AMADURECIMENTO, PERDA E QUESTÕES UNIVERSAIS GANHAM DESTAQUE EM ESPETÁCULO DE FORMATURA DA ESCOLA DE TEATRO DO CEFART

O que fica de nós mesmos foi escrito pelos autores Alejandro Ricaño e Sara Pinet, e traduzido para o português por Eduardo Moreira, que também assina a direção da peça ao lado de Leonardo Rocha.


ESPETÁCULO DE FORMATURA DA TURMA DA MANHÃ DA ESCOLA DE TEATRO DO CEFART | O QUE FICA DE NÓS MESMOS

Datas: 7/12 (quinta-feira) a 10/12 (domingo) e 14/12 (quinta-feira) a 17/12 (domingo)

Horário: 19h

Local: Teatro João Ceschiatti – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação Indicativa: 14 anos

ENTRADA GRATUITA, COM RETIRADA DE INGRESSOS A PARTIR DE 1 HORA ANTES DO ESPETÁCULO, NA BILHETERIA DO PALÁCIO DAS ARTES

Informações para o público: (31) 3236-7400


“O que fica de nós mesmos.” (Crédito: Fabrício Martins)

Uma menina que acabou de perder os pais decide romper todo e qualquer vínculo, abandonando assim seu cachorro, apenas para depois partir em uma busca para reencontrá-lo. É a partir desta premissa simples que o espetáculo O que fica de nós mesmos, montagem de Formatura da Turma da Manhã da Escola de Teatro do Cefart,trata de maneira sensível questões como a perda, a dor, o luto, a amizade, a necessidade de se criar vínculos e a possibilidade do amor incondicional. O texto foi escrito pelos autores mexicanos Alejandro Ricaño e Sara Pinet e traduzido para o português por Eduardo Moreira, que também assina a direção da peça ao lado de Leonardo Rocha. As apresentações do espetáculo acontecem de 7/12 a 17/12quinta-feira a domingo, às 19h. A peça será encenada no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes, com classificação indicativa de 14 anos e entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados (1 par por CPF) a partir de 1 hora antes do início de cada apresentação, na Bilheteria do Palácio das Artes.

Escrito na virada do milênio e muito premiado desde então, O que fica de nós mesmos é uma rara oportunidade que o público brasileiro tem de conhecer a qualidade da moderna dramaturgia mexicana. Contada em um registro narrativo no qual se mesclam cenas farsescas e realistas, as peripécias da menina e seu cachorro são uma viagem capaz de levar o público a refletir e se emocionar.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo O que fica de nós mesmos. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil, União e Reconstrução.

“O que fica de nós mesmos.” (Crédito: Fabrício Martins)

Questões de ontem, de hoje e de sempre – Situada no México contemporâneo, mas com uma abordagem universal e atemporal, O que fica de nós mesmos narra as aventuras vividas por Nata, jovem em luto que decide romper os laços com o mundo, abandonando até mesmo seu cachorro Totó. A partir de uma cronologia mosaico, com saltos temporais que introduzem diferentes momentos da protagonista, a separação de Nata e Totó e seu posterior reencontro marcam o rito de passagem e de amadurecimento de uma menina, que assim aprende a enfrentar as agruras da existência. “De cara eu me apaixonei pela beleza e a capacidade de comunicação do texto, construído com uma linguagem clara, concisa e de grande poder teatral. Apesar de se passar no ambiente urbano, o espetáculo traz temáticas universais, muito comoventes, e que falam para qualquer país, em uma mistura de teatro muito épico e narrativo que diz justamente dessa transição da adolescência para a fase adulta, na qual você se conforma com as limitações da existência. Além disso, pode-se dizer que é um texto que nos humaniza e nos traz de volta para este lugar primordial do teatro, que é a da empatia pelo outro e da possibilidade de nos colocarmos diante dos impasses e dos dramas do que é essencialmente humano”, conta um dos diretores, Eduardo Moreira, membro do Grupo Galpão.

No elenco de O que fica de nós mesmos estão Glauco Gomes, Márcio Murari, Maria Carolina Vieira e Sangô, formando duplas que ora se revezam nos dois papeis, ora interpretam juntas os personagens principais, ficando em cena durante toda a duração do espetáculo. Leonardo Rocha, que integra o Grupo Maria Cutia, explica que os atores não mimetizam as figuras que interpretam, mas que a dinâmica entre a menina e o cão é deixada clara a partir da encenação, envolvendo também os figurinos – e outros elementos, como a iluminação e a sonoplastia, que contaram com a colaboração dos estudantes da Escola de Tecnologia da Cena do Cefart. Destaque ainda para a cegonha, boneco que tem uma função importante na peça, representando a faceta lúdica pela qual as crianças encaram questões centrais da vivência humana, como o nascimento.

Em diálogo com a temática e a narrativa agridoce, a mise en scène traz uma atmosfera outonal, com um balanço entre elementos quentes e frios, combinada a muitas músicas, tanto pré-existentes quanto autorais. “Montar O que fica de nós mesmos com a turma de atores formandos do Turno da Manhã da Escola de Teatro do Cefart foi um desafio bastante prazeroso. Um texto pronto traz muita matéria para que você elabore a feitura teatral e encare essas questões, como o ritmo das cenas e a composição dos personagens. A experiência nos possibilitou a vivência de todo um processo de criação teatral após o qual eu sinto que os estudantes conseguiram atingir um bom nível e encontrar esse tom da peça, que fala ao mesmo tempo do que a vida tem de mais difícil e de mais encantadora. Fica minha gratidão pelo empenho e paciência dos atores, que através de seus corpos, vozes e presença, materializam e contam essa estória que, tenho certeza, há de emocionar a todos”, salienta Eduardo Moreira.

“O que fica de nós mesmos.” (Crédito: Fabrício Martins)

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO

Direção: Eduardo Moreira e Leonardo Rocha

Produção: Kelli Oliveira e Thayná Lima

Trilha Sonora: Hugo da Silva e Fernando Muzzi

Criação e confecção do boneco da Cegonha: Israel Silva e Rai Bento

Cenografia: Par Cenografia

Figurinos: Rimenna Procópio

Costuras: Beatriz de Assis

Assistência de Costuras: Maura Caetano e Maria Izabel

Acessórios de figurino: Tetê Motta

Preparação Corporal: Polyana Lott

Preparação vocal: Ana Haddad

Iluminação: Geraldo Otaviano

Oficina de máscaras expressivas: Leonardo Rocha

Operação de som: Vinícius Alves e Pâmella Rosa

Operação de luz: Ana Carolina Farina e Helena Marques

Visagismo e Maquiagem: Gabi Domingues

Cabeleireiro: Rubens Ramos

Audiovisual: Pâmela Bernardo

Alunos monitores da Tecnologia da Cena – Cenografia: Amanda Santoro, Geovana Diamantino, Missi e Rodrigo Pimentel (Orientação: Miriam Menezes); Iluminação: Ana C. Farina e Helena (Orientação: Geraldo Octaviano); Sonoplastia: Marcus Soares e Sarah Cafiero (Orientação: Daniel Nunes)

“O que fica de nós mesmos.” (Crédito: Fabrício Martins)

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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