NOVA MONTAGEM OPERÍSTICA DA FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO LEVA AO PÚBLICO NOVE ÓPERAS ITALIANAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DO GÊNERO

Estreia acontece nesta quinta-feira (20), às 20h30, e tem direção e concepção do argentino Pablo Maritano e regência da maestra Ligia Amadio, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. A narrativa tem como fio condutor a história de uma menina, vivida pela atriz Eduarda Fernandes, que adormece e mergulha no mundo da ópera. O programa traz trechos das óperas “La Traviata”, “Nabucco” “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Norma”, de Vincenzo Bellini, “Madama Butterfly” e “Turandot”, de Giacomo Puccini, “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini e “Lucia di Larmmemoor”, de Gaetano Donizetti


“VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS”

Récitas: 20, 21 e 22 de julho, às 20h30 | 23 de julho, às 19h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro, Belo Horizonte/MG

Ingressos:

R$40 (inteira – Plateia I), R$30 (inteira – Plateia II) e R$20 (inteira – Plateia superior)

Vendas on-line: eventim.com.br

Informações para o público: (31) 3236-7400


Eiko Senda, solista soprano: (Crédito: Paulo Lacerda)

“O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente”. Escrita pelo psicanalista alemão Sigmund Freud, em 1900, a frase ganha corpo na narrativa que dá vida ao novo espetáculo operístico da Fundação Clóvis Salgado. “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos”, que estreia dia 20 de julho, às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e leva ao público uma coletânea de óperas que marcaram o repertório mundial, tem sua fruição e fio condutor a partir da história de uma menina, vivida pela atriz Eduarda Fernandes, que adormece e mergulha no mundo da ópera. A personagem vive histórias que atravessaram séculos, permeadas por nove óperas que marcaram a história do gênero, como “La Traviata”, “Aida” e “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini e “O Barbeiro de Sevilha”, de Gioachino Rossini.

Com concepção e direção cênica do renomado argentino Pablo Maritano, responsável por realizar o trabalho “L’italiana in Algeri”, de Rossini, indicado ao Prêmio ACE, e direção musical e regência da maestra Ligia Amadio, regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, a encenação segue em cartaz nos dias 21 e 22 de julho, também às 20h30, e em 23 de julho (domingo), às 19h. Os ingressos custam R$40 (inteira – Plateia I), R$30 (inteira – Plateia II) e R$20 (inteira – Plateia superior). As entradas podem ser adquiridas no site da Eventim ou presencialmente, na bilheteria do Palácio das Artes. A classificação da apresentação é livre.

Integram o elenco, ao lado da Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais e bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, Eiko Senda (Soprano), Lucas Damasceno (Tenor), Michel de Souza (Barítono), Ludmila Bauernfeldt (Soprano), Estefania Cap (Mezzosoprano), Melina Peixoto (Soprano), Fellipe Oliveira (Baixo-Barítono), André Fernando (Barítono), Tereza Cançado (Mezzosoprano), Márcio Bocca (Tenor) e Filipe Santos (Barítono), são os solistas do espetáculo.

A soprano japonesa e solista Eiko Senda, que já participou de outras montagens operísticas da Fundação Clóvis Salgado (FCS), como “Nabuco”, conta um pouco dos desafios envolvidos e da felicidade em interpretar quatro diferentes personagens no espetáculo. “Estou muito feliz em voltar a Belo Horizonte, ainda mais depois de ter contraído a COVID-19. Quando chegue na cidade, pensei: Meu deus, estou de volta! É uma alegria imensa participar de mais uma montagem da FCS. No “Viva Ópera” participo de “Turandot” e “Madama Butterfly”, de Puccini, “Norma”, de Bellini, e interpreto Abgail, em “Nabucco”, de Verdi. Todas essas óperas são muito desafiadoras para uma soprano. E isso me instiga muito. O corpo precisa se adaptar em termos de voz e expressão em diferentes momentos da ópera”, conta Eiko.

Para Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, o “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” revela a diversidade, a vitalidade e generosidade do repertório para ópera e que encontra na FCS a vocação e a capacidade de realização, com ampla receptividade dos públicos.  “Com o ”Viva Ópera”, o Palácio das Artes revela sua capacidade artística, musical, de canto, dança e de seus acervos de cenários e figurinos. Além disso, evidencia a pujança operacional do seu Centro Técnico de Produção. O espetáculo, múltiplo nas apresentações, montagens e reproduções de momentos expressivos do repertório operístico mundial, apresenta trechos de óperas já realizadas pela FCS, que sempre são acolhidas generosamente pelos nossos públicos”, comenta Sérgio.

O “Viva Ópera: espetáculo dos clássicos operísticos” é realizado pelo Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, pela Fundação Clóvis Salgado, Circuito Liberdade e Ministério da Cultura e correalizada pela APPA – Arte e Cultura. Tem como mantenedores a Cemig e o Instituto Cultural Vale, como patrocinador máster ArcellorMittal e patrocínio da Usiminas e Copasa e apoio da AngloGold Ashanti, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Conta ainda com o apoio da Rede Minas e Rádio Inconfidência.

PROGRAMA

| ATO 1 |

  • Aida, de Giuseppe Verdi

Ópera em quatro atos. Libreto de Antonio Ghislanzoni, com base na versão francesa de Camille du Locle, de um enredo proposto por Augustte Mariette. Estreia no The Khedivial Opera House, Cairo, 24 de dezembro de 1871.

1- “Prelude”

2- “Scena delle Sacerdotesse”

3- “Danza sacra delle Sacerdotesse”

Sacerdotisa: Melina Peixoto

Nabucco, de Giuseppe Verdi

Drama lírico em quatro atos. Libreto de Temistocle Solera, com base na peça Nabucodonosor (1836), de Anicet Bourgeois e Francis Cornue. Estreia no teatro La Scala de Milão,  9 de março de 1842.

1- “Gli arredi festivi”

2- “Salgo già del trono aurato”

3- “Va, pensiero”

Abigaille: Eiko Senda

O Barbeiro de Sevilha, de Gioachino Rossini

Ópera Cômica em dois atos. Libreto de Cesare Sterbini, com base na peça de Beaumarchais (1775) e no libreto de Giuseppe Petrosellini para a ópera de Giovanni Pasiello (1782). Estreia no Teatro Argentina, em Roma, 20 de fevereiro de 1816.

1-“Largo al factotum”

2-“Finale primo”

Figaro: Michel de Souza

Rosina: Estefania Cap

Bartolo: Fellipe Oliveira

Basilio: André Fernando

Conte: Lucas Damasceno

Berta: Melina Peixoto

Capitano: Filipe Santos 

Recitativo Berta: Tereza Cançado

Rigoletto, de Giuseppe Verdi

Melodrama em três atos. Libreto de Francesco Maria Piave, com base na peça teatral Le Roi s’amuse (O Rei se diverte) de Victor Hugo.  Estreia no Teatro La Fenice, Veneza, 11 de março de 1851.

1- “La Donna è mobile”

2- “Quartetto: un di, se bem rammentomi”

Duca: Lucas Damasceno

Rigoletto: Michel de Souza

Gilda: Ludmilla Bauerfeldt

Maddalena: Estefania Cap

Norma, de Vincenzo Bellini

Tragédia Lírica em dois atos. Libreto de Felice Romani, com base na tragédia em versos Norma (1831), de Alexandre Soumet. Estreia no teatro La Scala, Milão, 26 de dezembro de 1831.

1- “Norma viene”

2-“Casta Diva”

Norma: Eiko Senda

Madama Butterfly, de Giacomo Puccini

Tragédia japonesa em três atos. Libreto de Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, com base na peça Madame Butterfly (1900), extraída por David Belasco de um conto de John Luther Long. Estreia no Teatro La Scala, Milão, 17 de fevereiro de 1904.

1-“Coro a bocca chiusa”

| ATO 2 | 

Il Barbiere di Siviglia, de Gioacchino Rossini

Ópera Cômica em dois atos. Libreto de Cesare Sterbini, com base na peça de Beaumarchais (1775) e no libreto de Giuseppe Petrosellini para a ópera de Giovanni Paisiello (1782). Estreia no Teatro Argentina, em Roma, 20 de fevereiro de 1816.

1-“Sinfonia”

La Traviata, de Giuseppe Verdi

Ópera em 3 atos de Giuseppe Verdi. Libreto de Francesco Maria Piave, baseado na peça La Dame aux camélias (A Dama das Camélias), de Alexandre Dumas. Estreia no Teatro La Fenice, Veneza, 06 de março de 1853.

1-“Coro di Zingarelle e Mattadori”

2- “Brindisi”

3-“Sempre Libera”

Violetta: Ludmilla Bauerfeldt

Alfredo: Lucas Damasceno

Lucia di Lammermoor, de Gaetano Donizetti

Drama trágico em três atos. Libreto de Salvatore Cammarano, com base em The Bride of Lammermoor, de Walter Scott. Estreia no Teatro di San Carlo, 26 de setembro de 1835.

1- “Sestetto: Chi mi frena in tal momento”

Lucia: Ludmilla Bauerfeldt

Alisa: Estefania Cap

Edgardo: Lucas Damasceno

Enrico: Michel de Souza

Raimondo: André Fernando

Arturo: Márcio Bocca 

Turandot, de Giacomo Puccini, concluída por Franco Alfano

Ópera em três atos. Libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, com base na peça Turandot (1762), de Carlo Gozzi. Estreia Teatro La Scala, Milão, 25 de abril de 1926.

1-“In questa reggia”

Turandot: Eiko Senda

La Traviata– Giuseppe Verdi

1- “Addio del passato”

Violetta: Eliseth Gomes

Madama Butterfly, de Giacomo Puccini

1-“Un bel di vedremo”

Cio-cio San: Eiko Senda

Aida, de Giuseppe Verdi

1-“Marcia trionfale”

FICHA TÉCNICA – VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS

Direção Musical e Regência: Ligia Amadio

Concepção e Direção cênica: Pablo Maritano

Cenografia: Miriam Menezes

Figurinos: Marcela Moreirah

Iluminação: Aline Santini

Preparação do Coral Lírico: Hernán Sánchez

Direção Coreográfica: Patrícia Werneck

Direção Geral: Cláudia Malta

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Coral Lírico de Minas Gerais

Bailarinos do Centro de Formação Artística e Tecnológica da FCS – CEFART

ELENCO – VIVA ÓPERA: ESPETÁCULO DOS CLÁSSICOS OPERÍSTICOS

Eiko Senda: Norma, Abigaille, Cio-cio San, Turandot

Lucas Damasceno: Conde, Edgardo, Alfredo, Duca

Michel de Souza: Fígaro, Enrico, Rigoletto

Ludmilla Bauerfeldt: Lucia, Violetta, Gilda

Estefania Cap: Rosina, Alisa, Maddalena

Melina Peixoto: Berta, Sacerdotisa

André Fernando: Raimondo, Basilio

Eliseth Gomes: Violetta

Fellipe Oliveira: Bartolo

Tereza Cançado: Recitativo de Berta

Márcio Bocca: Capitano

Filipe Santos: Arturo

Eduarda Fernandes: Atriz 


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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