MOSTRA INÉDITA NO BRASIL TRAZ PARA O CINE HUMBERTO MAURO RESGATE SOBRE A HISTÓRIA DO CINEMA DO PARÁ

“Cinema do Pará: Amazônia em Movimento” ficará em cartaz de 20 a 31 de agosto. Programação terá 24 obras, sessões comentadas pelo curador e filmes disponíveis na Plataforma CineHumbertoMauroMais


Mostra “Cinema do Pará: Amazônia em Movimento”

Data: 20 a 31 de agosto 

Horários: Variáveis

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificações indicativas: Variáveis

Entrada gratuita

Informações para a imprensa:

Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377

lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com


Icamiabas na Cidade Amazônica (Crédito: Wes Craven)

Na medida em que se aproxima a COP 30, conferência mundial da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, os olhos do mundo vão se voltando tanto para a capital paraense quanto para a Amazônia e sua população. E é para contar um pouco da história desta região tão simbólica do Brasil que o Cine Humberto Mauro vai apresentar, entre os dias 20 e 31 de agosto, a mostra “Cinema do Pará: Amazônia em Movimento”.

A curadoria da mostra é do pesquisador Ramiro Quaresma, professor do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará. Em 2023, o professor concluiu, na Escola de Belas Artes da UFMG, sua tese de doutorado sobre a história do cinema no Pará. Na programação, filmes lançados entre as décadas de 1960 e 2020, em uma curadoria temática e lúdica que oferecerá ao público um amplo panorama desta produção audiovisual amazônica.

São 24 títulos divididos em: “Encantarias”, com elementos mágicos e sobrenaturais, “Batidas e ritmos”, em que a música e a dança são protagonistas, “Ribeirinhos”, tendo a paisagem dos rios amazônicos como cenário, “Belém do Pará”, em que a capital paraense será o tema central, e “Animações amazônicas”, uma seleção de animações de realizadores paraenses para o público infantil. Será uma oportunidade inédita para o público mineiro conhecer a filmografia do Pará, pulsante em criatividade e poesia a partir de ficções, documentários e animações que têm a Amazônia paraense como paisagem natural e humana.

O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra “Cinema do Pará: Amazônia em Movimento”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

De acordo com o curador, a mostra é resultado de uma pesquisa de quase vinte anos, idealizada centralmente para resgatar e preservar a memória da produção cinematográfica e audiovisual no Pará. “Muito mais do o que objeto dos meus estudos, tanto no mestrado quanto no doutorado, esse processo de reunir e analisar os filmes produzidos no Pará, desde curtas, longas, documentários e animações, cumpre um papel fundamental de valorização e reconhecimento aos cineastas paraenses, desde as primeiras produções lançadas no estado na primeira metade do século XX. Estou convencido de que essa mostra, além de inédita, é uma das maiores iniciativas de divulgação do cinema amazônico já realizadas em todo o Brasil”, analisa Ramiro Quaresma.

Já o Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Vitor Miranda, reforça a importância da mostra no sentido de levar aos espectadores um novo olhar sobre o cinema nacional. “É sempre muito bom divulgar as produções feitas em nosso país, principalmente em uma mostra inédita com filmes aos quais o público dificilmente teria acesso, mesmo em plataformas digitais. O cinema brasileiro é muito rico e muito diverso culturalmente, e essa será uma ótima oportunidade de conhecer melhor a produção paraense e amazônica de forma geral”, conclui. 

Raimundo Quintela, Caçador de Vira Porco (Crédito: Robson Fonseca)
A História de Zahy (Crédito: Otoniel Oliveira)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes mais de 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-Metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

Covato – Desenterre seus Segredos ((Crédito: Emanoel Franklin)
Monteiro Lopes (Crédito: Bianca D’Aquino)

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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