CINE HUMBERTO MAURO APRESENTA SESSÃO DE “A HORA DA ESTRELA”, ADAPTAÇÃO DO CLÁSSICO DE CLARICE LISPECTOR

Projeto “Cinema e Psicanálise” promove reflexões sobre a relação entre a sétima arte e a teoria psicanalítica; sessão de março integra as celebrações do mês das mulheres no Palácio das Artes


Cinema e Psicanálise – “A Hora da Estrela”

Data: 8 de março (sexta-feira)

Horário: 19h30

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: 12 anos

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7400


A Hora da Estrela. (Crédito: Suzana Amaral)

A história da ilustre personagem Macabéa ganhará a tela do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes,na primeira sessão de 2024 do programa Cinema e Psicanálise. O público poderá acompanhar a exibição do filme “A Hora da Estrela”, de 1985, dirigido por Suzana Amaral e inspirado no livro homônimo escrito por Clarice Lispector, considerado um clássico da literatura brasileira. A obra será exibida no dia 8 de março (sexta-feira), a partir das 19h30, com entrada gratuita e retirada de ingressos a partir de 1 hora antes da sessão, na bilheteria do cinema.A exibição, que acontece em diálogo com a mostra “Clássicas: Mulheres na Direção”em cartaz no Cine Humberto Mauro até o dia 27 de março, será comentada por Heloísa Bedê, psicanalista e doutoranda em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“A Hora da Estrela” é um dos clássicos do cinema nacional, reconhecido pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Selecionado pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1986, o filme conquistou diversos prêmios – entre eles, o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim de 1986, concedido a Marcélia Cartaxo, que interpreta Macabéa. A diretora Suzana Amaral também recebeu reconhecimento, sendo indicada ao Urso de Ouro, o prêmio principal do Festival. O filme também levou o mais importante prêmio no Festival de Havana (Cuba) do mesmo ano.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Cinema e Psicanálise – ‘A Hora da Estrela’”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

A exibição do filme é fruto da já fecunda parceria entre o Cine Humberto Mauro e a Seção Minas Gerais da Escola Brasileira de Psicanálise (EBP/MG), que promove exibições mensais da mostra na sala de cinema do Palácio das Artes. Os filmes selecionados nos convidam a refletir sobre como os corpos são influenciados pelos discursos, além de explorar os conflitos enfrentados por sujeitos neuróticos diante de seus fantasmas, formas de gozo, sintomas, inibições e angústias. A mostra “Clássicas: Mulheres na Direção” está integrada às comemorações do Dia Internacional da Mulher e reafirma o compromisso da Fundação Clóvis Salgado de destacar, enaltecer e analisar a contribuição feminina para a criação cinematográfica.

Sinopse

Macabéa (Marcélia Cartaxo) é uma imigrante nordestina, que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico (José Dumont), um operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória (Tamara Taxman), colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante (Fernanda Montenegro).

A Hora da Estrela. (Crédito: Suzana Amaral)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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