes recebe também uma série de atividades, incluindo visitas mediadas, encontros itinerantes e performances. As ações acontecem dos dias 20/6 (quinta-feira) a 22/6 (sábado), com entrada gratuita.

Durante as itinerâncias, a Fundação Bienal de São Paulo, em conjunto com as instituições parceiras, realiza duas frentes de trabalho educativo que se complementam. São elas as ações de formação com as equipes de mediadores e educadores da cidade, e ações de difusão para o público interessado geral. Essas iniciativas visam criar um ambiente de aprendizado colaborativo e dinâmico, proporcionando experiências enriquecedoras para professores, educadores, mediadores e interessados em arte. Com um foco na interação com o público e na disseminação da arte contemporânea, o programa busca fortalecer os laços entre instituições culturais e contribuir para uma sociedade mais inclusiva.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais, por meio das Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria CriativasSecretaria Municipal de Cultura de São PauloFundação Clóvis SalgadoFundação Bienal de São Paulo, e Itaú apresentam a “35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível: Itinerância Palácio das Artes – Belo Horizonte”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e Correalização da APPA – Cultura e Patrimônio. Governo Federal, Brasil, União e Reconstrução.

Vista da instalação Pulmão da mina de Luana Vitra durante a 35ª Bienal de São Paulo. 19/10/2023 © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Performando o impossível – Como parte da programação, serão realizadas duas performances do poeta e multiartista Ricardo Aleixo, mais novo imortal da Academia Mineira de Letras, no dia 22 de junho, uma seguida da outra, às 17h. Em “O tempo todo tudo muda”, ele distribuirá cópias do poema permutacional homônimo para trinta pessoas da plateia, cada uma com a frase-título em ordens e diagramações distintas. Sob sua regência, essas pessoas participarão de uma entoação coletiva, combinando partes elaboradas com improvisações livres. Aleixo também realizará a performance “Diário da encruza”, baseada no livro homônimo lançado em 2022. Vestido com o “poemanto”, uma peça de “arte vestual” criada por ele em 2000, o artista utilizará uma variedade de técnicas vocais não ortodoxas para dar vida a um conjunto de poemas que celebram e lamentam as vidas negras constantemente ameaçadas pela máquina mortífera do racismo.

Ações com a equipe de educação da Fundação Bienal de São Paulo – A publicação educativa das coreografias do impossível foi dividida em três movimentos diferentes – ou volumes –, com conteúdos voltados para as ações de mediação e difusão. O terceiro movimento, preparado especialmente para o programa de mostras itinerantes, foi produzido com base nas práticas realizadas ao longo da exposição no Pavilhão e é distribuído de forma gratuita para os participantes das ações.

Em Belo Horizonte, no dia 20 de junho, durante a abertura da exposição, às 19h, a equipe de educação da Bienal conduzirá uma visita mediada presencial, com duração de duas horas. Essa visita convida o público a um percurso pela mostra itinerante no Palácio das Artes, propondo diálogos com a publicação educativa da 35ª Bienal. O trajeto destacará artistas como Luana Vitra, Gabriel Gentil Tukano, Rosana Paulino e Zumví Arquivo Afro Fotográfico, abordando discussões em torno da pergunta “como corpos em movimento são capazes de coreografar o possível, dentro do impossível?”.

Vista de obra de Eustáquio Neves durante a 35ª Bienal de São Paulo. 06/12/2023 © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

No dia 21 de junho, das 10h às 12h, a Fundação Bienal de São Paulo realizará visitas temáticas, também conduzidas pela equipe de educação da Bienal. Durante essa visita mediada à itinerância no Palácio das Artes, serão apresentadas obras de Eustáquio Neves, Luana Vitra, Luiz de Abreu e Sonia Gomes. A ação visa promover um diálogo entre artistas de Minas Gerais e a produção artística contemporânea.

Além disso, no dia 21 de junho, das 19h às 21h, haverá encontros itinerantes com as equipes de educação da Fundação Bienal de São Paulo e do Palácio das Artes. Esses encontros propõem uma conversa de compartilhamento de experiências de mediação da 35ª Bienal, destacando a mostra itinerante e suas relações com a publicação educativa. O encontro contará com a presença do performer, professor e investigador teatral Anderson Feliciano, que colaborou com o primeiro movimento da publicação educativa.

No dia 22 de junho, das 10h às 12h, a equipe de educação da Bienal realizará uma visita temática presencial de duas horas. A atividade, intitulada “de tabela”, explorará a relação entre as obras da itinerância da 35ª Bienal de São Paulo em Belo Horizonte e o futebol. A visita abordará as questões das impossibilidades criadas pela modernidade e seu impacto no caráter público do esporte. Durante o evento, serão destacadas obras de Ahlam Shibli, Zumví Arquivo Afro Fotográfico e Morzaniel Ɨramari, entre outros participantes, apresentando uma seleção de craques que driblam o impossível em diferentes temporalidades históricas.

Obra de Sonia Gomes durante a 35a Bienal de São Paulo. 27/09/2023 © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO – Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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