CINE HUMBERTO MAURO PROMOVE SESSÃO DE LANÇAMENTO DE DOCUMENTÁRIO SOBRE LENITA PERROY

Além do filme, será exibido “Olho de Vidro”, um curta dirigido por Lenita, em uma rara cópia em 35mm; após a sessão, haverá um debate com o diretor do filme, Dácio Pinheiro


Lançamento do documentário “Lenita”

Data: 9 de abril (terça-feira)

Horário: 19h30

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação Indicativa: 12 anos

Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes de cada sessão, na bilheteria do cinema

Informações para o público: (31) 3236-7400


Documentário Lenita. (Créditos: Dácio Pinheiro)

O Cine Humberto Mauro irá promover uma noite de celebração e reflexão sobre a vida e legado de Lenita Perroy, pioneira na fotografia de moda na década de 1960 e uma das poucas diretoras do cinema brasileiro dos anos 1970. No dia 9 de abril, o público terá a oportunidade de participar do lançamento do documentário “Lenita” em Belo Horizonte. O evento, que possui entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da sessão, na bilheteria do cinema, começará às 19h30, com a exibição do documentário “Lenita” e do curta “Olho de Vidro”, de 1970, dirigido pela própria fotógrafa, em uma rara cópia em 35mm. Em seguida, haverá um debate com o diretor do filme, Dácio Pinheiro, mediado pela pesquisadora e cineasta Mariana Mól, no qual serão discutidos os temas abordados no documentário e a importância do legado da artista para o cenário cultural brasileiro.

O documentário, que estreou na 47ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, é uma coprodução de Brasil e Alemanha e promete revelar os mistérios e encantos por trás da vida de Lenita Perroy. Uma mulher à frente de seu tempo, Lenita deixou uma marca no mundo da arte, da moda e do cinema, com sua coleção esquecida de fotografias de moda e seus filmes icônicos, incluindo o raro “Mestiça, a Escrava Indomável”, estrelado por Sônia Braga, e “Noiva da Noite”, com Rossana Ghessa. A artista também fez a direção de arte de clássicos nacionais como “A Super Fêmea”, estrelado por Vera Fischer, e a versão para o cinema de “Beto Rockfeller”, com o ator Luis Gustavo.

O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o lançamento do documentário “Lenita”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. Governo Federal – Brasil. União e Reconstrução.

Documentário Lenita. (Créditos: Dácio Pinheiro)

O pioneirismo de Lenita Perroy – Com Jun Miki, Lenita aprendeu técnicas de fotojornalismo e se tornou a primeira fotógrafa brasileira a expor no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Junto ao seu marido, Olivier Perroy, ela passou dois anos no Japão. Na época, os dois eram correspondentes de revistas como Manchete e Realidade, consolidando-se como fotógrafos profissionais. De volta a São Paulo, o casal dedicou-se à produção de ensaios de moda, propagandas e capas de discos icônicos, como o álbum “Tropicália”, cujas imagens foram capturadas na intimidade de sua própria residência e fotografadas por Olivier. Lenita também deixou sua marca ao fotografar a capa do famoso disco psicodélico do cantor Ronnie Von (1968), assim como álbuns de Zimbo Trio, Célia e Eduardo Araújo.

No entanto, após se separar de Olivier, Lenita seguiu um novo rumo, abandonando a carreira artística para se dedicar integralmente a uma paixão da infância: a criação de cavalos árabes. Tornou-se uma das pioneiras no Brasil e foi responsável pela importação de um dos mais ilustres reprodutores da raça, Ali Jamaal. Seu haras em Sorocaba virou um ponto de referência e chegou a receber a visita de renomados criadores e personalidades, como Charlie Watts, baterista do Rolling Stones, e o ator Patrick Swayze. O documentário “Lenita” é enriquecido pelos depoimentos de uma ampla gama de personalidades, incluindo seu ex-marido Olivier Perroy, Ronnie Von, Vera Fischer, Antonio Pitanga e muitos outros, oferecendo um retrato íntimo e abrangente da vida e obra dessa figura singular da cultura brasileira.

Documentário Lenita. (Créditos: Dácio Pinheiro)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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