Exposição com os principais figurinos das grandes óperas ocorrerá simultaneamente à montagem e marcam a abertura da temporada operística de 2023
Durante as apresentações de “Viva Ópera: Espetáculos dos Clássicos Operísticos”, de 19 a 23 de julho, a Fundação Clóvis Salgado e o seu Centro Técnico de Produção e Formação Raul Belém Machado (CTPF) apresentam para o público uma mostra dos figurinos que fizeram parte de montagens icônicas apresentadas no Palácio das Artes ao longo de 50 anos.
Parte do acervo do Centro integrará a mostra “CTPF: Para Dar Vida à Ópera”. Antes de adentrar ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, o público poderá conferir figurinos originais das óperas A Flauta Mágica (1984 e 2022), Lucia di Lammermoor (1985), Don Giovanni (1998), Carmen (1999), Aida (2001), Turandot (2004), Nabucco (2011), Viúva Alegre (2012), Madame Butterfly (2013), Rigoletto (2014), Romeu e Julieta (2016), Norma (2017) e Aleijadinho (2022).
A exposição apresentará, em ordem cronológica, a pluralidade e relevância do acervo artístico da Fundação, mantido pelo Centro, gerenciado pela APPA – Arte e Cultura desde 2020.
Para o presidente da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes, Xavier Vieira, “nas últimas décadas, a APPA contabiliza mais de 40 óperas em seu currículo, sempre em parceria com a Fundação Clóvis Salgado. A atuação do CTPF é fundamental para que esses espetáculos aconteçam. A montagem de uma ópera leva, em média, quatro meses. Além de trabalhar arduamente para viabilizar cada ópera, por meio da elaboração de figurinos, cenários e peças cênicas, o CTPF salvaguarda todo o acervo da Fundação, oferece oficinas, exposições, cursos e se constitui como um espaço cultural e guardião de um rico acervo que resume a história operística de Belo Horizonte e de Minas Gerais”.
Laryssa Martins, gestora do espaço e Gerente de Projetos Incentivados da APPA, explica que “a exposição será um atrativo a mais para quem for ao Palácio das Artes assistir a “Viva Ópera”. O público poderá ver de perto figurinos históricos que marcaram a trajetória da Fundação nas últimas décadas, concebidos por figurinistas de renome internacional, como Raul Belém Machado e Décio Noviello, além de poder conferir detalhes e nuances de muitas peças que foram de grande destaque dessas montagens”.
Figurinos
“Viva Ópera” utilizará o acervo de cenários, figurinos e adereços acondicionados ao CTPF. Durante meses, o Centro Técnico tem trabalhado para dar suporte e vida ao espetáculo. Além de zelar pelo acervo e dar suporte às ações da Fundação Clóvis Salgado, o local tem como intenção promover atividades ligadas à cultura, à sua valorização e à sua disseminação.
Profissionais especialistas em preservação e conservação do patrimônio, higienização e limpeza, arquitetura, cenotecnia e moda compõem o corpo de colaboradores do Centro Técnico de Produção e Formação e possibilitaram a disponibilização do acervo para ser utilizado em “Viva Ópera”.
A ópera
“Viva Ópera”, espetáculo inédito, apresentará trechos e passagens das grandes montagens da Fundação nos últimos 50 anos. Serão nove as óperas que integrarão o evento, com trechos e passagens mais marcantes dos grandes clássicos mundiais.
Compõem a montagem coros, duetos, quartetos e árias selecionados de La Traviata, Nabucco, Aida e Rigoletto, (de Giuseppe Verdi) Norma (de Vincenzo Bellini), Madama Butterfly e Turandot (de Giacomo Puccini), O Barbeiro de Sevilha (de Gioachino Rossini) e Lucia di Lammermoor (de Gaetano Donizetti).
A montagem contará com a participação do Coral Lírico de Minas Gerais, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, de bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) e de solistas convidados.
A realização do espetáculo é do Ministério da Cultura, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio da Fundação Clóvis Salgado, e Circuito Liberdade. Os mantenedores são Cemig e Instituto Cultural Vale. O patrocínio master é da ArcelorMittal. O patrocínio é da Usiminas e Copasa. O apoio é da AngloGold Ashanti. A promoção é da Rede Minas e da Rádio Inconfidência. A correalização é da APPA – Arte e Cultura. O evento é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.
A APPA – Arte e Cultura atua como correalizadora do evento, gerenciando recursos captados, divulgando, apoiando a programação artística e os processos de compras e contratações – além da atuação imprescindível do CTPF.
Serviço
Exposição “CTPF: Para dar Vida à Ópera”
Quando: de 19 a 23 de julho
Local: Foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Ingressos: gratuito
Informações: ctpfcs@appa.art.br
Texto: Petrônio Souza