VISITAÇÃO AO PALÁCIO DA LIBERDADE NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023 JÁ É SEIS VEZES MAIOR DO QUE TODO O ANO DE 2022

Foram 128.479 visitantes até julho; cartão-postal também ajuda a elevar o número de visitantes do Circuito Liberdade

Palácio da Liberdade. (Créditos: Paulo Lacerda).

Desde que a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) assumiu a gestão do Palácio da Liberdade, em 2022, o espaço vem se consolidando como um dos locais de maior visitação no Circuito Liberdade.  O Palácio da Liberdade tem se tornado um espaço cultural, mais democrático, aberto a todos os públicos, a “Casa da Mineiridade”. Desde dezembro, sob gestão da Fundação Clóvis Salgado (FCS), o Palácio tem seus portões abertos de quarta-feira a domingo, e a visitação acontece sem agendamento prévio. O gerenciamento das visitações, incluindo as escolares, é realizado pela APPA – Arte e Cultura.

Nos seis primeiros meses deste ano, a democratização do espaço já produziu os primeiros resultados. De janeiro a julho, o local recebeu 128.479 pessoas, número seis vezes maior que o registrado no ano passado: 20.859 pessoas. Além da abertura dos portões, outros fatores que impulsionaram a visitação foram a constante realização de eventos, como o Natal da Mineiridade, o Réveillon da Liberdade, O Átrio da Liberdade (Carnaval), a Feira do Doce Mineiro e o Arraiá da Liberdade.

Recorde do ano – Julho também foi o mês em que o Palácio da Liberdade bateu recorde: as visitas espontâneas somaram 12.476 pessoas – no acumulado do ano foram 51.483. As visitas mediadas levaram ao interior do prédio 3.970 pessoas de janeiro a julho. Em junho, foram 1.098 pessoas, já que não houve atendimento nas férias de julho.

Segundo o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o sucesso é uma conquista: “Além de oferecermos ótimos produtos’ – Palácio da Liberdade, suas várias atrações e diversificada programação – a crescente visitação é fruto de dedicação e trabalho. O Palácio é a cereja do bolo da Praça da Liberdade, cercada por outras joias, incluindo o Edifício Niemeyer. O Palácio da Liberdade esbanja história, design e paisagismo. É um palácio, agora, de todos os mineiros”.

Exposições – A antiga sede do governo de Minas Gerais é também um grande museu, uma galeria para exposições como “Já raiou a liberdade: hinos do Brasil”, “Libertas quae sera Tamen”, “Sanctus”, “Ocupação Artística Abril Indígena – Demarcando Mentes e Pensamentos”, “Esculturas” e “Acervo de Compositores – Música Mineira” ajudaram atrair visitantes interessados em arte e cultura. Desde abril, o Palácio da Liberdade assumiu sua vocação como centro cultural, com programação constante e renovada.

O número de visitantes que acessam os jardins se aproxima daqueles que visitam o interior da edificação. Foram 22.524 contra 34.7987. Uma das maneiras de fomentar esse crescimento, segundo a APPA – Arte e Cultura, responsável pelo Programa Educativo e Receptivo do Palácio, foi a oferta de atividades culturais, entre elas “Caça aos Detalhes”, inaugurada em abril deste ano, visitas mediadas e oficinas, como a recente Programação de Férias de Julho.

Visitação – Atualmente, a visitação espontânea no Palácio da Liberdade ocorre de quarta a sexta-feira, das 12h às 17h30, com último horário de entrada às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, com último horário de entrada às 16h30. É realizada pelos portões principais, de forma gratuita, sem a necessidade de retirada de ingressos. A visita é por ordem de chegada, com cadastramento feito no local e sujeita à lotação do espaço.

Já o acesso aos Jardins é livre de quarta a sexta-feira, a partir de 12h, e aos sábados, domingos e feriados, a partir de 10h. O visitante pode permanecer na área externa até as 18h. O Palácio ainda oferece visitas mediadas, também gratuitas, de quarta a sexta-feira, às 16h30, e aos sábados e domingos, às 11h e às 15h, sem a necessidade de agendamento.

Na esteira – O Palácio da Liberdade, centro cultural mais recente do Circuito Liberdade, contribuiu também para o crescimento da visitação do complexo, atualmente composto por 32 equipamentos culturais. Na esteira desse crescimento, o Circuito registrou a maior frequência de público desde sua criação, em 2010: foram cerca de 2,8 milhões de participantes nos primeiros seis meses deste ano contra 2,3 milhões em todo o ano passado.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, observa que o aumento do público no Circuito Liberdade demonstra a recuperação do setor pós-pandemia e reflete as ações do governo de Minas para potencializar a vocação cultural e turística do complexo. “Os espaços do Circuito Liberdade são atrativos tanto para moradores quanto para os turistas. Praticamente toda programação do Circuito é aberta, de graça, além de muito diversa, então é importante que as pessoas conheçam, participem e aproveitem isso”, afirma Oliveira.

O Palácio da Liberdade está aberto à visitação, por meio do projeto “Descubra o Palácio – Projeto de Museografia e Visitação Pública ao Palácio da Liberdade”, Pronac 193896, financiado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal. O patrocínio é da Copasa.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – A Fundação é gestora do Circuito Liberdade, complexo cultural vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

PALÁCIO DA LIBERDADE – Antigo local de trabalho do governador de Minas Gerais, agora sediado no Edifício Tiradentes. O Palácio também foi residência de diversos chefes do executivo estadual e sua construção data do fim do século XX. O prédio e os jardins são abertos à visitação pública gratuita. A edificação compõe o Circuito Liberdade, que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

APPA – ARTE E CULTURA – A Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes é uma entidade sediada em Belo Horizonte, sem fins econômicos e com o propósito de viabilizar, promover e difundir a arte, a cultura e o patrimônio, democratizando o acesso e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico cultural nos âmbitos local, regional e nacional. Em 30 anos, já desenvolveu, gerenciou e executou com sucesso diversos mecanismos de financiamento cultural. Em sua trajetória, possui mais de 235 projetos realizados e mais de R$ 180 milhões geridos. Por meio de uma sólida parceria, a APPA atua, junto à Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes desde 1993.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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