“SESSÃO DA MEIA-NOITE” DE SETEMBRO EXIBE O CLÁSSICO FILME DE ZUMBI “A NOITE DOS MORTOS-VIVOS”, QUE REDEFINIU O TERROR NO FINAL DOS ANOS 1960

Primeiro longa-metragem dirigido pelo estadunidense George A. Romero é celebrado como pioneiro na representação da violência e de conflitos sociais nas telas, moldando criaturas que até hoje povoam as histórias de terror


“Sessão da Meia Noite” | “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), de George A. Romero

Data: 21 de setembro (de sexta-feira para sábado)

 Hora: 0h

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: 16 anos

Entrada gratuita, com retirada de ingresso exclusivamente pelo site da plataforma Eventim, a partir do meio-dia de sexta-feira (20/9)

Informações para o público: (31) 3236-7400 /www.fcs.mg.gov.br 

Informações para a imprensa:

Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377 |

lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com


A Noite dos Mortos Vivos (Crédito: George Romero)

O ano de 1968 marcou a história do cinema com vários filmes considerados divisores de águas. Na ficção científica, “2001: Uma Odisseia no Espaço” e o primeiro “Planeta dos Macacos”; no faroeste, “Era Uma Vez no Oeste”; e, no terror, “O Bebê de Rosemary” e “A Noite dos Mortos-Vivos”. O filme de zumbis dirigido por George A. Romero redefiniu o horror a partir do final dos anos 1960, e poderá ser revisitado, na tela do Cine Humberto Mauro, na próxima “Sessão da Meia-Noite”. A exibição acontece à 0h do dia 21 de setembro (de sexta-feira para sábado), e tem classificação indicativa de 16 anos. A retirada gratuita dos ingressos para a “Sessão da Meia-Noite” vai acontecer exclusivamente pela plataforma Eventim, a partir do meio-dia de sexta-feira (20/9).

A “Sessão da Meia-Noite” é uma faixa de programação especial do Cine Humberto Mauro, idealizada para servir como um ponto de encontro social, atraindo um público diversificado e proporcionando um espaço onde as pessoas podem se reunir, discutir o filme e celebrar a cultura da sétima arte. A ideia deste projeto é trazer à audiência filmes provocadores e instigantes – obras que, por exemplo, marcaram movimentos de contracultura ou que ocuparam e iluminaram lugares marginais da história do cinema. A proposta é que cada sessão traga uma experiência diferenciada para ver ou rever os títulos escolhidos para esta programação. Trata-se de uma chance para atravessar a noite na companhia de algum filme marcante.

A “Sessão da Meia-Noite” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.

O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 32 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

A Noite dos Mortos Vivos (Crédito: George Romero)

Legado que atravessa gerações – “A Noite dos Mortos-Vivos”, primeiro filme de George Romero, é celebrado como pioneiro na representação da violência e de conflitos sociais nas telas, moldando criaturas que até hoje povoam as histórias de terror. O longa-metragem é o grande responsável por introduzir, no cinema e no imaginário popular, o conceito moderno de zumbis – mortos-vivos em um mundo pós-apocalíptico, movidos pelo desejo de canibalizar os seres humanos. Na história, acompanhamos Ben (Duane Jones) e Barbra (Judith O’Dea), dois desconhecidos que devem lutar juntos para sobreviver quando os mortos levantam de seus túmulos para se alimentarem dos vivos. Eles encontram refúgio em uma fazenda, mas terão que lidar com as angústias do confinamento e com ameaças inesperadas dentro da casa em que estão abrigados.

As criações de Romero neste filme (que seria sucedido por vários outros com a mesma temática e no mesmo universo) não se limitam a um mero entretenimento sobrenatural; servem, antes, como uma metáfora profunda e incisiva para questões sociais e políticas, explorando temas como raça, classe e o medo do desconhecido. Na figura do protagonista negro e de suas atitudes e relações com os outros personagens, o longa estabelece diálogos tanto com o movimento de luta pelos direitos civis nos Estados Unidos da década de 60 quanto com demandas contemporâneas de combate à discriminação. Já com a trama de confinamento em meio a condições extremas, a obra promove importantes retratos e reflexões sobre as interações sociais e seus tensionamentos, ressoando em questões humanas universais que ainda encontram ecos na atualidade.

A Noite dos Mortos Vivos (Crédito: George Romero)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes mais de 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos nos quais se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete e mais 30 equipamentos culturais independentes. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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