CINE HUMBERTO MAURO EXIBE “RED: CRESCER É UMA FERA” EM SESSÃO COM RECURSOS DE ACESSIBILIDADE

Projeto “Cineclube Acessível” promove exibições dubladas com audiodescrição, comentários com intérprete de Libras e outros recursos; sessão de março integra as celebrações do mês das mulheres no Palácio das Artes


Cineclube Acessível – “Red: Crescer é uma Fera”

Data: 20/3 (quarta-feira)

Horário: 19h30

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da sessão, na bilheteria do cinema

Informações para o público: (31) 3236-7400


Red – Crescer é uma Fera. (Crédito: Domee Shi)

O Cine Humberto Mauro apresenta, no dia 20/3 (quarta-feira), às 19h30, mais uma edição do projeto “Cineclube Acessível”, exibindo “Red: Crescer é uma Fera”, de 2022, dirigido por Domee Shi, que aborda de maneira lúdica e sensível o processo de entrada na adolescência. Para acolher todos os públicos – inclusive pessoas neurodiversas –, a sessão será dublada, com legendas em português, portas abertas, adequação de luz e do volume sonoro. O filme, indicado ao Oscar na categoria “Melhor Filme de Animação”, será comentado pela professora Virgínia Andrade, especialista em educação inclusiva, e os comentários terão intérprete de Libras. A classificação indicativa é livre e a entrada é gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da sessão, na bilheteria do cinema. A exibição acontece em diálogo com a mostra “Clássicas: Mulheres na Direção”, em cartaz no Cine Humberto Mauro até 27 de março, que visa destacar, enaltecer e analisar a significativa contribuição feminina para a criação cinematográfica. 

O Cine Humberto Mauro reconhece o papel dos recursos de acessibilidade como meios múltiplos, necessários e urgentes para que as pessoas com deficiência possam ter acesso e usufruir da experiência cinematográfica. No entanto, não se limitam apenas às pessoas com deficiência: os recursos de acessibilidade podem trazer novos elementos estéticos e narrativos para as obras, e a disponibilidade de audiodescrição, sessão com portas abertas e intérprete de Libras, por exemplo, amplia a compreensão e a fruição das obras cinematográficas por um público amplo, como idosos, pessoas com baixo nível de escolaridade, entre outros. A fim de atender à diversidade do público, a programação do ”Cineclube Acessível” engloba uma ampla gama de gêneros cinematográficos, faixas etárias e formatos. Além de contribuir para a ampliação do acesso aos filmes por um público diversificado, as sessões mensais promovem um diálogo crítico e informativo sobre a acessibilidade na sétima arte.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Cineclube Acessível – Red: Crescer é uma Fera”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

“Red: Crescer é uma Fera” é um filme que mergulha profundamente na experiência da adolescência, transformando-a em uma jornada de autodescoberta e aceitação. A história segue a protagonista Mei Lee, de 13 anos, enquanto ela enfrenta os desafios únicos dessa fase da vida. Mei se transforma em um panda vermelho gigante sempre que fica muito agitada ou estressada, e a metáfora da transformação representa os altos e baixos emocionais que acompanham a puberdade. O filme trata com sensibilidade as inseguranças da personagem principal, que se debate entre sua identidade anterior e a nova personalidade que emerge durante esse período de transição. Ao destacar as mudanças constantes em seus interesses, relacionamentos e corpo, “Red: Crescer é uma Fera” não apenas oferece uma dimensão simbólica poderosa, mas também ressalta poeticamente como os desafios da adolescência podem amplificar as inseguranças de qualquer um, resultando em uma narrativa cativante e visualmente marcante.

Red – Crescer é uma Fera. (Crédito: Domee Shi)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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