De acordo com dados do Ministério da Cultura, a APPA alcançou o 3º lugar no estado em volume de recursos captados via Lei Rouanet em 2024
A Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA se consolidou como uma das principais instituições culturais de Minas Gerais e do Brasil ao alcançar a terceira colocação no estado em volume de recursos captados por meio da Lei em 2024. O dado consta no relatório de abril de 2025 do Ministério da Cultura (MinC), com base no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SALIC).
De acordo com o levantamento, a APPA captou, até 25 de março de 2025, mais de R$ 20 milhões em recursos incentivados, ficando atrás apenas do Instituto Inhotim e da Casa Fiat de Cultura. Esse resultado expressivo reafirma o papel estratégico da associação na mobilização de recursos para projetos culturais relevantes, de impacto social e com forte conexão com as comunidades.
O relatório também evidencia a força de Minas Gerais no panorama cultural brasileiro. O estado aparece como o terceiro maior em volume de captação por proponente (11,7%), atrás apenas de São Paulo (39%) e do Rio de Janeiro (18,7%). Esses números refletem um movimento de descentralização dos investimentos culturais e reafirmam o potencial da cultura mineira como vetor de desenvolvimento e identidade.
COMPROMISSO COM A CULTURA E O ACESSO
Os resultados alcançados pela APPA são fruto de uma gestão pautada pela excelência, responsabilidade institucional e compromisso com a democratização do acesso aos mecanismos de fomento. Com mais de 30 anos de atuação, a associação investe continuamente em projetos que valorizam a diversidade, promovem a preservação do patrimônio e estimulam a criação artística em suas múltiplas expressões.
A atuação da APPA está alinhada com os princípios da Lei Rouanet, que tem como objetivos fundamentais garantir os direitos culturais da população, promover a regionalização da produção artística, proteger e difundir as manifestações culturais brasileiras, além de preservar o patrimônio histórico e cultural do país.
Maiores proponentes de Minas Gerais
Segundo dados do SALIC, atualizados em 25 de março de 2025, os cinco maiores proponentes de Minas Gerais em volume de recursos captados pela Lei Rouanet no ano de 2024 foram o Instituto Inhotim, com R$ 31.369.625,99; a Casa Fiat de Cultura, com R$ 22.768.139,05; a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes – APPA, com R$ 20.143.837,60; o Instituto Vale, com R$ 16.000.000,00; e o Instituto Ouro Preto, com R$ 14.969.000,00.
Distribuição por área cultural no Brasil
No que se refere à distribuição nacional por área cultural de 2024, os dados do SALIC de 29 de março de 2025 indicam que a música liderou a captação, com 25,4% do total, seguida de perto pelas artes cênicas, com 24,7%. As artes visuais representaram 14,9% da captação, enquanto museu e memória responderam por 13,1%. O patrimônio cultural teve 7,8%, as humanidades, 7,9%, e o audiovisual, 6,2%.
Nacionalização do fomento cultural
O Ministério da Cultura tem adotado medidas para promover o equilíbrio regional na distribuição de recursos e ampliar o alcance da Lei Rouanet em todo o território nacional. A APPA é parte essencial desse esforço, atuando como ponte entre o setor cultural, empresas incentivadoras e a sociedade,
A captação de recursos pela Lei Rouanet não só garante a realização de projetos artísticos, mas também movimenta a economia local, gera empregos diretos e indiretos e fortalece a identidade cultural dos territórios onde atua. A trajetória da APPA é um exemplo de como a cultura, aliada à gestão eficiente, pode ser uma poderosa ferramenta de transformação social e econômica.
