ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS APRESENTA CONCERTOS DA LIBERDADE | MÚSICA DE CINEMA: UMA ODISSERIA POR KUBRICK

Série traz trilhas sonoras executadas ao vivo pela OSMG e apresenta trechos de obras do aclamado diretor Stanley Kubrick. Dentre os filmes que estarão na tela do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes estão “2001 – Uma Odisseia no Espaço” e “Laranja Mecânica”. Evento acontece dia 20 de julho, às 20h30 e os ingressos custam a partir de R$ 5.


Concertos da Liberdade – Música de Cinema: Uma Odisseia por Kubrick

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537

Data: 20 de junho de 2023, as 20:30h

Ingresso: de R$ 5,00 a R$ 20,00

Classificação: 14 anos

Informações para o público: (31) 3236-7400


 Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG): (Crédito: Paulo Lacerda)

Fundação Clóvis Salgado apresenta a tão aguardada série “Música de Cinema”. Em sua primeira edição de 2023, a série Concertos da Liberdade – Música de Cinema: Uma Odisseia por Kubrick, apresenta trilhas sonoras executadas ao vivo pela Orquestra Sinfônica de Minas Gerais com a exibição de trechos dos filmes na tela. As obras da vez são do aclamado diretor de cinema Stanley Kubrick. A apresentação, que terá regência do maestro assistente André Brant e moderação de José Ricardo Miranda, acontece dia 20 de junho (terça-feira), às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das ArtesOs ingressos são a partir de R$ 5 e a classificação indicativa é de 14 anos.

Dos treze longas lançados pelo diretor, em mais de quatro décadas de carreira, a OSMG vai apresentar para o público trechos de quatro deles: “2001 – Uma Odisseia no Espaço” de 1968, “Barry Lyndon” de 1975, “Laranja Mecânica” , de 1971, e “De Olhos bem Fechados” ,de 1999. O concerto contará com um profissional intérprete de LIBRAS para o acompanhamento das ações e orientação ao público PCD auditivo nos espaços que dão acesso ao teatro, sendo eles o Hall e o Foyer.

José Ricardo Miranda, que participa como moderador no concerto, é doutor em Artes/Cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e mestre pela mesma instituição. O maestro André Brant explica como funciona um concerto com moderação. “Esse conceito de concerto com moderação foi trazido por mim da Alemanha, onde morei por um tempo. O moderador é uma pessoa especializada no assunto, que conduz o espetáculo por meio de um texto já preparado de uma forma mais criteriosa e formal. Diferentemente de quando o maestro conversa com o público, o moderador é parte do espetáculo, conduzindo a atenção do ouvinte e trazendo informações sobre a obra”, esclarece Brant.   

Homenageando o cineasta Stanley Kubrick, a ideia do concerto é mostrar como o diretor utilizou a música de compositores consagrados em seus filmes. Kubrick utiliza como trilha sonora músicas de compositores pop, outras que foram compostas especialmente para seus longas e a música erudita, que será o foco do Música de Cinema. “É interessante que essas obras que vamos apresentar jamais foram pensadas para os filmes do Kubrick, pois foram compostas muitos anos antes, porém parecem se encaixar perfeitamente nos longas. Eu destaco a introdução do ‘Assim falou Zaratustra’ , de Richard Strauss, que é uma peça que muitos conhecem e pensam que se chama “2001: Uma Odisseia”, de tanto que ficou famosa nesse filme”, comenta André.

A série Música de Cinema se mostra como um desafio maior para o maestro, pois exige que o tempo da música que está sendo executada pela orquestra se encaixe perfeitamente com a cena que será exibida na tela. Ela exige que o maestro conheça muito bem tanto a música quanto o trecho do longa. “Isso é um desafio muito grande, porque preciso saber exatamente o que passa tanto na tela quanto na partitura, pois ambos precisam estar sincronizados. Em um concerto tradicional você tem que pensar somente na música, então, às vezes, você pode, em determinado momento, fazer o tempo um pouquinho mais lento ou um pouco mais rápido, mas aqui não, a precisão rítmica precisa ser muito grande”, revela André.

 Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG): (Crédito: Paulo Lacerda)

Stanley Kubric – Considerado um dos maiores gênios do cinema, Kubrick sempre valorizou a trilha sonora como forma de guiar a atenção e sentimento do espectador. Fã de música clássica, em alguns de seus filmes, utilizou a obra de grandes compositores, tais como Beethoven, Rossini, Strauss para compor sua trilha. O filme “De Olhos Bem Fechados” se destaca quando o assunto é a trilha sonora, entretanto o grande marco foi o longa “2001 – Uma Odisseia no Espaço”.

Nascido em Nova York no ano de 1928, o diretor começou, ainda na adolescência, como fotógrafo. Sua carreira como cineasta foi estreada aos seus 22 anos, dirigindo curtas-metragens, mas o sucesso só veio depois de seu terceiro longa-metragem “Medo e Desejo”. Kubrick foi fotógrafo, diretor, roteirista e produtor. É conhecido por ser autor de grandes clássicos e pelas inovações técnicas de que se utilizava. Seu cinema é marcado pela diversificação, tanto na forma como no conteúdo, passando pelo terror, suspense, épico, ficção científica entre outros. A excelente execução de tão distintos gêneros evidencia seu gênio criativo.

PROGRAMA

Filme: 2001 – Uma Odisseia no espaço

1.    Assim falou Zaratustra, Introdução – Richard Strauss

2.    Danúbio Azul – Johann Strauss

Filme: Barry Lyndon

3.    Sarabande – Georg Friederich Händel

4.    Marcha da ópera Idomeneo – Wolfgang Amadeus Mozart

Filme:  A Laranja Mecânica

5.    Abertura William Tell – Gioachino Rossini

6.    Sinfonia nr. 9, Scherzo – Ludwig van Beethoven

Filme: De Olhos bem Fechados

7.    Valsa nr. 2 – Dmitri Schostakovich (arr. Rogério Vieira)

JOSÉ RICARDO: Doutor em Artes/cinema pela Escola de Belas Artes da UFMG e mestre pela mesma instituição. Experiência como professor de cinema: Centro Universitário UNA (atual), Escola Livre de Cinema e na Pós-graduação em Jornalismo Cinematográfico da UNA. É crítico, roteirista e diretor de obras audiovisuais. Foi diretor do MIS-BH (Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte) de 2015 a 2016. Idealizador do projeto “De Filme em Filme”, onde ministra cursos. Foi júri no 16º Festcurtas e no 2º Festival Audiovisual de Belém. Pesquisador na área de História do Cinema e Preservação e Restauração de Arquivos audiovisuais

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Ligia Amadio e André Brant ocupa a função de regente assistente.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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