CONCERTOS DA LIBERDADE | O AMOR ATRAVÉS DOS TEMPOS

As apresentações trazem obras sobre famosos casais da literatura, como a abertura da ópera “Dido & Aeneas”, do inglês Henry Purcell, e conta com a participação da cantora Eliane Coelho. Concertos acontecem nos dias 27 e 28 de junho, respectivamente às 12h e 20h30


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Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro, Belo Horizonte/MG

Datas e horários: 27 e 28 de junho de 2023, respectivamente às 12h e às 20h30

Ingresso: dia 27/06 – gratuito | dia 28/06 -de R$ 5,00 a R$ 20,00

Classificação: livre

Informações para o público: (31) 3236-7400


Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (Crédito: Paulo Lacerda)

No mês dos namorados, a Fundação Clóvis Salgado apresenta o “Concertos da Liberdade | O Amor através dos Tempos”, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG). A regência é da maestra Ligia Amadio, regente titular da OSMG. Os concertos acontecem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes no dia 27 de junho (terça-feira), às 12h, com trechos do repertório e entrada gratuita sem retirada de ingressos, e no dia 28 de junho (quarta-feira), às 20h30, com entrada a preços acessíveis. No programa, obras que abordam famosos casais da literatura, como o trecho da ópera “Dido & Aeneas”, de Henry Purcell, “Orfeo e Euridice”, do alemão Christoph Willibald Gluck, “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, e a “Sinfonia nr. 2 em ré maior op. 73”, de Johannes BrahmsOs ingressos custam a partir de R$5.

O concerto tem início com a abertura da ópera “Dido & Aeneas”, do compositor inglês Henry Purcell. A ópera, que teve estreia em 1688, trata do intenso relacionamento amoroso dos personagens que dão título à peça. A obra tem na tragédia sua fruição e culmina na morte de Dido, que não suportou o fato de seu amado ter pensado em deixá-la.

Na sequência do concerto, a OSMG executa a abertura da ópera “Orfeo e Euridice”, do alemão Christoph Willibald Gluck. A peça foi escrita em 1762 e relata a saga de Orfeo, que decide descer até o inferno para resgatar sua amada Euridice, morta por uma picada de serpente.

O prelúdio e morte de amor de Isolda finaliza a primeira parte do concerto. Os trechos são extraídos da ópera “Tristão e Isolda”, de Richard Wagner, e contempla a abertura e a cena final do trabalho. A execução da obra conta com a participação de Eliane Coelho, uma das mais importantes cantoras brasileiras da atualidade, que interpreta Isolda. O trabalho, concluído em 1859, retrata a magia da comunhão amorosa entre os personagens principais, que bebem um elixir do amor e se apaixonam perdidamente.

A segunda parte do concerto apresenta ao público a “Sinfonia nr. 2 em ré maior op. 73”, de Johannes Brahms. A peça é considerada a mais alegre e otimista das quatro sinfonias compostas pelo artista alemão. Escrita em 1877, o trabalho possui uma harmonia cheia de matizes.

Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o concerto da série Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto – Concertos da Liberdade, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, patrocínio master da ArcellorMittal, e patrocínio da Usiminas e Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

PROGRAMA

1. Dido & Aeneas (Abertura) – Henry Purcell

2. Orfeo e Euridice (Abertura) – Christoph Willibald Gluck

3. Prelúdio e Morte de Amor de Isolda – Richard Wagner

     Solista: Eliane Coelho

Intervalo de 15 minutos

4. Sinfonia nr. 2 em ré maior op. 73 – Johannes Brahms

I – Allegro non troppo

II – Adagio non troppo

III – Allegretto grazioso (quasi andantino)

IV – Allegro con spirito

ELIANE COELHO – Carioca, Eliane Coelho diplomou-se na Alemanha, onde começou sua brilhante carreira. Em 1991 foi contratada para a Ópera de Viena, na qual, em 1998, recebeu o título de Kammersängerin (cantora de câmara). Protagonizou numerosos papeis dos quais se destacam Maria Stuarda, Arabella, Tosca, Butterfly, Lady Macbeth, Aida, Desdemona, Elena (I Vespri Siciliani), Abigaille (Nabucco), Helene (Jerusalem), Elisabeth (Don Carlo), Leonora, (O Trovador). Seu papel-título mais marcante e internacionalmente elogiado é a Salomé, de R. Strauss.  Cantou sob a regência do Sr. Colin Davis, Peter Schneider, Donald Runickels e Zubin Mehta, entre outros. Apresentou-se em teatros como La Scala, Bastille, San Carlo, Nationaltheater München, Semperoper Dresden, em várias cidades, tais como Berlim, São Petersburgo e Tóquio, ao lado de artistas como Bruson, Terkel, Nucci, Domingo, Carreras, Pavarotti, Furlanetto, Samuel Ramey. Nos últimos anos acrescentou com êxito ao seu vasto repertório Gioconda, Lucrezia (I due Foscari), Lady Macbeth de Mtsensk, Isolda e Brunnhilde (A Valquíria e O Crepúsculo dos Deuses). Obteve ainda consagrador sucesso como Sacristana (Kostelnicka) na ópera Jenufa, de Janacek.

Ligia Amadio (Crédito Paulo Lacerda)

LIGIA AMADIO – REGENTE TITULAR DA OSMG – Ligia Amadio é uma das mais destacadas regentes brasileiras da atualidade. Notabilizou-se internacionalmente por sua reconhecida exigência artística, seu carisma e suas vibrantes performances. Sua atuação estende-se pela América, Europa e Ásia. Dentre os prêmios que recebeu, podem ser destacados: Concurso Internacional de Tóquio (1997), II Concurso Latino-Americano em Santiago do Chile (1998), APCA (2001), Prêmio Carlos Gomes (2012), Ordem de Rio Branco (2018) e Prêmio Alumni USP (2022). Ligia Amadio atuou como regente titular e diretora artística das seguintes orquestras: no Uruguai, da Filarmônica de Montevidéu; na Colômbia, da Filarmônica de Bogotá; na Argentina, da Filarmônica de Mendoza e da Sinfônica da Universidade Nacional de Cuyo; no Brasil, da Orquestra Sinfônica Nacional, da Sinfônica de Campinas e da OSUSP. Ligia lidera o Movimento Mulheres Regentes, que realizou três Simpósios Internacionais desde 2016, e organiza neste momento sua 4ª edição, que terá lugar em Buenos Aires. Sua discografia reúne 11 CDs e 5 DVDs.

Completou graduação na POLI-USP e na UNICAMP, possui mestrado na UNICAMP e doutorado na UNESP. Sua formação também inclui os mais importantes cursos internacionais de regência orquestral nos seguintes países: Áustria, Holanda, Hungria, Itália, República Tcheca, Rússia e Venezuela. Ligia Amadio é a atual regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Ligia Amadio e André Brant ocupa a função de regente assistente.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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