PALÁCIO DAS ARTES RECEBE ÓPERA “A FLAUTA MÁGICA”, DE MOZART

(FOTO: Paulo Lacerda)

Com enredo repleto de mistério e fantasia, uma das óperas mais conhecidas do mundo estreia neste mês em Belo Horizonte

A Ópera “A Flauta Mágica” estreia no dia 22 de setembro (quinta-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, reunindo solistas de renome. As demais apresentações acontecem no dia 24 (sábado), às 20h, e 25 (domingo), às 18h. Os ingressos custam R$60 (inteira) e R$30 (meia-entrada) e podem ser adquiridos no site da Eventim. A classificação da apresentação é livre.

Excêntrica e banhada por uma narrativa mística construída a partir do libreto alemão de Emanuel Schikaneder, A Flauta Mágica é considerada uma das obras primas de Mozart. Com estreia em Viena (1791), a montagem segue prestigiosa mais de duzentos anos após sua primeira apresentação.

A ópera acompanha a trajetória do príncipe Tamino que, com o auxílio de sua flauta mágica, enfrenta desafios na tentativa de salvar a princesa Pamina, filha da Rainha da Noite, mantida prisioneira por Sarastro. Na narrativa, os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade – motes da Revolução Francesa – transparecem em diversas passagens, se entrelaçando em alegorias baseadas no Iluminismo. Em sua montagem inédita, A Flauta Mágica é construída de forma íntima e potente, valorizando o clima mágico, prazeroso e filosófico desse espetáculo secular.

Integram o elenco, ao lado da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, Sávio Sperandio (Sarastro), Daiana Melo (Rainha da Noite), Aníbal Mancini (Tamino), Camila Titinger (Pamina), Melina Peixoto (Pamina e Papagena), Fellipe Oliveira (Papageno), Sylvia Klein (Dama), Fabíola Protzner (Dama), Aline Lobão (Dama), Geilson Santos (Monostatos), Lucas Damasceno (Sacerdote), Pedro Vianna (Sacerdote), Alicia Beatriz Corrêa Maciel (Gênio), Marcela Alves de Souza Bento (Gênio), Isabela Rangel Motta Rocha Figueira (Gênio). O responsável pela criação do cenário é Renato Theobaldo, que leva para o teatro toda a imponência de uma floresta lúdica e encantadora. Quem cuida da iluminação é Fábio Retti, e os figurinos são assinados por Sayonara Lopes.

A Ópera “A Flauta Mágica” tem a direção e concepção cênica da cineasta, roteirista e produtora cultural Carla Camurati, e concepção musical e regência do maestro titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Silvio Viegas. Integram ainda o elenco grandes solistas convidados. 

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas.

Coral Lírico de Minas Gerais

Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca,  Angela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

A realização do evento é da Fundação Clóvis Salgado. A apresentação é da Unimed-BH, do Instituto Unimed-BH e do Instituto Cultural Vale. O patrocínio master é da Cemig, ArcelorMittal, AngloGold Ashanti e Usiminas. O apoio é da Rede Minas e da Rádio Inconfidência. A correalização é da APPA – Arte e Cultura. A produção é da Vlaanderen Produções Culturais.

ÓPERA “A FLAUTA MÁGICA”

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1537 – Centro

Récitas: 22 e 24 de setembro, às 20h | 25 de setembro, às 18h

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada)

Vendas on-line: eventim.com.br

Informações para o público: (31) 3236-7400

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