NO MÊS DAS MULHERES, SESSÃO DA MEIA-NOITE EXIBE “GAROTA INFERNAL”

Exibição do filme será na madrugada de sexta (15/3) para sábado (16/3); ingressos são gratuitos e devem ser retirados antecipadamente na internet


Sessão da Meia-Noite – “Garota Infernal”

Data: 16/3 (de sexta para sábado) 

Horário: 0h

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: 16 anos

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


Garota Infernal. (Crédito: Karyn Kusama)

Criado em agosto de 2023, o projeto “Sessão da Meia-Noite” tem levado centenas de pessoas ao Cine Humberto Mauro. Uma vez por mês, é realizada a exibição gratuita de um filme em uma madrugada de sexta para sábado. A iniciativa agradou ao público, e as sessões vêm sendo feitas com lotação do espaço. Para março, o filme escolhido foi “Garota Infernal” (Jennifer’s Body, 2009), da diretora independente Karyn Kusama, com roteiro escrito pela vencedora do Oscar Diablo Cody.

A obra está incluída na mostra “Clássicas: Mulheres na Direção”, que fica em cartaz até 27 de março, exibindo desde produções hollywoodianas até exemplares do cinema de Minas Gerais. Toda a programação é gratuita. Os ingressos para assistir ao filme “Garota Infernal” poderão ser retirados exclusivamente na plataforma Eventim, a partir do meio-dia de quinta-feira, 14 de março. A classificação indicativa é 16 anos.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Sessão da Meia-Noite – ‘Garota Infernal’”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

Subvertendo o horror – A Sessão da Meia-Noite busca exibir filmes provocadores e instigantes – obras que, por exemplo, marcaram movimentos de contracultura ou iluminaram cantos marginais do cinema. Vitor Miranda, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, explica que “Garota Infernal”, que será exibido em março, é reconhecido por sua abordagem única, que combina elementos de humor ácido e críticas sociais.

Nos últimos anos, a protagonista Jennifer, interpretada por Megan Fox, se tornou um ícone da geração Z e virou tema de milhares de postagens e vídeos nas redes sociais. “Garota Infernal” é interpretado como uma sátira dos filmes de terror tradicionais e da sexualização das mulheres no cinema. No período de lançamento, a obra recebeu críticas mistas, mas, hoje em dia, muitos a consideram um clássico cult de terror feminista.

Garota Infernal. (Crédito: Karyn Kusama)

“É um filme que subverteu as expectativas quando foi lançado. Na época, Megan Fox era um dos principais nomes do cinema mainstream, porque ela tinha estrelado ‘Transformers’, que fazia uma objetificação muito grande do corpo dela. Já ‘Garota Infernal’ subverte totalmente o que as pessoas estavam esperando ver de um filme da Megan Fox. É um filme com teor feminista e um exemplar super interessante de comédia de terror adolescente pelo ponto de vista da mulher”, conta Vitor Miranda.

Sinopse 

Devil’s Kettle é uma pequena cidade dos Estados Unidos, onde vivem Jennifer (Megan Fox) e Needy (Amanda Seyfried). As duas são amigas desde a infância e estão sempre juntas. Um dia, Jennifer chama Needy para ir a um bar local, onde tocará uma nova banda de rock. Só que, durante o show, um grande incêndio faz com que vários dos presentes percam suas vidas. As amigas conseguem escapar, assim como os músicos. Ainda em estado de choque, Jennifer recebe o convite do vocalista para que conheça a van da banda. Apesar dos avisos de Needy, ela aceita o convite. A partir de então, Jennifer passa a agir de forma estranha. Consciente de que é objeto de desejo dos garotos da escola, ela passa a atraí-los para depois devorá-los, literalmente.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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