CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES LEVA ESPETÁCULOS CONSAGRADOS PELO PÚBLICO PARA NOVA LIMA

“Poderia ser rosa” e “(in)tensões” serão apresentadas no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima. Entrada é gratuita


Cia. de Dança Palácio das Artes em Nova Lima

Data: 27 de abril   

Horário: 20hs

Local: Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima

Entrada gratuita

Classificação indicativa: 14 anos 

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


Espetáculo “Poderia ser Rosa”. (Crédito: Paulo Lacerda)

Celebrado em dezembro de 2023, o Protocolo de Intenções assinado em conjunto pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) e pela Prefeitura de Nova Lima segue fomentando o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais no município. Após dois concertos de sucesso do Coral Lírico de Minas Gerais no último mês de fevereiro, chegou a vez da Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA) se apresentar no Teatro Municipal Manoel Franzen de Lima, no Centro do Município.

No sábado (27/4), às 20h, a companhia irá encenar “Poderia ser rosa” e “(in)tensões”, espetáculos reconhecidos pelo público de Belo Horizonte e de outras cidades, em Minas e no Brasil, onde os bailarinos já mostraram as duas obras. Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos na bilheteria do teatro uma hora antes da apresentação.     

O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam ”Cia. de Dança Palácio das Artes em Nova Lima”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. Governo Federal – Brasil. União e Reconstrução.

Provocado pelo alarmante número de mulheres assassinadas na região do Anel Rodoviário de Belo Horizonte no final da década de 1990, o espetáculo “Poderia ser Rosa” estreou em 2001. Na época, o diretor e coreógrafo Henrique Rodovalho foi convidado para criar a coreografia. Mais de vinte anos depois, a violência contra as mulheres segue sendo um tema cada dia mais urgente na sociedade brasileira.

De acordo com Rodovalho, “o conceito final se deu no sentido de tratar questões psicológicas e procedimentos desse assassino em série que estava matando mulheres, a partir de personagens que foram desenvolvidos e também de movimentos/gestos coreografados. Foram captados vários depoimentos de mulheres sobre o assunto e esse material foi utilizado na linha narrativa do espetáculo. Quando houve a proposta de resgatar a obra, uma grande questão foi apresentada: como trazer esse triste assunto novamente, mas dialogando, de alguma forma, com o que acontece hoje? Este foi o principal desafio para manter a encenação atual”, afirma.

Já a segunda parte da apresentação da companhia em Nova Lima ficará por conta de “(in)tensões”, composta por movimentos corporais enunciados por um jogo de palavras. A montagem foi concebida coletivamente a partir de experimentos e reflexões com recortes de cenas das produções em que o elenco masculino era protagonista. A partir dessa dinâmica, foram propostas algumas provocações aos bailarinos, entre as quais: “Como você vivencia um conflito?”, “Quais são os pontos seguros em que você se apoia?” e “Quais são os pontos frágeis?”. Diante desses questionamentos, os artistas criaram uma situação de jogo dimensionando corpo, espaço, movimento e ações internas que relacionam tempo e percepção de si mesmos.

Espetáculo “Poderia ser Rosa”. (Crédito: Paulo Lacerda)

Segundo a diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, Sônia Pedroso, o espetáculo em Nova Lima será mais uma oportunidade para que a companhia leve ao público seu papel social e sua liberdade criativa. As duas obras foram apresentadas em 2023, tanto em Belo Horizonte quanto em São Paulo, com ótima recepção do público. Desde então, os bailarinos do corpo artístico vêm sendo convidados para novas encenações em diversas partes do país.  

“Estamos falando de duas coreografias diferentes com olhares muito particulares sobre a arte e a dança. ‘Poderia ser Rosa’ traz ao debate o combate à violência contra as mulheres, um tema extremamente atual e de profunda relevância em nossa sociedade. ‘(in)tensões’, por outro lado, é resultado da construção coletiva dos bailarinos, alternando movimentos ensaiados com ações de improvisação, o que estimula ainda mais a interação dos artistas com os espectadores”, conclui. 

CIA DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – Reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil, é uma das referências na história da dança em Minas Gerais. Foi o primeiro grupo a ser institucionalizado, durante o governo de Israel Pinheiro, em 1971, com a incorporação dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite – que profissionalizou e projetou a Companhia nacionalmente. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros. A Companhia tem a pesquisa, a investigação, a diversidade de intérpretes, a cocriação dos bailarinos e a transdisciplinaridade como pilares de sua produção artística. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas, caracterizando-se pelo diálogo entre a tradição e a inovação.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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