13 DE JULHO: DIA MUNDIAL DO ROCK

O dia é reconhecido como o Dia Mundial do Rock. A data foi uma sugestão de Phil Collins, quando participava de um grande evento, o Live Aid, show simultâneo ocorrido em Londres, Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos, no dia 13 de julho de 1985 

Shiron the Iron: (Crédito: Antonio Andrade)

O objetivo principal do show era o fim da fome na Etiópia. O evento chamou a atenção por contar com a presença de inúmeras estrelas do cenário mundial da época, entre eles:  The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

Em comemoração ao Dia, Belo Horizonte prepara uma série de shows e eventos para a data mais badalada do rock mundial.

O Rock em Minas

Em Minas Gerais, o rock sempre fez parte do cenário musical do Estado, com destaque nacional e internacional. Desde o lançamento do Clube da Esquina em 1972, Minas e especialmente Belo Horizonte sempre pautaram e despertaram os olhares da mídia brasileira. Foi em Belo Horizonte que surgiu a banda mais importante do heavy metal e considerada como a melhor do gênero no mundo por muitos anos, a Sepultura.

Nos anos de 1990, uma leva de novos artistas e bandas de pop-rock inundaram o cenário musical nacional e a programação das grandes emissoras, com a banda Skank puxando a fila e sendo seguida por Patu Fu, Omeriah, Jota Quest e até por Berimbrown, que após romper os limites do Estado, se dissolveu de forma inesperada.

Nos últimos anos, novas bandas vêm surgindo e preenchendo o concorrido cenário musical mineiro da música pop, na verdade a música contemporânea, como bandas que buscam linguagem própria e conceitos modernos, dialogando com o momento atual no Brasil e no mundo.

Uma dessas bandas é a Shiron The Iron, que além de mesclar rock, blues e folk, faz da linguagem visual e dos timbres diferenciados matrizes de sua identidade. Já a Ancestral Diva, mergulha com muito estilo e propriedade para mostrar sua faceta atual do bom e velho rock’n roll. Outra novidade é a banda Oceania, que aposta no grunge e no rock pesado para trazer algo novo, descolando das tendências mais populares do pop-rock atual. Para finalizar nosso voo rasante pelo cenário independente e quase alternativo do pop-rock mineiro deste início de década, encontramos a já bem aceita mistura do country com o rock tradicional americano, com as baladas do Bronnco Billy e os Mangas Coloradas, que sempre apresentam novidades nesta mistura já consolidada do pop-rock mundial.

Ao que se vê é que os mineiros sabem fazer muito bem o rock, sempre dando um tempero, uma pitada especial da farta e saborosa cozinha musical mineira.


Texto: Petrônio Souza


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