MOSTRA DE ALUNOS DA ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO CEFART HOMENAGEIA MARCO TULIO RESENDE, EX-ALUNO E PROFESSOR DA ESCOLA GUIGNARD

Edição segue com a homenagem aos 80 anos da instituição; Com mostra presencial e virtual, período expositivo vai de 6 de dezembro a 5 de janeiro.


CHAMA: Inventar(iar) o ordinário | 14ª Mostra da Escola de Artes Visuais do Cefart

Datas: 6 de dezembro (sexta-feira) a 19 de dezembro (quinta feira)

Abertura: 6 de dezembro (sexta-feira), 18h30 às 22h

Horário: 19h

Local: Pequena Galeria Pedro Moraleida – Palácio das Artes

(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Informações para o público:  (31) 3236-7400 / www.fcs.mg.gov.br

Informação para a imprensa:

Arthur Santana | (31) 3236-7377 | (31) 98325-9162 |

arthur.santana@fcs.mg.gov.br


Mostra CHAMA (Crédito: Anna Gabryelle)

A Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), apresenta a 14ª Mostra da Escola de Artes Visuais, “CHAMA:  Inventar(iar) o ordinário”. O evento terá uma programação presencial de abertura na sexta-feira (6/12), das 18h30 às 22h. A ocasião contará com uma programação diversificada que inclui uma roda de conversa, intervenção artística aberta à participação do público e performance . Já na PQNA Galeria Pedro Moraleida, os visitantes poderão apreciar as obras dos estudantes em homenagem ao artista Marco Tulio Resende, ex-aluno e professor da Escola Guignard, além de duas peças do acervo da FCS feitas pelo próprio artista e vídeos realizados pelos estudantes do Curso Básico de Arte Educação e do Curso de Formação Inicial Continuada em Produção Cultural.  A exposição estará aberta ao público de 6 de dezembro a 19 de dezembro, de terça-feira a sábado, das 9h30 às 21h, e aos domingos, das 17h às 21h. Além disso, as obras também poderão ser conferidas no site da Fundação Clóvis Salgado. Toda a programação é gratuita.

Para iniciar a noite de abertura, no dia 6/12, o pintor, desenhista e professor Marco Túlio Resende irá falar sobre a sua trajetória artística e a importância da Escola Guignard para o ensino de artes no estado de Minas Gerais e as artes visuais na contemporaneidade. A roda de conversa será no Café do Palácio, e será gravada para ser transmitida posteriormente no canal do Youtube da FCS.

Em seguida, a Galeria Aberta Amilcar de Castro será o palco de ações artísticas abertas ao público. A intervenção “Desenhos, traços e rastros” e a performance “Corte e Memória” prometem trabalhar a relação que temos com nossas lembranças, tema explorado pelo homenageado em seus trabalhos.

A mostra “CHAMA: Inventar(iar) o ordinário” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Mostra Chama (Crédito: Júlia Pires)

Uma homenagem aos 80 anos da Escola Guignard – A proposta de 14ª edição da mostra segue com o intuito de comemorar os 80 anos da Escola Guignard. Em sua gênese, a escola surge em 1944, durante o projeto modernista proposto pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. O artista e professor Alberto da Veiga Guignard foi convidado por JK para assumir o Instituto de Belas Artes, com o intuito de expandir os horizontes da sociedade belo-horizontina. Guignard trazia um grande liberalismo didático, com extraordinários conhecimentos artísticos. A proposta pedagógica do artista, além de inovadora, provocaria um salto cultural histórico, sendo um marco divisor na história das artes plásticas em Minas e referência no ensino e na prática das artes plásticas no Brasil.

A instituição já funcionou no complexo do Palácio das Artes entre 1950 e 1994. Foi nesse último ano que a atual sede, projetada pelo premiado arquiteto Gustavo Penna, foi inaugurada. Atualmente, a escola pertence à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). A partir dessa comemoração, o artista Marco Tulio Resende foi selecionado como homenageado para a mostra que acontece neste semestre. Ex-aluno e professor da escola, Resende busca em seu inventário de memórias e objetos a inspiração para inventar e criar a partir das coisas mais simples e ordinárias. A grandeza de suas obras reside na transformação do ordinário em extraordinário, numa jornada poética e experimental de inspiração.

“Neste semestre, continuamos com uma temática relacionada aos 80 anos da Escola Guignard. Com isso, buscamos no acervo da FCS obras de um artista que tivesse uma forte ligação com esta instituição. O Marco Tulio Resende foi aluno da [escola] Guignard quando ela ainda funcionava nos ‘porões’ do Palácio das Artes. Posteriormente, ele se tornou professor da Escola, se dedicando ao ensino das artes com grande liberdade expressiva e criativa como ensinava o mestre Guignard. É um artista que já participou de exposições na Fundação Clóvis Salgado e é uma grande inspiração para os estudantes e artistas, pois continua produzindo em diversas linguagens e técnicas, inspirados nas questões do dia a dia, com trabalhos que provocam nossa memória e imaginação” afirma Giovane Diniz, professor da Escola de Artes Visuais do Cefart.

Mostra CHAMA (Crédito: Vitória Ondina)

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica – Cefart, da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o Cefart possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 50 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais. São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


Área restrita ao
sistema de compras
e contratações

Área restrita aos colaboradores da APPA, dedicada a informativos e documentos internos