“Travessia e Devoção”, dirigido por Lucas Lara, mostra a trajetória de um grupo de romeiros que percorrem 140 km a pé, de Carmópolis de Minas ao Santuário do Bom Jesus de Matosinhos
Lançamento do documentário ”Travessia e Devoção”
Data: 20/10 (domingo)
Horário: 20h
Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro)
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita
Informações para a imprensa:
Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377 |
lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com
A fé e a devoção fazem parte da história de Minas Gerais e já foram retratadas em diversas formas artísticas – como, por exemplo, na ópera “Devoção”, encomendada pela Fundação Clóvis Salgado e encenada pela primeira vez em julho deste ano. A história do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos foi apresentada nos palcos, e, agora, o tema volta a ser abordado no Palácio das Artes – mas, desta vez, no cinema, e sob a perspectiva dos fiéis. No dia 20 de outubro, às 20h, o Cine Humberto Mauro recebe o lançamento do documentário “Travessia e Devoção”. A produção, dirigida por Lucas Lara, explora uma manifestação cultural que há mais de 40 anos ocorre no Campo das Vertentes, no interior de Minas Gerais. O filme narra a jornada de um grupo de romeiros que, em um percurso de três dias, caminha 140 km a pé, saindo de Carmópolis de Minas até Congonhas, onde cumprem suas promessas ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos. A exibição do filme é gratuita, com retirada de ingressos a partir de meia hora antes do início da sessão.
O documentário, que será exibido em cinemas de cidades selecionadas a partir de 22 de novembro, vai além do registro da caminhada física, mergulhando nas raízes históricas dessa tradição e revelando as histórias pessoais e emocionantes dos fiéis que a mantém viva. A narrativa expõe a profunda devoção, sacrifício e gratidão que permeiam essa prática ancestral, com depoimentos das fundadoras e seus descendentes.
O lançamento do documentário “Travessia e Devoção” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.
O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.
Uma prática cultural tradicional – O que motivou o diretor Lucas Lara a contar a história dessa romaria foi a força e autenticidade da tradição. Nascido em Carmópolis de Minas e atualmente residente em Belo Horizonte, ele sempre manteve um contato profundo com diversas manifestações culturais do interior. “Uma memória que me marcou foi quando, ainda criança, acompanhei minha avó em uma dessas romarias. Nós fomos de carro e, ao longo do caminho, vi os romeiros caminhando a pé. Essa cena ficou gravada em minha mente e me conectou de forma íntima à tradição”, conta o cineasta.
O processo de pesquisa para o documentário começou há cerca de nove meses e exigiu uma profunda imersão para captar a essência da história e uma busca por pessoas que representassem bem a história. “É um trabalho que requer muita profundidade, porque, para criar uma narrativa verdadeira, especialmente em um filme documental, é necessário entender a história em todas as suas nuances”, ressalta o diretor. O objetivo de Lucas, ao abordar esta tradição, é revelar a beleza que se manifesta nas pessoas e nos gestos com os quais elas expressam sua fé, em um resgate do imaginário coletivo, mas também de suas memórias pessoais. “Essas lembranças afetuosas com a minha avó foram essenciais para construir o olhar sensível e nostálgico que permeia o filme”, explica.
Ficha técnica de “Travessia e Promessa”
- Direção: Lucas Lara
- Roteirização: Lucas Lara e Leonardo Gelio
- Produção: Carlota Borges
- Operador de Câmera: Bony Conteville
- Edição: Leonardo Gelio
Confira aqui trechos do documentário “Travessia e Devoção”
CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes mais de 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado
