A primeira meta (8.9) consiste em “elaborar e implementar políticas para promover o turismo sustentável, que gera empregos e promove a cultura e os produtos locais”. A atuação da APPA com o Termo de Parceria estabelecido com o Iepha/MG permite que a organização tenha uma base para discussão sobre a meta, pois os trabalhos no Palácio da Liberdade e na Fazenda Boa Esperança envolvem, justamente, ações turísticas e de valorização da cultura. Dentro do que estabelece as parcerias que a APPA possui, buscar entender como nossas atividades impactam as comunidades locais pode ser um primeiro passo para a busca de outras formas de contribuir com essa meta.
A compreensão do impacto é necessária para lidar com a maior parte das metas relacionadas na Agenda 2030. Uma dessas metas que a APPA também abraçará será a 12.5, “até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso”. Para contribuir com ela, os passos iniciais consistirão em realizar campanhas de conscientização quanto ao descarte correto de resíduos e à redução do uso de descartáveis. Com o tempo, serão estudadas melhores formas de tornar as ações relativas à meta mais robustas, incluindo sua ampliação junto aos parceiros.
Portanto, é fundamental determinar estrategicamente os indicadores e as ações para que seja possível, também, como determina da meta 11.4, “fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo”. Com essa meta, a APPA pode prospectar, por exemplo, novas parcerias que envolvam ações relacionadas ao tema e estabelecer políticas de preservação e promoção do patrimônio cultura. Cabem também ações mais localizadas, como, por exemplo, incentivar a produção de materiais interativos que permitam explorar, pela internet, o interior do Palácio da Liberdade e do Palácio das
Artes.
Além de pensar nas próprias ações, é preciso que a APPA aproxime sua estratégia com seus parceiros e fornecedores. A Agenda 2030 foi pensada no âmbito da cooperação internacional, logo, é preciso esforços de todas as partes. Portanto, promover a aproximação das ações, principalmente quando envolver parcerias público-privadas, é um dos principais focos da APPA, tanto por sua forma de atuação no mercado quanto pela meta 17.17, que é “incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas, e com a sociedade civil eficazes, a partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias”. Além disso, estudar e viabilizar procedimentos que visem facilitar a relação com as parcerias público-privadas, que é uma pauta constante no dia a dia da APPA, é um bom ponto de partida para que essa meta seja abraçada.
A partir de 2020, organizar equipes de trabalho e produzir diagnósticos de impacto serão os primeiro passos para que a APPA possa se integrar à causa. É com o diagnóstico bem estruturado que as equipes de trabalho estabelecerão as prioridades e, assim, definir as metas para o Plano de Trabalho das ODS.
É essencial para a APPA o engajamento de seus colaboradores, associados e prestadores de serviço para que, com um plano de ações organizado, seja possível alinhar com os parceiros e demais públicos de interesse à busca pelo pleno desenvolvimento sustentável.