VIVA ÓPERA | ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS NO GRANDE TEATRO CEMIG PALÁCIO DAS ARTES

Coletânea de óperas que marcaram o repertório mundial serão reunidas em um único espetáculo. Trazendo trechos do acervo considerado referência da música erudita, o “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” é a nova produção da Fundação Clóvis Salgado, que estreia em Belo Horizonte, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes no dia 20 de julho (quinta-feira), às 20h30.


“VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS”

Récitas: 20, 21 e 22 de julho, às 20h30 | 23 de julho, às 19h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG

Ingressos: R$40 (inteira – Plateia I), R$30 (inteira – Plateia II) e R$20 (inteira – Plateia superior)

Vendas on-line: eventim.com.br

Informações para o público: (31) 3236-7400


Ópera Rigoletto (Crédito: Netun Lima)

Uma coletânea de óperas que marcaram o repertório mundial reunidas em um único espetáculo. A próxima montagem operística da Fundação Clóvis Salgado traz trechos do repertório considerado de referência na música erudita com a realização do “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos”, que estreia em Belo Horizonte, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes no dia 20 de julho (quinta-feira), às 20h30, e faz parte da Temporada Lírica da instituição. No programa, trechos de nove das consideradas mais importantes óperas italianas. O espetáculo vai levar ao público, dentre outras peças“La Traviata”, “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini e “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini. Com concepção e direção cênica do renomado argentino Pablo Maritano, responsável por realizar o trabalho “L’italiana in Algeri”, de Rossini, indicado ao Prêmio ACE, e direção musical e regência da maestra Ligia Amadio, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a encenação segue em cartaz nos dias 21 e 22 de julho, também às 20h30, e em 23 de julho (domingo), às 19h. Os ingressos custam R$40 (inteira – Plateia I), R$30 (inteira – Plateia II) e R$20 (inteira – Plateia superior). As entradas podem ser adquiridas no site da Eventim ou presencialmente, na bilheteria do Palácio das Artes. A classificação da apresentação é livre.

Integram o elenco, ao lado da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais cantores solistas e bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, Eiko Senda (Soprano), Lucas Damasceno (Tenor), Michel de Souza (Barítono), Ludmila Bauernfeldt (Soprano), Estefania Cap (Mezzosoprano), Melina Peixoto (Soprano), Eduardo Sant´Anna (Barítono), André Fernando (Barítono), Tereza Cançado (Mezzosoprano), Márcio Bocca (Tenor) e Filipe Santos (Barítono).

Para Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” revela a diversidade, a vitalidade e generosidade do repertório para ópera e que encontra na FCS a vocação e a capacidade de realização, com ampla receptividade dos públicos.  “Com o ”Viva Ópera”, o Palácio das Artes revela sua capacidade artística, musical, de canto, dança e de seus acervos de cenários e figurinos. Além disso, evidencia a pujança operacional do seu Centro Técnico de Produção. O espetáculo, múltiplo nas apresentações, montagens e reproduções de momentos expressivos do repertório operístico mundial, apresenta trechos de óperas já realizadas pela FCS, que sempre são acolhidas generosamente pelos nossos públicos”, comenta Sérgio.

O “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” é realizado pelo Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, Circuito Liberdade e Ministério da Cultura e correalizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como mantenedores a Cemig e o Instituto Cultural Vale, como patrocinador máster ArcellorMittal e patrocínio da Usiminas e Copasa e apoio da AngloGold Ashanti, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta ainda com o apoio da Rede Minas e Rádio Inconfidência.

VIVA ÓPERA, como diversidade e vitalidade do gênero operístico – O espetáculo, múltiplo em representações, montagens e reproduções de momentos expressivos do repertório operístico mundial, traz trechos de óperas já realizadas pela Fundação Clóvis Salgado e que foram sucesso de público. Com a apresentação de diferentes trechos de corais, árias e duetos de óperas conhecidas, a montagem “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” será dividida em duas partes, com diversas cenas, cenários, figurinos e adereços. O trabalho propõe um passeio ao universo da Ópera por meio das criações italianas “La Traviata”, “Nabucco” “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Norma”, de Vincenzo Bellini, “Madama Butterfly” e “Turandot”, de Giacomo Puccini, “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini e “Lucia di Larmmemoor”, de Gaetano Donizetti.

De acordo com Pablo Maritano, responsável pela concepção e direção cênica do espetáculo, a ópera é uma combinação de todas as artes e por isso se mantém viva mesmo tendo nascido há mais de quatro séculos na Itália. “As histórias falam de todas as emoções humanas, e nos tocam na nossa humanidade, nas nossas fibras mais íntimas por isso, e outros fatores, a ópera é um fazer artístico atemporal. Nas óperas temos amores, traições, desenganos, amizade, crimes, festas, batalhas, cerimônias. Temos deuses e deusas, reis e princesas. Mas também temos pessoas como nós, heróis e vilões, aventuras e perseguições. Nas óperas temos de tudo, de sonhos à pesadelos”, pontua o Pablo Maritano.

Verdi, Bellini, Puccini, Donizetti: a Itália e as narrativas operísticas – “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” revisita trechos das mais importantes óperas concebidas em mais de quatro séculos de história da expressão artística e que também já foram executadas no palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. De Giuseppe Verdi o programa contempla os trabalhos “Nabucco” “Aida”, “Rigoletto” e “La Traviata”, considerada a maior ópera de todos os tempos. Concebida em três atos, com libreto de Francesco Maria Piave e baseada na peça “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho, “La Traviata” é ambientada na Paris do século XIX e resgata todo o charme da Cidade-Luz, revelando também os contrastes entre a alta sociedade, os valores burgueses e religiosos e a realidade festiva das cortesãs, que serviram de pano de fundo para o conturbado romance entre os personagens Violeta e Alfredo.

Ópera La Traviata: (Crédito: Paulo Lacerda)

O artista Giacomo Puccini também está contemplado no programa operístico da Fundação Clóvis Salgado com os trechos das montagens “Turandot” e “Madama Butterfly”, que tem libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, e é uma ópera em três atos. “Madama Butterfly” conta a história de um tenente da marinha que se apaixona por uma gueixa. Baseada em fatos reais, a montagem se passa no Japão, em um momento em que o país estava quase totalmente isolado do mundo, até que, por volta de 1870, um presidente americano enviou uma expedição de reconhecimento a Sua Majestade Imperial, cujo intuito era forjar laços de amizade com o Império do Sol Nascente. Nas décadas seguintes, vários oficiais da marinha americana visitaram o Japão e contraíram matrimônios temporários com jovens japonesas. A história de Cio-Cio-San/Butterfly descreve as trágicas consequências de um desses matrimônios.

“O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini, compõe a miscelânea de trechos operísticos presentes no “Viva Ópera”. Com libreto de Cesare Sterbini e baseado em romance de Pierre-Augustin Caron Beaumarchais, o trabalho é uma ópera cômica em dois atos, encenada pela primeira vez no Teatro de Torre Argentina, de Roma, em 20 de fevereiro de 1816.  A ópera conta de forma bem-humorada e leve a história de Fígaro, barbeiro que faz as vezes de alcoviteiro em Sevilha. O Conde Almaviva, apaixonado por Rosina, contrata os serviços de Fígaro. Surge um plano para roubar a pupila do Dr. Bartolo, um velho médico que quer a todo custo se casar com ela e a mantém confinada em casa. Para levar seu plano a cabo, o barbeiro de Sevilha arma situações hilariantes para aproximar o Conde de sua amada.

O trabalho “Norma”, de Vincenzo Bellini, retrata, com libreto de Felice Romani, um triângulo amoroso entre as sacerdotisas Druidas Norma e Adalgisa, e o pró-cônsul Romano Pollione. A trama se inspira em uma sociedade dividida entre os Romanos, que têm riqueza e poder, e os Druidas, desprovidos de tais propriedades e que sofrem com as decisões individuais e a corrupção. “Norma” é uma tragédia Lírica em dois atos.

No programa de “Viva Ópera” também se destaca “Lucia di Larmmemoor”, de Gaetano Donizetti. Drama trágico em três atos e com libreto de Salvatore Cammarano, a ópera narra a história de amor, loucura e poder dos clãs Ashton e Ravenswood, tendo ao centro o amor impossível da jovem e apaixonada Lucia. Ambientada originalmente na Escócia do século XVII, a trama possui contornos contemporâneos e atemporais.

PROGRAMA

| ATO 1 |

Aida, de Giuseppe Verdi

Ópera em quatro atos. Libreto de Antonio Ghislanzoni, com base na versão francesa de Camille du Locle, de um enredo proposto por Augustte Mariette. Estreia no The Khedivial Opera House, Cairo, 24 de dezembro de 1871.

1- “Prelude”

2- “Scena delle Sacerdotesse”

3- “Danza sacra delle Sacerdotesse”

Sacerdotisa: Melina Peixoto

Nabucco, de Giuseppe Verdi

Drama lírico em quatro atos. Libreto de Temistocle Solera, com base na peça Nabucodonosor (1836), de Anicet Bourgeois e Francis Cornue. Estreia no teatro La Scala de Milão,  9 de março de 1842.

1- “Gli arredi festivi”

2- “Salgo già del trono aurato”

3- “Va, pensiero”

Abigaille: Eiko Senda

O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini

Ópera Cômica em dois atos. Libreto de Cesare Sterbini, com base na peça de Beaumarchais (1775) e no libreto de Giuseppe Petrosellini para a ópera de Giovanni Pasiello (1782). Estreia no Teatro Argentina, em Roma, 20 de fevereiro de 1816.

1-“Largo al factotum”

2-“Finale primo”

Figaro: Michel de Souza

Rosina: Estefania Cap

Bartolo: Eduardo San’Anna

Basilio: André Fernando

Conte: Lucas Damasceno

Berta: Melina Peixoto

Capitano: Filipe Santos 

Recitativo Berta: Tereza Cançado

Rigoletto, de Giuseppe Verdi

Melodrama em três atos. Libreto de Francesco Maria Piave, com base na peça teatral Le Roi s’amuse (O Rei se diverte) de Victor Hugo.  Estreia no Teatro La Fenice, Veneza, 11 de março de 1851.

1- “La Donna è mobile”

2- “Quartetto: un di, se bem rammentomi”

Duca: Lucas Damasceno

Rigoletto: Michel de Souza

Gilda: Ludmilla Bauerfeldt

Maddalena: Estefania Cap

Norma, de Vincenzo Bellini

Tragédia Lírica em dois atos. Libreto de Felice Romani, com base na tragédia em versos Norma (1831), de Alexandre Soumet. Estreia no teatro La Scala, Milão, 26 de dezembro de 1831.

1- “Norma viene”

2-“Casta Diva”

Norma: Eiko Senda

Madama Butterfly, de Giacomo Puccini

Tragédia japonesa em três atos. Libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, com base na peça Madame Butterfly (1900), extraída por David Belasco de um conto de John Luther Long. Estreia no Teatro La Scala, Milão, 17 de fevereiro de 1904.

1-“Coro a bocca chiusa”

| ATO 2 | 

Il Barbiere di Siviglia, de Gioacchino Rossini

Ópera Cômica em dois atos. Libreto de Cesare Sterbini, com base na peça de Beaumarchais (1775) e no libreto de Giuseppe Petrosellini para a ópera de Giovanni Paisiello (1782). Estreia no Teatro Argentina, em Roma, 20 de fevereiro de 1816.

1-“Sinfonia”

La Traviata, de Giuseppe Verdi

Ópera em 3 atos de Giuseppe Verdi. Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça La Dame aux camélias (A Dama das Camélias), de Alexandre Dumas. Estreia no Teatro La Fenice, Veneza, 06 de março de 1853.

1-“Coro di Zingarelle e Mattadori”

2- “Brindisi”

3-“Sempre Libera”

Violetta: Ludmilla Bauerfeldt

Alfredo: Lucas Damasceno 

Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Drama trágico em três atos. Libreto de Salvatore Cammarano, com base em The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Estreia no Teatro di San Carlo, 26 de setembro de 1835.

1- “Sestetto: Chi mi frena in tal momento”

Lucia: Ludmilla Bauerfeldt

Alisa: Estefania Cap

Edgardo: Lucas Damasceno

Enrico: Michel de Souza

Raimondo: André Fernando

Arturo: Márcio Bocca 

Turandot, de Giacomo Puccini, concluída por Franco Alfano

Ópera em três atos. Libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, com base na peça Turandot (1762), de Carlo Gozzi. Estreia Teatro La Scala, Milão, 25 de abril de 1926.

1-“In questa reggia”

Turandot: Eiko Senda

La Traviata- Giuseppe Verdi

1- “Addio del passato”

Violetta: Eliseth Gomes

Madama Butterfly, de Giacomo Puccini

1-“Un bel di vedremo”

Cio-cio San: Eiko Senda

Aida, de Giuseppe Verdi

1-“Marcia trionfale”

FICHA TÉCNICA – VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS

Direção Musical e Regência: Ligia Amadio

Concepção e Direção cênica: Pablo Maritano

Cenografia: Miriam Menezes

Figurinos: Marcela Moreirah

Iluminação: Aline Santini

Preparação do Coral Lírico: Hernán Sánchez

Direção Coreográfica: Patrícia Werneck

Direção Geral: Cláudia Malta

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Coral Lírico de Minas Gerais

Bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS – CEFART

ELENCO – VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS

Eiko Senda: Norma, Abigaille, Cio-cio San, Turandot

Lucas Damasceno: Conde, Edgardo, Alfredo, Duca

Michel de Souza: Fígaro, Enrico, Rigoletto

Ludmilla Bauerfeldt: Lucia, Violetta, Gilda

Estefania Cap: Rosina, Alisa, Maddalena

Melina Peixoto: Berta, Sacerdotisa

André Fernando: Raimondo, Basilio

Eliseth Gomes: Violetta

Eduardo Sant´Anna: Bartolo

Tereza Cançado: Recitativo de Berta

Márcio Bocca: Capitano

Filipe Santos: Arturo

Eduarda Fernandes: Atriz 

LIGIA AMADIO – REGENTE TITULAR DA OSMG – Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se pela América, Europa e Ásia. Dentre os prêmios que recebeu, podem ser destacados: Concurso Internacional de Tóquio (1997), II Concurso Latino-Americano em Santiago do Chile (1998), APCA (2001), Prêmio Carlos Gomes (2012), Ordem de Rio Branco (2018) e Prêmio Alumni USP (2022). Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística das seguintes orquestras: no Uruguai, da Filarmônica de Montevidéu; na Colômbia, da Filarmônica de Bogotá; na Argentina, da Filarmônica de Mendoza e da Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo; no Brasil, da Orquestra Sinfônica Nacional, da Sinfônica de Campinas e da OSUSP. Ligia lidera o Movimento Mulheres Regentes, que realizou três Simpósios Internacionais desde 2016, e organiza neste momento sua 4ª edição, que terá lugar em Buenos Aires. Sua discografia reúne 11 CDs e 5 DVDs. Completou graduação na POLI-USP e na UNICAMP, possui mestrado na UNICAMP e doutorado na UNESP. Sua formação também inclui os mais importantes cursos internacionais de regência orquestral nos seguintes países: Áustria, Holanda, Hungria, Itália, República Tcheca, Rússia e Venezuela. Ligia Amadio é a atual regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

HERNÁN SÁNCHEZ – REGENTE TITULAR DA CLMG – Natural de Buenos Aires, Hernán Sánchez iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastara, em Moron. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e música antiga no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla. Foi coordenador de coros para gestão operacional Música para a Igualdade, do Ministério de Educacion del Gobierno de La Ciudad. Integrou corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón, onde foi solista em diversas óperas. Para Juventus Lyrica, dirigiu Lucia de Lammermoor, O Barbeiro de Sevilha, Die Fledermaus, Norma e Carmen. Também preparou o coro da instituição para La Traviata, Manon Lescaut, A Flauta Mágica, La Bohème e Cavalleria Rusticana. Hernán Sánchez é o atual regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

PABLO MARITANO | CONCEPÇÃO E DIREÇÃO CÊNICA –  Nasceu em Buenos Aires em 1976. Formou-se na Escola Superior de Belas Artes Ernesto de la Cárcova e no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón, também estudou encenação e atuação com Rubén Szuchmacher e Deborah Low; repertório com Linda Hirst e Jean-Claude Malgoire e piano Klaus Cavjolski. Já trabalhou com diretores como George Delnon, Ivan Alexandre, Rita De Letteriis, Tran Anh Hung, Rubén Szuchmacher, Jean-Louis Pichon e, desde 2004, colabora com Marcelo Lombardero. Em 2005, ganhou o concurso para dirigir La Zapatera Prodigiosa para o Centro de Experimentación del Teatro Colón, obra que cobriu com Marcelo Delgado, dirigindo posteriormente na mesma sala o Basketball Dreams, do Projeto Itinerante. Em 2007, dirigiu Il barbiere di Siviglia de Rossini (Teatro Nacional Juan de Vera), Attila Joszef-fragmente de Kurtág e cenógrafo de Satyricon, de Maderna (Teatro San Martín). Em 2008, venceu o concurso de Ópera de Câmara do Teatro Colon para encenar Le devin du village, de J. J. Rousseau. Para o Buenos Aires Lírica encenou L’italiana in Algeri, de Rossini, La Traviata, de Verdi, ambos indicados ao Prêmio ACE, e em 2010, Serse, de Händel; no mesmo ano dirigiu Rigoletto, de Verdi, para o Teatro Argentino de la Plata, indicado ao prêmio da Associação de Críticos Musicais da Argentina. Desde 2009, trabalha com Guillermo Brizzio no Opera Estudio do Teatro Argentino de la Plata, sendo responsável pela direção cênica do projeto.

PATRÍCIA WERNECK | DIREÇÃO COREOGRÁFICA – Artista da dança, bailarina, professora e coreógrafa, Patrícia Werneck atua profissionalmente na dança desde 1987. Integrou o elenco do Baleteatro Minas, Grupo de Dança 1o Ato e Cia Dudude Herrmann em Belo Horizonte/MG. Em São Paulo trabalhou com Suzana Yamaushi, Cia Nova Dança e Cia Nova Dança 4. Participou como bailarina convidada da Cia 2 do Balé da Cidade de São Paulo. Foi bolsista da REDE Stagium/ Secretaria do Estado da Cultura de SP e fundadora, coreógrafa e produtora da companhia de dança W L A P. É fundadora da CIA.NÓSLÁEMCASA, onde atualmente desenvolve projetos em dança, tendo como proposta a criação colaborativa entre as linguagens da dança e da música, e a prática do TAI CHI PAI LIN como treinamento corporal. Tem projetos contemplados pelo ProAC / Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo, Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna, Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte/MG e Rumos Itaú Cultural. Atuou como coordenadora artístico-pedagógica do Programa Vocacional Dança da Prefeitura da Cidade de São Paulo, de 2008 a 2011. Trabalhou na Cia de Dança Palácio das Artes, de 2014 a 2018, como assistente de direção e ensaiadora. Foi artista educadora no – ARENA DA CULTURA em 2019. É Professora e Coordenadora da Escola de Dança do CEFART – Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, desde 2020. Possui especialização em Linguagens e Poéticas da Dança.

EIKO SENDA | SOPRANO – Nascida no Japão, formou-se como cantora com A. Barandoni, que foi um dos poucos alunos de B. Gigli, e com Tamaki Sakamoto. Sua formação em pedagogia musical e “Ciencia e Arte de Canto” realizou-se na Universidade Mukogawa (Japão). Aperfeiçoou-se com E.Pleehn e especializou-se em Canções Alemãs em Dresden (Alemanha), também tendo trabalhado repertório lírico italiano com Franco Iglesias (Nova York). Canta nos principais teatros do país e da América do Sul, sob a batuta de grandes maestros, assumindo papéis como Cio-Cio-San de Madama Butterfly, Jenny de La Dame Blanche , Amelia em Un Ballo in Maschera , Leonora em La Forza del Destino , Desdemona em Otello , Alice em Falstaff , e Abigaille em Nabucco . Especializou-se nas óperas do compositor brasileiro Carlos Gomes; deste autor cantou Maria Tudor, Condor e Lo Schiavo. A partir de 2005 canta o repertório wagneriano, assumindo papéis protagonistas como Sieglinde em Die Walküre e Gutrune no Götterdämmerung, do ciclo do Anel dos Nibelungos com Aiden Lang (Inglaterra), Senta em Der Fliegende Holländer com Christopr Schliegensief (Alemanha) e Isolda de Tristão e Isolda em Campinas. Sua carreira internacional inclui importantes teatros como o grande Teatro Colón (Buenos Aires), Teatro Solìs (Montevideo), Teatro Argentino de La Plata em papeis como Tosca, Madama Butterfly, Chysothemis em Elektra, Turandot, Ariadne, Salome, Violanta (Korngold), Lady MacBeth (MacBeth, Verdi), entre tantos outros. Compromissos para 2023 incluem Aïda no La Teatro Argentina de La Plata, Senta (Der Fliegende Holländer) no Theatro Municipal de São Paulo e como diretora musical de Suor Angelica e Pagliacci da mesma companhia

LUCAS DAMASCENO | TENOR –  Natural de Juiz de Fora, Minas Gerais, Lucas Damasceno iniciou seus estudos musicais aos 6 anos de idade, no Centro Cultural Pró Música. Posteriormente, estudou no Conservatório de sua cidade natal. Participou de diversas edições do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, entre os anos 2000 a 2014. No exterior, em 2009, participou do Festival Eurochestries, em Charente-Maritime, França, e em Quebec, Canadá, em 2012. Concluiu o curso de bacharelado em Canto Lírico pela UFMG, sob orientação do Professor Mauro Chantal. Foi integrante do Ars Nova – Coral da UFMG, tendo conquistado junto com esse o prêmio na modalidade Coros Mistos no Festival Internacional de Música Cantonigrós, Espanha, em 2016; fez parte do coral Concentus Musicus, regido pela Maestrina Iara Fricke Matte. Como solista, nas Óperas Porgy and Bess, de George Gershwin em 2017, sob direção de Fernando Bicudo; La Traviata, Giuseppe Verdi em 2018 e 2019 sob direção de Jorge Takla. Em concertos da temporada de 2019, solou o Te deum de Bruckner; Missa da Coroação de Mozart; Requiem de Mozart, todas obras na fundação Clovis Salgado junto a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coro Lírico de Minas Gerais, sob regência do Maestro Sílvio Viegas. Solou a Nona Sinfonia de Beethoven Junto a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG; Atuou na Ópera inédita Sobre as Montanhas de Alexandre Pinheiro Neto em 2022. Atualmente, Mestrando em Canto Lírico na UFMG.

MICHEL DE SOUZA | BARÍTONO – É Mestre com distinção pela Royal Scottish Academy of Music and Drama e fez parte do programa Jette Parker na Royal Opera House Covent Garden (ROH) em Londres. Fez seu debut na ROH na temporada 2012/2013 como Shaunard em La Boheme na produção de John Copley sob regência de Sir Mark Elder e tem se apresentado ao lado de artistas como Jonas Kaufmann, Roberto Alagna, Bryn Terfel, Diana Damrau, Simon Keenlyside e com maestros como Simon Rattle, Antonio Pappano, Maurizio Benini, Donald Runnicles, Leonard Slatkin, Placido Domingo entre outros.

Em ópera Michel tem atuado em Le Nozze di Figaro (Conde Almaviva), A Flauta Mágica (Papageno), Don Giovanni (Don Giovanni), La Boheme (Marcello, Shaunard), War and Peace (Prince Andrei), Carmen (Escamillo), The Cunning Little Vixen (Forester), Hansel und Grätel (Peter), L’elisir d’amore (Belcore), Il signor Bruschino (Gauden-zio), Tosca (Angelloti), Contos de Hoffmann (Dr. Miracle), Ariadne auf Naxos (Harlequin e Musiklehrer), Sansão e Dalila (Sumo Sacerdote de Dagon). Tem se apresentado também em obras como Oratório de Natal, Magnificat, Missa em Si menor, Cantatas BWV 56, 82, 140 e 147 de Bach, Requiems de Mozart, Fauré, Duruflé, Brahms e Verdi, Vésperas de Monteverdi, Messias e Dixit Dominus de Haen-del, Carmina Burana de Orff, Belshazzar’s Feast de Walton, Five Mystical Songs e Serenade to Music de Vaughan Williams em concerto com a Orquestra Sinfonica da BBC Escocesa no Royal Albert Hall em Londres na série THE BBC PROMS. Recentemente fez uma série de apresentações com a Orchestre National de Lyon, detacando-se o Festival Berlioz em La-Côte-Saint-André onde interpretou Scene Heroique e a Nona sinfonia de Beethoven e também na abertura da temporada 2015-2016 no auditorio de Lyon. Participou do programa Emerging Artist da Scottish Opera na temporada 2010/2011 e fez parte do Ensemble de solistas do Grand Thèâtre de Genève 2014/2015. No Brasil, venceu em 2007 o 1º prêmio em música de câmara no concurso Maria Callas em São Paulo e estudou canto com Benito Maresca e Isabel Maresca. Graduou-se em órgão com nota máxima e louvor pela Escola de Música da UFRJ onde também estudou canto com Inacio de Nonno. Iniciou seus estudos musicais e carreira no Instituto dos Meninos Cantores de Petrópolis, sua cidade natal. Atualmente Michel reside em Luxemburgo. Compromissos recentes incluem Sonora em La Fanciulla del West, Rodrigo em Don Carlo e sua volta ao Covent Garden como Ping em Turandot.

LUDMILLA BAUERFELDT | SOPRANO – Detentora de vários prêmios nacionais e internacionais de canto, Ludmilla Bauerfeldt, formou-se na prestigiosa Academia do Teatro Alla Scala, onde protagonizou as produções Don Pasquale (Donizetti) e La Scala di Seta (Rossini). Vem desenvolvendo carreira como solista em concertos e festivais na Itália (Teatro Filarmonico), Suíça (OperaViva), Rússia (Svetlanov Hall, Musical Olympus) e Alemanha (Bad Kissingen, Dresdner Musikfestspiele, Stars and Rising Stars). Presença frequente nas principais casas de ópera no país, seus últimos trabalhos incluem “Kostanze”, em O rapto do Serralho (W.A. Mozart) no Teatro São Pedro (São Paulo) em 2023, a estreia brasileira de “Orphée”, de Phillip Glass no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a premiére mundial dos “Translieder” de Flô Menezes e a 8a. Sinfonia de G.Mahler, ambos junto à Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Compromissos para 2023 incluem concertos junto à Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz.

ESTEFANIA CAP | MEZZOSOPRANO – Estefania Maite Cap é integrante do Coro Estável do Teatro Argentino de La Plata, (Buenos Aires, Argentina). Estudou Canto Lírico no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón, no corpo docente do Conservatório Gilado Gilardi de La Plata e no Estúdio de Ópera do Teatro Argentino. Seus professores são a Maestra Alejandra Malvino, em canto e Maestra Esoin Marcela, no repertório. Também ter formação acadêmica em música de câmara e Oratório. Ganhou o Segundo Lugar no Concurso de Canto do La Scala de San Telmo, Buenos Aires 2015; Menção Especial do III Concurso de Canto Lumen Artis na Cidade Bell- La Plata; Interpretação de música de câmara canto-piano (2016); Segundo Lugar em IV Concurso Nacional de Canto Lírico “Enrique R. Francovigh” (2017), Rosário, Santa Fé. Em 2019 foi semifinalista do 1º Concurso de Canto Lírico em Mendoza, no 17º Concurso Brasileiro de Canto, Maria Callas em São Paulo e finalista do concurso “Dr. Alejandro Cordero”, do Teatro Colón, viajando para os Estados Unidos para uma série de concertos. Foi solista em óperas para a Juventus Lyrica, em títulos como Carmen de Bizet, como Carmen e Mercedes e Cavalleria Rusticana de Mascagni, como Lola e outras produções em língua espanhola de ópera infantil, no Teatro Argentino de La Plata e na Ópera Estúdio da mesma casa, em títulos como Cosi FanTutte de Mozart,Lucia di Lammermoor, de Donizetti, Le cámbiale di Matrimonio e L’occasione fa il ladro,de Rossini. Participou como solista em produções de ciclos de música clássica no Festival Konex, em Buenos Aires, Argentina. Em 2022, esteve em produções de ópera de câmara do Teatro Colón, como “Viva la Mamma”, de Donizetti, e “Gianni Schichi”, de Puccini.

MELINA PEIXOTO | SOPRANO – A soprano belo-horizontina Melina Peixoto é Doutoranda e Mestre em Performance Musical e Bacharel em Canto Lírico pela UFMG, sendo orientada pelo Professor Mauro Chantal. Estreou como solista sob a regência do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca, aos 16 anos. Semifinalista do 8º Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão, atuou como solista em Réquiem e A Flauta Mágica, de W. A. Mozart, La Bohème, de G. Puccini, sob regência do maestro Silvio Viegas e A Menina das Nuvens de H. Villa-Lobos. Ministrou Canto Lírico na UFSJ, UFMG e UEMG. Membro efetivo do Coral Lírico de Minas Gerais, atuou como solista junto a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais em 2014 na Turnê Barroca e 2015, em Fantasia Coral de L. van Beethoven, sob regência de Fábio Mechetti e em 2016, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.  Foi vencedora do VI Jovens Solistas da OSMG, pelo qual se apresentou sob regência do maestro Roberto Tibiriçá, em 2018. Em 2019, foi Serpina em La Serva Padrona, de Pergolesi, no Palácio das Artes e Teatro Usiminas, com a Orquestra de Câmara do Vale do Aço e, recentemente, com a Orquestra de Betim. Em 2020, realizou apresentações virtuais como solista pela Fundação Clóvis Salgado e Orquestra Sesiminas Musicoop e, em dezembro de 2021, foi Marília, na ópera Viramundo, Viraflor, de Antônio Celso Ribeiro, estreada no Palácio das Artes, sob regência do maestro Gabriel Rhein-Schirato.

ELISETH GOMES | SOPRANO – Bacharel em canto pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UFMG), atualmente é uma das mais renomadas cantoras líricas do Brasil. Já no início de sua carreira cantou a Ópera Porgy and Bess, do compositor George Gershwin, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Nacional de Brasília. Sua estreia internacional foi na Itália. Já se apresentou em outros países da Europa, como Portugal, Espanha, Suíça e em alguns países da América, como Chile e Uruguai. No seu repertório operístico constam os seguintes personagens: Aída, da Ópera Aída; Liù, da Ópera Turandot; Violetta, da Ópera La Traviata; entre outros. Atualmente é preparadora vocal e corista do Coral Concentus Musicum da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

ANDRÉ FERNANDO | BAIXO -Natural de Belo Horizonte, André Fernando é bacharel em canto pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Iniciou sua formação aos oito anos, como menino cantor, no coral Dom Silvério de Sete Lagoas. Estudou com os renomados professores Amin Feres, Isabel Maresca, Marisa Simões, Neyde Thomas, Rio Novello (Itália/Brasil), Ângelo Fernandes, Sávio Sperandio e Raminta Lampsatis (Lituânia/Alemanha). Em 2004 ingressou como cantor no Coral Lírico de Minas Gerais onde é membro efetivo. Foi vencedor do Jovem Músico BDMG e do Segunda Musical. Atuou como solista nas obras: Missa da Coroação, Grande Missa em Dó menor e Réquiem (W. A. Mozart); Missa Santa Cecília (C. Gounod), Missa em Sol maior (Franz Schubert), em Cantatas e no Oratório de Natal (Johann S. Bach). Interpretou Tytie, na ópera “La descente d’Orphée aux enfers” (Marc-Antoine Charpentier) montada pela primeira vez na América Latina, dirigida pelo renomado cravista Nicolau de Figueiredo; Raimondo (Lucia di Lammermoor); Norton, (La Cambiale di Matrimonio; Don Marco Bomba (Le Cantatrici Villane); Sciarrone (Tosca); Pritschitsch (A Viúva Alegre); Yamadori (Madame Butterfly); Servo de Hipólito (na estréia internacional da ópera Fedra e Hipólito); Conde Ceprano (Rigoletto); Uberto, (La Serva Padrona). Desde 2016 é membro solista da Cia Mineira de Ópera onde interpretou, dentre outros, Norton (La Cambiale di Matrimônio); Tracollo (Livietta e Tracollo) e Devin (Le Devin du village). Em 2021 participou da estreia do Drama musical “Pitágoras de Samos” do compositor mineiro Andersen Viana, onde interpretou o personagem Cylon. E, em 2022, a Cantata BWV 211, mais conhecida como “Cantata do Café”.

EDUARDO SANT´ANNA | BARÍTONO – O barítono Eduardo Sant Anna é Professor, Musicólogo, Regente, Líder Cristão e Multi-Instrumentista. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, iniciou sua formação musical aos 14 anos de idade na Escola de Música Villa-Lobos. Mudou-se para Belo Horizonte -MG onde estreou como Solista de Ópera em 1999, interpretando Zuniga, da Ópera Carmen, de Bizet, sob direção cênica de Bibi Ferreira. Naquele mesmo ano, participou de Cursos de Aperfeiçoamento em Ópera com o Maestro Silvio Viegas, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); um trabalho que culminou com a montagem das Óperas Cosi fan tutte (Guglielmo) e as Bodas de Fígaro (Conde Almaviva), ambas de W. A. Mozart, em 1999 e 2000. Graduado em Canto Lírico pela Escola de Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) sob a orientação do Contratenor Sérgio Anders, teve sua última atuação como solista durante as Comemorações dos 45 anos do Grande Teatro do Palácio das Artes, com a obra de Carl Orff: Carmina Burana e a Ópera O Guarani, de Carlos Gomes onde interpretou o personagem Gonzales e nos 47 anos da Universidade Federal de Mato Grosso, onde novamente deu vida e voz ao Carmina Burana, de Carl Orff, sob regência da maestrina Dorit Kolling. Membro vitalício da Internacional Writers and Artists Association (IWA) desde 2005, onde foi condecorado com os Prêmios: The Best Performing Artist of Brazil 2013; Comendador Humanitário da Paz e Honra ao Mérito pela Academia Nacional e Internacional de Ciências, Artes e Letras (ANICAL). Sant Anna é Vencedor do Jovem Solista 2018, com o Prólogo da Ópera IL Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo; evento promovido pela Orquestra Sinfônica da ESMU-UEMG e é Autor do Trabalho Monográfico Investigando o fracasso da estreia da Ópera La Traviata, de Giuseppe Verdi e da Música eletrônica intitulada De Lagoa Santa a BH: MG 10, sendo este último título sob orientação da Prof. Me Aline Nunes Carneiro.

TEREZA CANÇADO | MEZZOSOPRANO – Estudou com Amim Feres e Vânia Soares. É integrante do Coral Lírico de Minas Gerais desde 1991, onde realizou os seguintes trabalhos em sua carreira profissional: Alexander Nevsky – S. Prokofieff; Te Deum – Anton Bruckner; Magnificat – Aleluia de Villa Lobos; Magnificat – Bach; Magnificat – John Rutter. Como solista assumiu os seguintes papeis: Flora (La Traviata); Lola (Cavalleria Rusticana); Meg (Falstaff); Zelatrice (Suor Angélica); Giovanna (Maria Tudor); Leonora  (Fidelio); Carmen (Carmen) Bertha (O Barbeiro de Sevilha). Como atriz, realizou os seguintes trabalhos: Romão e Julinha, Oscar Von Pfuhl, direção de Pedro Paulo Cava; O despertar da primavera, F. Wedekind, direção de Fernando Linares e Palavra Possuída – Elizabeth Fleury.

MÁRCIO BOCCA |TENOR – Natural de São João del Rei, onde iniciou seus estudos no Conservatório Estadual de Música Pe. José Maria Xavier. Bacharel em Música com habilitação em Canto Lírico pela UFMG e cursou parcialmente a Licenciatura em Música/Canto na UFSJ.  Atua como professor de Canto, Técnica Vocal, Canto Coral, Musicalização e Teoria Musical. Como cantor, estudou sob a supervisão de professores como Mauro Chantal, Denise Tavares, Helenis Guimarães, e participou de diversos festivais e masterclasses, dentre eles com Veruschka Mainhard, Ricardo Tuttmann, Eiko Senda, Denise de Freitas e Raminta Lampsatis(Alemanha). Participou da gravação do CD “CONCEIÇÃO E ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA” (2002), enquanto corista do Ars Nova, sob direção e regência de Carlos Alberto Pinto Fonseca. Atuou como solista no concerto de lançamento do livro no projeto “RESGATE DA OBRA DE FERNAND JOUTEUX em Tiradentes – TANTUM ERGO SACRAMENTUM – volume 1 (2017), de Willer Silveira e Henrique Rohrmann. Atuou como solista em diversas produções como Missa Sancti Nicolai de Haydn, Fantasía coral de Vaughan Williams, Requiem de Frans Jozef Krafft, Requiem de Mozart, Fantasia Coral de Beethoven.  É master em Programação Neurolinguística com ênfase em processos educacionais, sendo autor da pesquisa em Educação Musical “Habilidades de excelência para solfejo: um estudo do processo de aprendizagem de leitura musical”. É membro do coro Madrigale, sob regência de Arnon Sávio, músico-cantor efetivo do Coral Lírico de Minas Gerais, tendo participado de vários concertos e óperas como corista.

FILIPE SANTOS | BARÍTONO – Licenciado em Música com ênfase em canto pela Universidade Federal de Ouro Preto e mestrando em interpretação pela Universidade de Évora (Portugal). Integra o Coral Lírico de Minas Gerais, além de possuir vasta experiência em festivais de canto pelo Brasil como Curso de Verão de Brasília, Academia de Canto em Trancoso, Festival Coral de Campos do Jordão, dentre outros. Tem em seu currículo prêmios como Jovem Músico BDMG 2015, Projeto Segunda Musical 2018 e 2019, e foi bolsista pela Chorakademie Lübeck na Eslováquia e Polônia 2019. Atuou como Gianni Schicchi (Puccini) na ópera homônima em 2015 no Teatro da Escola de Música de Brasília, também como Públio da Ópera La Clemenza Di Tito de Mozart na UFMG em 2019, e Sprecher na ópera A Flauta Mágica, também de Mozart, em 2021 no Coletivo das Artes (ES) através do Concurso Internacional de Canto Linus Lerner. Em Dezembro de 2022 teve participação na produção “Viramundo: Uma Ópera Contemporânea”, apresentada no Palácio das Artes.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-dia e Sinfônica em Concerto –, Concertos nos Parques, Concertos Comentados, Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular.  Ligia Amadio é a sua atual regente titular.

CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto coral, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização das séries Concertos da Liberdade – Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto –, Coral Lírico na Cidade e Noites Líricas, além de integrar as temporadas de óperas da FCS. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka.  Hernán Sánchez é o atual regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais.

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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