REMONTAGEM DO BALÉ CLÁSSICO COPPÉLIA EM ESPETÁCULO DE FIM DE ANO DA ESCOLA DE DANÇA DO CEFART

Com entrada gratuita, apresentação dos estudantes do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado acontece em 1º e 2 de dezembro; balé em três atos contará com a participação de mais de 100 alunos, além de bailarinos convidados da Cia. de Dança Palácio das Artes e da ATM Centro Cultural de Dança


ESPETÁCULO DE FIM DE ANO DA ESCOLA DE DANÇA DO CEFART | BALÉ COPPÉLIA

Datas: 1º/12 (sexta-feira) e 2/12 (sábado)

Horário: 20h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação Indicativa: Livre

ENTRADA GRATUITA, COM RETIRADA DE INGRESSOS A PARTIR DAS 12H (MEIO-DIA) DO DIA ANTERIOR A CADA APRESENTAÇÃO, PELA BILHETERIA DO PALÁCIO DAS ARTES E NA PLATAFORMA EVENTIM

Informações para o público: (31) 3236-7400


Escola de Dança do Cefart – Balé Clássico. (Crédito: Paulo Lacerda)

O balé clássico Coppélia estreou mundialmente em 1870 no Théâtre Impérial de l’Opéra, em Paris, França. De lá para cá, ao longo de mais de 150 anos, o espetáculo de repertório, com música do compositor Léo Delibes e coreografia original do bailarino Arthur Saint-Léon, vem encantando o público mundo afora. Esta divertida e romântica história chega agora ao palco do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, com direção artística da coreógrafa e professora Miriam Tomich. As apresentações de Coppélia acontecem nos dias 1º/12 (sexta-feira) e 2/12 (sábado), às 20h, em remontagem que contará com mais de 100 estudantes da Escola de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) da Fundação Clóvis Salgado (FCS), além de bailarinos convidados da Cia de Dança Palácio das Artes e da ATM Centro Cultural de Dança. A entrada é gratuita, e a classificação é livre. Os ingressos podem ser retirados a partir das 12h (meio-dia) do dia anterior a cada apresentação, na Bilheteria do Palácio das Artes e na plataforma Eventim.

Assim como outras obras do repertório clássico, Coppélia narra uma história através da dança, música e mímica. Na trama, baseada no livro Der Sandmann – escrito pelo alemão E. T. A. Hoffmann em 1815 –, Swanilda, uma bela e travessa jovem habitante de uma vila da Cracóvia (cidade da Polônia), descobre que seu namorado, Franz, está cortejando outra moça, que aparece sempre lendo um livro no balcão da casa do Dr. Coppélius, um velho exótico que leva uma vida misteriosa. Durante uma festa popular, o velho Coppélius perde a chave de sua casa, que é encontrada por Swanilda. A moça resolve então, junto de suas amigas, entrar na casa do estranho personagem da vila, curiosa para conhecer a enigmática rival. Coppélia foi o primeiro grande balé clássico a incluir danças folclóricas de diversos países, como Polônia, Hungria, Espanha e Escócia, e sua atmosfera fantástica introduziu no mundo do balé os autômatos e bonecas, que depois se tornaram personagens comuns em outras obras.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo Coppélia. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura. Governo Federal, Brasil, União e Reconstrução.

Clássico no palco – Após seis anos, a Escola de Dança do Cefart volta a apresentar um balé de repertório em um espetáculo de fim de ano. A última obra clássica interpretada pelos alunos foi La Fille Mal Gardée, de Jean Dauberval, em 2017. A coreógrafa Miriam Tomich, responsável pela remontagem de Coppélia, fala de alguns desafios que a execução de um balé tão conceituado e canônico oferece aos bailarinos. “Os balés de repertório foram preservados durante todos esses anos devido ao rigor em manter as peças mais próximas do original. Entretanto, precisamos sempre adaptar conforme a necessidade dos bailarinos, visto que os corpos diferem e as técnicas mudam de acordo com as escolas de balé. Sendo assim, buscamos a versão que mais se aproxima do grupo com o qual estamos trabalhando, enaltecendo a técnica e performance dos alunos”, explica a coreógrafa.

Escola de Dança do Cefart – Balé Clássico. (Crédito: Paulo Lacerda)

Além da coreógrafa, a remontagem de Coppélia realizada pelo Cefart é resultado de intenso trabalho de toda a equipe artística, pedagógica e administrativa, e dos estudantes da Escola de Dança. Ao todo, 120 alunos de 9 turmas participam do espetáculo, entre estudantes dos cursos Básico, Preparatório e Técnico. São desde crianças de 8 anos de idade até jovens adultos. Lara Stephany, de 20 anos, é uma dessas alunas, e dá vida a Swanilda, dividindo a personagem principal do enredo com a colega Giovanna Costa – que, assim como ela, se forma este ano no Curso Técnico. Na Escola de Dança desde os 13 anos, Lara relata que o Cefart e a equipe docente da escola a fizeram evoluir como bailarina, artista e pessoa. “Sou muito grata por ter tido essa chance de aprender com excelentes profissionais, pelos quais tenho tanto carinho. No caso de Coppélia, a construção do personagem é um desafio, pois é preciso viver a história e torná-la real para o público entender o que está se passando na vida de Swanilda. Venho refletindo também acerca da influência que posso estar gerando em meninas que se identificam comigo, enquanto bailarina preta em lugar de protagonismo”, destaca.

Coppélia também conta com o envolvimento dos alunos da Escola de Tecnologia da Cena do Cefart, que colaboram na iluminação e dão suporte nas questões relacionadas ao figurino e à cenografia. O espetáculo ainda reúne três bailarinos convidados: Pedro Lopes, da ATM Centro Cultural de Dança, escola de Belo Horizonte que tem Miriam Tomich como uma das diretoras; e Rodrigo Giése e Cristhyan Pimentel, da Cia de Dança Palácio das Artes, corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado. No espetáculo, Cristhyan é um dos bailarinos a desempenhar o papel de Franz. “Aprendi na minha carreira que ser versátil poderia ser bom para mim. E, pensando em clássicos de repertório, acredito que são danças que têm sua contemporaneidade, seja pelo tempo que os mantém vivos até hoje, seja por suas releituras. Estar na Cia de Dança Palácio das Artes me faz ser um artista clássico mais consciente, sabendo como vou me preparar, de que forma se dará a criação do personagem, como eu vou dar vida ao Franz, por exemplo. Eu amo esse processo criativo. E estar no meio dos alunos me anima por me lembrar da responsabilidade, sabendo que posso colaborar com o aprendizado desses jovens ao mostrar a eles aonde eles podem chegar, seja na técnica clássica, ou como um futuro profissional na dança”, reforça Cristhyan.

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais.  São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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