Romance “Eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato, inspirou a peça “Baque”, que será apresentada na montagem de formatura do Curso Técnico de Teatro
Baque – Montagem de Formatura da Escola de Teatro
Data: 7 a 17 de dezembro de 2023, sempre de quinta a domingo
Horário: 19h30
Local: Funarte-MG / Rua Januária, 68 – Centro, Belo Horizonte
Entrada gratuita
Classificação indicativa: 16 anos
Informações para o público: (31) 3236-7400 | www.fcs.mg.gov.br
Passaram-se pouco mais de duas décadas desde o lançamento de “Eles eram muitos cavalos” (2001), romance que apresentou para muitos leitores a obra do autor Luiz Ruffato, natural de Cataguases e vencedor de diversos prêmios literários, dentro e fora do Brasil. Neste ano de 2023, o livro tornou-se inspiração para uma parceria inédita e irá apresentar ao público a peça “Baque”, que será encenada por oito atores e atrizes formandos do Curso Técnico de Teatro do Cefart.
Atendendo a uma indicação dos próprios alunos, a Companhia de Teatro “Toda Deseo” foi convidada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), para contribuir com a idealização, direção e montagem do espetáculo. Após dez anos de sua criação, esta é a primeira parceria da “Toda Deseo” com o Cefart.
O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Baque – Montagem de Formatura da Escola de Teatro”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e da Copasa e Correalização da APPA – Arte e Cultura.
O resultado será um espetáculo original, que irá alternar trechos adaptados do livro com textos autorais escritos pelos alunos e pelo diretor da peça, David Maurity. A peça será encenada no espaço cultural da Funarte em Belo Horizonte (Rua Januária, 68, Centro), de 7 a 17 de dezembro de 2023, sempre de quinta a domingo, às 19h30.
De acordo com o diretor, “Baque bebe na fonte da obra de Ruffato, sendo construída de maneira fragmentada e sem a preocupação com uma narrativa linear, com um clímax ou com o desenvolvimento dos relatos que foram escolhidos para compor o espetáculo. São histórias de apatia, solidão, escassez, sem otimismos, mas que ainda assim buscam pela vida e se colocam dispostas à mudança. A peça propõe uma visão particular sobre o caos urbano que nos leva a seguir nossas vidas sem nos permitir dar atenção às múltiplas situações que passam tão escancaradas diante dos nossos olhos todos os dias”.
Ainda segundo Maurity, as diferentes histórias apresentadas na peça se relacionam com a vida e o cotidiano dos alunos, já que, em “Eles eram muitos cavalos”, Luiz Ruffato busca retratar com crueza o ambiente social, cultural e político das grandes metrópoles. “Desde que terminei pela primeira vez a leitura da obra, enxerguei nela um imenso potencial dramatúrgico, e por isso tem sido uma grande realização ver esse projeto se tornar realidade a partir da atuação desses jovens e já tão inspiradores artistas”, conclui.
Ficha Técnica:
Elenco: Adriano Júnior, Heitor Flausino, Isis Lucas, Joana Luz, Lelé Ribeiro, Maria
Moreira, Ravik Oliveira, Thiago Dutra
Direção: David Maurity
Direção de movimento e coreografia: Thales Brener
Assistentes de direção: Carol Fescina e Ju Abreu
Orientação artística: Rafael Bacelar
Desenho de Luz: Veec Santos
Operação e assistente de luz: Gabriela Meneses
Direção musical: Davi Fonseca
Operação de som: Lets Ângelo
Projeções: Pedro Lanna
Direção de arte: Luiz Dias
Figurino: Caroline Manso
Assistente de figurino: Jessica Diniz
Cenografia: Ruth Dias, Davy Rausch e Isabela Perugini
Fotografia e Vídeo: estúdio ventana
Design: Bianca Perdigão e Mateus Lustosa
Coordenação de produção: SALA 35
Produção executiva: Vini Bicalho
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado