ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS INTERPRETA A ACLAMADA 5° SINFONIA DE BEETHOVEN

Concerto será regido pela maestra titular e diretora musical da OSMG, Ligia Amadio, e terá a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi; apresentação marca também a estreia mundial da obra Teotihuacan, do compositor mineiro Andersen Viana.


CONCERTOS DA LIBERDADE – SINFÔNICA EM CONCERTO | NOITE BEETHOVEN
Data: 11/11 (sábado)
Horário: 20h30

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Ingressos: R$20,00 a inteira e R$10,00 a meia-entrada

Vendas online: eventim.com.br/artist/concertos-liberdade/

Classificação Indicativa: Livre

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


Créditos: Paulo Lacerda

A genialidade de Ludwig van Beethoven (1770-1827) se une ao talento da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) em mais uma edição da série Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto, que desta vez ganha o nome de Noite Beethoven, em homenagem ao compositor que revolucionou a música clássica com inovação, profundidade e paixão. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado interpreta, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, a aclamada 5ª Sinfonia e o Concerto nº 3 para Piano e Orquestra, obras-primas do autor alemão. A apresentação, que acontece no dia 11/11 (sábado), às 20h30, também marca a estreia mundial da obra Teotihuacan, escrita pelo compositor e maestro mineiro Andersen Viana em 2023. A regência fica por conta de Ligia Amadio, maestra titular e diretora musical da OSMG. O Concerto nº 3 para Piano e Orquestra terá ainda a participação do pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi. Os ingressos custam R$20,00 a inteira, e R$10,00 a meia-entrada, e podem ser adquiridos na Bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma online Eventim. A classificação do evento é livre.

A obra que abre o concerto, Teotihuacan, do belo-horizontino Andersen Viana, foi inspirada na cidade pré-colombiana homônima, localizada no território do México. Apesar de sua estrutura simples, a obra demonstra, em seus cerca de seis minutos, complexidade na instrumentação e orquestração, com diversas variações, ao longo de uma base formada por oito acordes tonais repetidos continuamente. A 5ª Sinfonia de Beethoven também se tornou universalmente conhecida pelos quatro impactantes acordes, imediatamente identificáveis e que marcam sua famosa abertura. Associada ao Concerto nº 3 para Piano e Orquestra, a 5ª Sinfonia forma um conjunto de criações atemporais que permanecem como monumentos da música erudita, inspirando e emocionando gerações de músicos e amantes da música.

O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado e o Instituto Cidades Criativas apresentam Noite Beethoven, evento da série Concertos da Liberdade – Sinfônica em Concerto. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil, União e Reconstrução.

Créditos: Paulo Lacerda

Música atemporal – Interpretada pela primeira vez em 1803, em Viena, com o próprio Beethoven ao piano e também na regência, o Concerto nº 3 para Piano e Orquestra se tornou uma obra inteiramente estabelecida e inserida na tradição dos concertos deste tipo. Beethoven, ele próprio um virtuoso pianista, construiu esta obra- prima criando um diálogo comovente entre o piano e a orquestra. O pianista Luiz Guilherme Pozzi, que atuará como solista neste segmento da apresentação, destaca os desafios e as principais características do Concerto nº 3 para Piano e Orquestra. “É uma obra virtuosística, que exige grande destreza técnica do solista, ao mesmo passo que demanda um grande refinamento camerístico no diálogo entre piano e orquestra, como no trecho central de seu movimento lento. Trata-se de uma peça grandiosa, dramática e que explora uma vasta gama de emoções, desde momentos melancólicos e meditativos a trechos heroicos e bem-humorados”, descreve.

Cinco anos após a estreia do Concerto nº 3, estreou, também em Viena, a 5ª Sinfonia, também conhecida como Sinfonia do Destino. Novamente Beethoven participava da apresentação, como regente. Sua música conduz o público por uma jornada de escuridão para a luz, de forma tão poderosa que a obra já foi usada até mesmo em estudos contra o câncer, com bons resultados. Os quatro movimentos da sinfonia são uma expressão da luta humana e da vitória sobre as adversidades, sendo um reflexo da tenacidade e da esperança. Ainda que estruturalmente seja uma peça clássica, a 5ª Sinfonia de Beethoven inova e surpreende ao deixar para o final a grande marcha, que apesar do impacto do início da obra, constitui uma apoteose que marca emocionalmente os ouvintes.

Programa:

Teotihuacan – Andersen Viana

Concerto nº 3 para Piano e Orquestra – Ludwig van Beethoven
Solista: Luiz Guilherme Pozzi

5ª Sinfonia – Ludwig van Beethoven

Créditos: Paulo Lacerda

LIGIA AMADIO – Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se pela América, Europa e Ásia. Dentre os prêmios que recebeu, podem ser destacados: Concurso Internacional de Tóquio (1997), II Concurso Latino-Americano em Santiago do Chile (1998), APCA (2001), Prêmio Carlos Gomes (2012), Ordem de Rio Branco (2018) e Prêmio Alumni USP (2022). Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística das seguintes orquestras: no Uruguai, da Filarmônica de Montevidéu; na Colômbia, da Filarmônica de Bogotá; na Argentina, da Filarmônica de Mendoza e da Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo; no Brasil, da Orquestra Sinfônica Nacional, da Sinfônica de Campinas e da OSUSP. Ligia lidera o Movimento Mulheres Regentes, que realizou três Simpósios Internacionais desde 2016, e organiza neste momento sua 4ª edição, que terá lugar em Buenos Aires. Sua discografia reúne 11 CD’s e 5 DVD’s. Completou graduação na POLI-USP e na UNICAMP, possui mestrado na UNICAMP e doutorado na UNESP. Sua formação também inclui os mais importantes cursos internacionais de regência orquestral nos seguintes países: Áustria, Holanda, Hungria, Itália, República Tcheca, Rússia e Venezuela. Ligia Amadio é a atual regente titular e diretora musical da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

LUIZ GUILHERME POZZI – O pianista Luiz Guilherme Pozzi graduou-se na classe da pianista russa Olga Kiun, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Posteriormente foi classificado em 1º lugar com a nota máxima na prova de admissão da Escola Superior de Música de Freiburg, na Alemanha, onde aperfeiçoou-se durante 2 anos com o professor russo Felix Gottlieb. Em seguida integrou a classe do renomado pedagogo russo Alexander Satz, na Universidade de Artes de Graz, na Áustria, onde foi diplomado com distinção. Pozzi também é mestre pela Universidade de Campinas e doutor pela Universidade de São Paulo. Em sua pesquisa de pós-doutorado tratou sobre a flexibilidade de tempo na execução das obras de Beethoven. Além de se apresentar regularmente como recitalista, camerista e solista em concertos com orquestra, Pozzi é professor de piano e música de câmara na Escola de Música do Estado de São Paulo, na Faculdade Santa Marcelina, assim como foi professor contratado pela Universidade de São Paulo. Seus alunos participam ativamente da vida musical nacional, sendo convidados a se apresentar em recitais e concertos com orquestra por todo o país, detendo mais de uma centena de distinções e premiações em concursos nacionais e internacionais de música. Seu CD de estreia, gravado ao vivo com a Sonata Op. 5 de Brahms e a Sonata em si menor de Liszt, foi ganhador do 26o Prêmio da Música Brasileira, o prêmio máximo da indústria fonográfica do país.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto –, concertos no Parque, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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