EXPOSIÇÃO DE ARTE DIGITAL COM CURTAS-METRAGENS INTERATIVOS E INSTALAÇÃO DE FOTOGRAFIA

Trabalhos feitos por artistas franceses ficarão expostos na Galeria Mari’Stella Tristão, oferecendo ao público um mergulho em realidades virtuais e imagens que vão das grandes obras arquitetônicas de Paris às culturas tradicionais dos povos do Senegal e Sri Lanka.


MOSTRA DE CURTAS 3D – REALIDADE VIRTUAL E BADJINES, OS ESPÍRITOS DA NATUREZA

Datas e horários: 09/11 (quinta-feira) a 26/11 (domingo)
Horários: De terça a sábado, das 09h30 às 21h, e no domingo das 17h às 21h

Local: Galeria Mari’Stella Tristão – Palácio das Artes
(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)
Classificação Indicativa: Livre
ENTRADA GRATUITA

Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br


Crédito: Raphaël Beaugrand

O fascinante universo da arte digital volta a ocupar o Palácio das Artes no mês de novembro, em uma exposição que celebra o quinto ano de parceria com a Fundação Clóvis Salgado. Como parte da programação do festival internacional Novembro Digital, o público poderá conferir, na Galeria Mari’Stella Tristão, a Mostra de Curtas 3D – Realidade Virtual e a instalação fotográfica Badjines, os espíritos da natureza. A exposição fica aberta dos dias 09/11 (quinta-feira) a 26/11 (domingo), com entrada gratuita e classificação livre, e pode ser visitada de terça a sábado, das 09h30 às 21h, e no domingo das 17h às 21h.

Presente nos cinco continentes e em mais de 40 países, o festival internacional Novembro Digital celebra a criação na interface com a tecnologia, sob todas as formas. Utilizando dispositivo de realidade virtual, quem passar pela mostra poderá assistir a dois filmes em curta-metragem: Paris l’envers du décor: la Seine (2017), e Paris l’envers du décor: l’Opéra Garnier (2019), ambos dirigidos por Raphaël Beaugrand. Os participantes terão uma experiência única dentro de cada uma das histórias e cenários. Já a instalação fotográfica Badjines, Os Espíritos da Natureza, do fotógrafo, realizador e artista visual francês Nicolas Henry, convida o público a mergulhar, por meio de uma série de 15 imagens, nas crenças animistas do Senegal, do Sri Lanka e do norte da França. Após uma carreira como designer de iluminação e cenógrafo em entretenimento (música, dança contemporânea e teatro), o artista viaja pelo mundo para produzir séries que misturam instalações plásticas monumentais e retratos fotográficos, remetendo ao teatro de universos oníricos construídos por comunidades inteiras – que testemunham os seus compromissos solidários, humanistas e ambientais.

Crédito: Divulgação

O Governo de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Fundação Clóvis Salgado e a Aliança Francesa de Belo Horizonte apresentam a Mostra de Curtas 3D – Realidade Virtual e Badjines, Os Espíritos da Natureza. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Vivo e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Viagens pelas tecnologias – O filme Paris l’envers du décor: la Seine [em tradução livre, Paris nos bastidores: o Sena] integra o Le Forum des images, projeto que leva o público a visitar lugares emblemáticos parisienses filmados de um ângulo original. O curta-metragem de 4 minutos faz reviver o patrimônio arquitetural e cultural de Paris passando pelos mais lindos monumentos vistos das margens do seu rio Sena. O filme conta ainda com uma obra musical original da cantora e compositora belgo-americana Siân Pottok. Já Paris l’envers du décor: l’Opéra Garnier [em tradução livre, Paris nos bastidores: a Ópera Garnier] convida os visitantes a descobrir, em 360°, os bastidores da famosa Ópera Garnier (ou Palais Garnier), célebre casa de ópera de Paris. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 3º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669.

Crédito: Nicolas Henry

Fora da França, Badjines, Os Espíritos da Natureza, começou em uma temporada de inverno, durante uma residência em Casamansa, no sul do Senegal, quando Nicolas Henry fez, junto à equipe local, representações da coleta de sementes, de conchas, de troncos, de crenças e de rezas ao longo da costa. Quando perguntou a seus acompanhantes, da etnia Diola, como qualificar as imagens feitas em conjunto, falaram-lhe sobre os espíritos do céu, da terra e do mar. O que para Nicolas Henry refletia os sonhos e a metáfora de uma harmonia com a natureza era, para eles, a materialização de espíritos vivos a serem honrados, cultivados e invocados em diferentes momentos da vida. Iluminado por essas visões, o artista voltou a seu país natal e encontrou refúgio nos vales selvagens da Bretanha, atravessando monumentos pré-históricos, lagos e estábulos para dar vida às crenças perenes e terrenas das florestas e dos vales perdidos da região, percorrendo os quatro cantos da França. A série de imagens também acompanha a jornada do fotógrafo no Sri Lanka, terra das árvores sagradas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Crédito: Raphaël Beaugrand

Texto: Fundação Clóvis Salgado


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