CONCERTOS DA LIBERDADE | PINHEIROS DE ROMA

A próxima edição da série Concertos da Liberdade acontecerá nos dias 12/9 (terça-feira) e 13/9 (quarta-feira) e apresentará o concerto “Pinheiros de Roma”, em referência ao poema sinfônico do italiano Ottorino Respighi


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Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro, Belo Horizonte/MG

Datas e horários: 12 e 13 de setembro de 2023, respectivamente às 12h e às 20h30

Ingresso: dia 12/09 – gratuito | dia 13/09 – de R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia

Classificação: livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (Crédito: Paulo Lacerda)

Nos dias 12 e 13 de setembro, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta mais uma edição “Concertos da Liberdade”, uma noite de música magnífica e emotiva, onde a trompa, um dos instrumentos mais expressivos e envolventes da orquestra, será o protagonista de um espetáculo repleto de virtuosismo e emoção. Neste concerto que marca a abertura do VIII encontro da Associação dos Trompistas do Brasil, uniremos a majestosa sonoridade da trompa à riqueza da orquestra, sob a batuta do maestro e trompista Sérgio Gomes, os trompistas solistas Radegundis Feitosa e Alma Maria Liebrecht.

A primeira parte apresentaremos uma obra contemporânea cativante: o “Concerto para Trompa e Orquestra” de Fernando Deddos. Com sua linguagem musical única e visão moderna, Deddos nos guiará por um território sonoro emocionante, expandindo as fronteiras da tradição enquanto mantém a essência cativante da trompa. Esta peça é um testemunho do poder atemporal da música para se adaptar e evoluir, criando uma conexão entre gerações e estilos.

Em seguida, nos voltaremos para a genialidade de Richard Strauss com seu famoso “Concerto para Trompa nº 2”. Este concerto é uma verdadeira vitrine da capacidade expressiva da trompa, destacando sua habilidade de evocar sentimentos de melancolia, esperança e triunfo. Com movimentos que variam de introspectivos a apaixonados, a trompa se tornará uma extensão da alma do solista, dialogando de maneira íntima com a orquestra em uma conversa musical profunda e cativante.

E para finalizar o concerto, faremos um passeio pelas paisagens sonoras de Ottorino Respighi. Sua suíte orquestral “Pinos de Roma” transportará nossos ouvidos a quatro cenários distintos da histórica cidade de Roma, cada um com sua própria atmosfera mágica e imagens vívidas. De solenes romarias a cenas noturnas misteriosas, esta jornada musical nos permitirá vislumbrar a cidade eterna através da lente sonora única de Respighi, contando com a participação de 20 trompistas que irão tocar distribuidos, fora do palco, criando uma atmosfera única!

Programa:

FERNANDO DEDDOS

Concerto para trompa e orquestra

Solista: Radegundis Tavares

RICHARD STRAUSS

Concerto para trompa

n.2 Solista: Alma Liebrecht OTTORINO RESPIGHI Pini de Roma Sobre a obra contemporânea de Fernando Deddos: O Concerto para Trompa foi escrito sob encomenda do prof. Radegundis Feitosa (UFRN) e do Congresso Internacional de Trompas Guadassuar, na Espanha, onde foi estreado em dezembro de 2022. A obra está dividida em três movimentos, em estilo tradicional. O primeiro Allegro vivace é o mais sinfônico dos três, privilegiando o universo da trompa como solista e as distintas cores do som do instrumento, exibindo momentos épicos, líricos e virtuoses, através de temas, variações e desenvolvimentos inspirados em gêneros brasileiros como o choro, maxixe, xote, caboclinho, ijexá e o repente durante a cadência. O segundo movimento Chamamecito é um chamamé rapsódico. O chamamé originou-se no nordeste argentino e proliferou ao sul do Brasil e Paraguai. Temos dois temas inspirados na melancolia, leveza, robustez e romantismo característicos ao gênero, contendo um final energético que enfatiza os tempos de dois contra três inerentes ao ritmo. O Frevo Estrangeiro encerra a obra, seguindo a sugestão do dito popular do nordeste brasileiro onde “tudo termina em frevo”. Porém, como este não é um frevo convencional, vendo-se temáticas e desenvolvimentos harmônicos sem formas dentre quadraturas, e ambientes e conteúdos sonoros diversos justapostos, juntando-se com a estreia mundial em terras longínquas, este torna-se um frevo “estrangeiro”, ou, desterritorializado. A obra foi escrita originalmente para orquestra de sopros com contrabaixo e percussão, e agora terá sua versão para orquestra sinfônica estreada pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

Fernando Deddos é professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e coordenador da Roda de Choro da UFRN. Lançou em 2010 EuFonium Brasileiro, o primeiro disco de eufônio no país, premiado pela Associação Internacional de Tubas & Eufônios como melhor disco do biênio. Com foco na difusão da música brasileira, atua como solista, compositor e professor em festivais e residências, citando o Festival Internacional SESC de Música onde atua há 12 anos. Seu trabalho composicional inclui prêmios internacionais como os da International Tuba Euphonium Association e International Trumpet Guild, além de atuar como júri em concursos de composição, como a ITEA, Trombonanza, Gramado in Concert, Leonard Falcone Festival (USA) e com a Associação Espanhola de Bombardinos e Tubas. O Concertino para Oboé foi encomendado por Christoph Hartmann da Filarmônica de Berlim, e estreado em Praga em 2017. O premiado Concerto para Eufônio foi interpretado pela U.S. Army Symphony em 2020. Lançou em 2021 o disco Chamber Works for Brass and Guests, que reúne artistas internacionais do mundo dos metais, e apareceu recentemente no disco da OSPA com o Concerto Grosso para Quinteto de Metais e Orquestra. Em dezembro de 2022, o Concerto para Trompa foi estrado na Espanha, e as obras de câmara tem sido performadas nos principais encontros e conferências internacionais da área dos metais, além da utilização de universidades como material pedagógico. Atua como eufonista e pianista em projetos como o Duo Bombardas e o Duo Grego, com foco no Choro de Câmara. Como regente é convidado de grupos sinfônicos acadêmicos em conferências e festivais e dirigiu a banda sinfônica da UFRN por 2 anos. Deddos é graduado em Composição e Regência pela UNESPAR, mestre em performance pela Duquesne University – Pittsburgh, e doutor em música pela University of Georgia (EUA), onde atuou como pesquisador do departamento interdisciplinar ICE – Ideas for Creative Exploration. É presidente da ETB – Associação de Eufônios e Tubas do Brasil e Adams Instruments performing artist desde 2010 (Holanda). @fdeddos

Sérgio Gomes – É graduado em trompa pela UFMG, nasceu no estado do Rio de Janeiro e iniciou seus estudos musicais com seu pai o maestro Sebastião Gomes, e de trompa aos 11 anos na Escola de Musica de Brasília. Em 1977 passou a integrar como primeiro trompista a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas. Em 1981, foi convidado a participar da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais também como primeiro trompista atuando como solista da referida instituição em várias oportunidades. Participou nesse período como musico convidado da maioria das orquestras sinfônicas brasileiras. Como maestro esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais na Série Sinfônica no Museu, Concertos Educativos, Concertos no Parque, Concerto na Cidade, Sinfônica ao Meio Dia, Sinfônica em Concerto e Sinfônica Pop.

Foi professor de Trompa da Universidade do Estado de Minas Gerais.

Atualmente, Sergio é primeiro trompista solista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Radegundis Feitosa tem atuado principalmente como solista e camerista em eventos de destaque na América do Sul, EUA e Europa. Presidente fundador da Associação de Trompistas do Brasil, gravou três CDs solo e coordenou o primeiro Simpósio da International Horn Society na América Latina, a 49ª edição. Estreou, transcreveu e gravou diversas obras para variadas formações com destaque para composições virtuosísticas e música brasileira. Cursou Bacharelado, Mestrado e Doutorado na UFPB e teve como professor de trompa Cisneiro de Andrade e como orientador na pós-graduação Luis Ricardo Silva Queiroz.

Radegundis desenvolve pesquisa relacionada à performance na trompa e é líder do Grupo de Pesquisa “Trompiguares”. Desde abril de 2008 é professor efetivo de trompa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Em agosto de 2021, foi eleito presidente da International Horn Society, primeiro brasileiro a ocupar essa posição. Alma Maria Liebrecht é a trompista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2013. Alma tem se apresentado nos festivais Artes Vertentes, Campos do Jordão, Pelotas, Portillo (Chile), Savannah (EUA), Music from Angel Fire (EUA), Wien Modern (Áustria), Contemplus (República Checa) e com os grupos Chamber Music Society of Lincoln Center, Decoda, Ensemble Connect, New York Wind Soloists e Jupiter Chamber Players. Como musicista de orquestra já se apresentou com o Orpheus Chamber Orchestra, OSESP, as Orquestras Sinfônicas de Princeton, Richmond, Delaware, e Harrisburg, com a New York City Opera Orchestra, Pennsylvania Ballet, Hong Kong Sinfonietta, Chamber Orchestra of Philadelphia, e a Symphony in C. Apresentou-se no Simpósio da Sociedade Internacional de Trompistas e no Encontro da Associação Brasileira de Trompistas. Alma se graduou no Curtis Institute of Music e cursou o Mestrado na Yale School of Music onde foi aluna de Jerome Ashby e William Purvis respectivamente. Natural de Silver Spring, Maryland, Estados Unidos, adora praticar esportes, especialmente natação.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Ligia Amadio e André Brant ocupa a função de regente assistente.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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