Concertos, que acontecem dias 6 e 7 de junho, respectivamente às 12 e às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, serão regidos pelo maestro espanhol Alexis Soriano, diretor artístico da Sociedade da Ópera de Nova York.
Concertos da Liberdade – Va, Pensiero
O Concerto contará com um profissional intérprete de LIBRAS para o acompanhamento das ações e orientação ao público PCD auditivo nos espaços que dão acesso ao teatro (hall e foyer).
Data: 6/6 (terça-feira), às 12h, com entrada gratuita e 7/6 (quarta-feira), às 20h30, com ingressos a partir de R$ 5,00
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes
Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537
Classificação Livre
Informações para o público: (31) 3236-7400
A Fundação Clóvis Salgado recebe como convidado o renomado maestro espanhol Alexis Soriano para conduzir a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais em mais uma apresentação da série “Concertos da Liberdade”. Intitulado de “Va, Pensiero”, a exibição será dedicada às obras de Giuseppe Verdi e Piotr Iliytch Tchaikovsky. As apresentações ocorrem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, na terça-feira (6/6), às 12h, com entrada gratuita, e na quarta-feira (7/6), às 20h30, com ingressos a partir de R$ 5.
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Também conhecido como “O Coro dos Escravos Hebreus”, Va, Pensiero é o mais famoso da ópera Nabucco. Esse canto obteve tamanho sucesso que serviu quase como um segundo hino italiano em um momento em que o país buscava emancipação e unificação. Além do famoso trecho coral Va, pensiero, o concerto traz outros importantes coros mais conhecidos das óperas escritas por Verdi.
Hernán Sánchez, titular do Coral Lírico de Minas Gerais, realiza a preparação do coral para ser conduzido pelo maestro Soriano. O regente explica que o coro sempre representa um grande desafio para o corpo artístico. “O Coral Lírico fica muito entusiasmado em fazer esses novos coros que transformam tanto o som do conjunto. Não tem a haver tanto com a busca de um som musical perfeito, mas a busca de um som que acompanhe uma história teatral, um drama trágico que acontece no palco cênico. A ideia é que o público feche os olhos e escute um povo que está sofrendo, um povo que está festejando. Meu trabalho com o coro é para que as pessoas possam escutar isso através da excelente batuta de Alexis Soriano”, conta Hernán.
Alexis Soriano é um dos mais destacados maestros espanhóis de sua geração e desde 2012 é Diretor Artístico da Sociedade da Ópera de Nova York. Regendo a Sinfônica de Minas Gerais pela terceira vez, ele explica sobre a participação do coro. “Sempre se utiliza o coro para dar uma grande dimensão emocional ao que se passa em palco, de forma que comunique imediatamente com o ouvinte. Ele agrega especialmente quando você deseja refletir o desejo ou sentimento coletivo em uma determinada cena. Será um prazer reger o coro”, diz.
Em seguida Alexis Soriano rege a Sinfonia n. 4 em fá menor op. 36 do russo Piotr Iliytch Tchaikovsky. Essa obra foi composta durante um importante período de sua vida. Recém separado de um desastroso casamento que durou menos do que dois meses, Tchaikovsky passava por um momento de profunda depressão, doença que o acompanharia por toda sua vida. Vale destacar nesta sinfonia o poderoso tema inicial denominado destino. “A quarta sinfonia de Tchaikovsky representa uma mudança importante em seu tempo como sinfonista. É o passo para uma sinfonia de conteúdo verdadeiramente dramático em que, segundo ele mesmo relatou, tenta escrever no mesmo espírito com que Beethoven escreveu sua famosa quinta sinfonia, na qual o destino do homem é uma força enorme contra a qual ele tem de lutar com todas as suas forças”, explica Soriano.
Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o concerto da série Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto – Concertos da Liberdade, que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, patrocínio master da ArcellorMittal, e patrocínio da Usiminas e Copasa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
PROGRAMA
PIOTR ILIYCH TCHAIKOVSKY: Sinfonia n.4, op.36, em fá menor
PIETRO MASCAGNI
Intermezzo da ópera Cavalleria Rusticana
GIUSEPPE VERDI:
. Abertura I Vespri Siciliani;
. Patria oppressa (Macbeth);
. Fuoco di gioia (Otello);
. Zitti zitti (Rigoletto);
. Gli arredi festivi (Nabucco);
. Va pensiero (Nabucco);
ALEXIS SORIANO – é um dos mais destacados maestros espanhóis de sua geração. Aluno de Ilya Musin no Conservatório de São Petersburgo, foi Maestro Associado da Orquestra Hermitage de São Petersburgo de 1998 a 2008, e Maestro Titular da Orquestra Sinfônica Estadual do INSO de Lviv (Ucrânia) de 2010 a 2012. Desde 2012 é Diretor Artístico da Sociedade da Ópera de Nova York. Desenvolveu uma carreira internacional pela qual foi premiado como um dos “100 espanhóis” destacados em 2013 como exportadores da marca “España”, além disso, nesse mesmo ano, recebeu o prêmio da Fundação Ciurlionis na Lituânia por sua trajetória e divulgação do patrimônio musical daquele país. Apadrinhado por Valery Gergiev, estreou na direção no Teatro Mariinsky em 2007 com “As Bodas de Fígaro” e como diretor sinfônico na nova sala de concertos do Mariinsky. Desde então é maestro convidado regular do Teatro e da Orquestra Sinfónica do Mariinsky, assim como a Sinfônica de São Petersburgo e outras orquestras da cidade.
Na Espanha regeu a maioria das orquestras sinfónicas. Fora de seu país natal podemos destacar; Orquestra Sinfônica Mariinsky, Sinfonia de São Petersburgo, Sinfonia “Novaya Rossyia”, Orquestra Nacional da Lituânia, Sinfonia de Taipei, Filarmônica Eslovaca, Sinfônica de Praga (Folk), Danúbio Zenekar de Budapeste, Tapiola Sinfonietta, Oulu Symphony (Finlândia), Filarmônica de Buenos Aires, English Chamber Orchestra, Metropolitano de Bari, Orquestra “Claudio Santoro” do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica de Minas Gerais, Kaunas Symphony, Poznan Grand Theatre Orchestra (Polônia), Orquestra da Universidade de São Paulo (OSUSP), Nacional de Macedônia, Hedge Symphony (Japão), Universidade de Tóquio, Regionale of Lazio, Grosseto Symphony (Itália), Symphony of Yaroslavl, São Cristóvão de Vilnius, Virtuosos de Moscou, Nacional de Andorra dentre outras.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Ligia Amadio e André Brant ocupa a função de regente assistente.
Texto: Fundação Clóvis Salgado
Fotos:Divulgação
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