A Fundação Clóvis Salgado (FCS) apresenta, por meio do Cine Humberto Mauro, uma parceria inédita com o Cineclube da Escola de Design da UEMG. São as sessões da Mostra Cineclube Acessível, que acontecerão na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, que pertence ao Circuito Cultural da Liberdade.
As sessões acontecem todas as quartas-feiras do mês de novembro, a partir do dia 9/11, seguindo nos dias 16/11, 23/11 e 30/11, sempre das 17h30 às 19h. A mostra tem curadoria e mediação de Sara Paoliello, todas as sessões são gratuitas, contam com recursos de acessibilidade, e são seguidas de um bate-papo com convidado e público.
A curadoria apresenta quatro produções audiovisuais nacionais e independentes que abordam questões como corporeidade, invisibilidade e a pluralidade narrativa e sensível de grupos minorizados. Ao questionar o entendimento sobre acessibilidade no cinema, a mostra tem como objetivo discutir as reivindicações e as barreiras físicas e sensoriais que ainda limitam o acesso das pessoas com deficiência ao consumo e produção de atividades culturais e artísticas no país.
A primeira sessão terá início com o filme O que pode um corpo (2020), de Victor Di Marco e Márcio Picoli. A mostra contará ainda com filmes como Seremos Ouvidas (2020), de Larissa Nepumoceno, A mulher que eu era (2018), de Karen Suzane, e Profanação (2018), de Estela Laponni (2018).
Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Cineclube Acessível, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da Cemig, ArcellorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.
PROGRAMAÇÃO
09/11 (quarta-feira) |17h30
O Que Pode um Corpo? (Victor Di Marco e Márcio Picoli, Brasil, 2020) | 14min | 12 anos
Comentários: Raíce Guimarães de Oliveira
Mediação: Sara Paoliello
Sinopse: Um bebê nasce, mas não chora. Um corpo grita e não é ouvido. As tintas que escorrem em um futuro prometido, não chegam em uma pessoa com deficiência. Victor faz de si a própria tela em um universo de pintores ausentes.
16/11 (quarta-feira) |17h30
Seremos Ouvidas (Larissa Nepomuceno, Brasil, 2019) | 13min | Livre
Comentários: Mariana Silva e Sophia Mendonça
Sinopse: Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela, Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.
23/11 (quarta-feira) |17h30
17h30 A Mulher que eu era (Karen Suzane, Brasil, 2019) | 13min | 14 anos
Comentários: Raíce Guimarães de Oliveira
Mediação: Sara Paoliello
Sinopse: Cacau encara as lembranças de seu casamento de forma onírica e simbólica.
30/11 (quarta-feira) |17h30
ProfanAÇÃO (Estela Lapponi, Brasil, 2019) | 25min | 12 anos
Comentários: Raíce Guimarães de Oliveira
Mediação: Sara Paoliello
Sinopse: ProfanAÇÃO trata justamente de corpos de pessoas com deficiência. E as perguntas são questões enviadas por pessoas sem deficiência: curiosidades decorrentes do contato com uma realidade diferente, mas que causam desconforto ao serem colocadas na presença dessas mesmas pessoas a quem se dirigem.
Informações para o público
(31) 3236-7400