Cinco projetos foram selecionados para as Galerias do Palácio das Artes e para a CâmeraSete
Resultado Décio Noviello
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A Fundação Clóvis Salgado (FCS) e a Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa) anunciam o resultado do 5º Prêmio Décio Noviello de Artes Visuais e Fotografia. Ao todo, cinco projetos foram selecionados pela banca. Desse total, três projetos serão expostos nas galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Mari’stella Tristão, do Palácio das Artes, e os outros dois trabalhos vão ocupar os espaços 1 e 2 da CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais.
Para a ocupação das Galerias do Palácio das Artes foram selecionados Alisson dos Santos Damasceno, de Belo Horizonte (MG), para a Galeria Arlinda Corrêa Lima, com a exposição coletiva “Ka’a Puêr – Onde não tem mais mata”, Leíner Emmanuela de Carvalho Hoki, de Cuiabá (MT), para a Galeria Genesco Murta, com a exposição “Amadoras” e Cho, de São Paulo (SP), para a Galeria Mari’Stella Tristão, com a exposição “Comprovante”. Os suplentes são Carolyna Barbara Maciel, de São Paulo (SP), com a exposição “Entre Memórias e Muros”, para a Arlinda Corrêa Lima, Julia Candido Arbex, de Volta Redonda (RJ), com a exposição “Calor”, para a Genesco Murta e Renan Battisti Archer, de Joinville (SC) com a exposição “Histórias de Outro Tempo”, para a Galeria Mari’Stella Tristão.
Já a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais receberá as mostras individuais de Luiza Nobel Maia, de Belo Horizonte (MG), com a exposição “Não Somos uma Imagem – Violência, Memória e Impermanência”, para o Espaço 1; e Maria Figueiredo Vaz, de Belo Horizonte (MG), com a exposição “Ilustríssimos”, no Espaço 2; Os suplentes são Lucas Gonçalves de Azevedo, de Belo Horizonte (MG), com a proposta curatorial “O que era do lado de cá”, para o Espaço 1; e João Paulo Acaccio, de São Paulo (SP), com a exposição individual “Vizinhos de Longe”, para o Espaço 2.

As propostas foram selecionadas por uma banca composta por Flaviana Lasan, Rita Lages Rodrigues e Uiara Azevedo. Os trabalhos inscritos foram avaliados conforme os seguintes critérios: qualidade e contemporaneidade, relevância estética e conceitual, originalidade e ineditismo em Belo Horizonte e adequação ao espaço físico pretendido.
O “5º Prêmio Décio Noviello” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Banca de Seleção – 5° Prêmio Décio Noviello
Uiara Azevedo é formada em Design de Produto pela Universidade do Estado de Minas Gerais. Gestora Cultural e pesquisadora em Artes Visuais, desde 2015, atua como gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado. Trabalhou no Centro de Arte Popular – CEMIG (CAP), que integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade (o museu é especializado na diversidade das manifestações culturais populares); nas galerias de arte Celma Albuquerque Galeria e Carminha Macedo, ambas especializadas em arte contemporânea. Participou da produção de importantes mostras como: ‘Ai, pareciam eternas! (3 lamas)”, do artista paulistano Nuno Ramos; da exposição “Arte Frágil, Residências”, no MAC – USP Ibirapuera, Pavilhão Ciccilo Matarazzo, em São Paulo, e realizou a curadoria de “Narrativas Femininas”, dentro do programa ARTEMINAS, da Fundação Clóvis Salgado.
Flaviana Lasan é licenciada em Artes Visuais (UEMG), pós-graduada em Ensino de História e América Latina (UNILA) e Educação (UEMG). Investiga a história da arte produzida por mulheres, as metodologias do ensino de arte nos movimentos sociais e o mercado de arte sob a ótica das políticas públicas e das iniciativas do povo. Há mais de uma década trabalha nas áreas de teatro, cinema e artes visuais como produtora, professora e curadora. Nos últimos anos vem atuando como curadora de forma assídua em iniciativas independentes e institucionais. Com experiências artísticas geolocalizadas, já trabalhou em cinco regiões do Brasil e na maioria do estado de Minas Gerais. Atualmente está integrante do Comitê Científico-Cultural da Revista Cartas Curatoriais promovida pelo Grupo de Pesquisa Estopim/CNPq (UFMG) junto com a Rede de Pesquisa e Formação em Curadoria de Exposições; curadora em exposição no Museu de Artes e Ofícios (BH/MG) e Estúdio Verkron (Luanda/Angola); também está assistente regional cultural da FUNARTE – MG.
Rita Lages Rodrigues Professora Associada III da Escola de Belas Artes da UFMG, na área de Teoria, Crítica e História da Arte, atuando no Programa de Pós-Graduação em Artes e nos cursos de graduação em Conservação e Restauração em Bens Culturais Móveis, Artes Visuais e Museologia. Historiadora graduada pela UFMG, possui doutorado (2012) e mestrado (2001) em História pela mesma universidade, na linha de pesquisa História Social da Cultura. Atualmente é coordenadora do Programa de Pòs-Graduação em Artes, lidera o Grupo de Pesquisa Estopim, Núcleo de estudos interdisciplinares do Patrimônio Cultural e participa do grupo de pesquisa IMAM – Laboratório de Imagem, Memória, Arte e Metrópole. Realizou o Pós-doutorado no IEB/USP e é integrante do Comitê Brasileiro de História da Arte. É autora do livro Entre Bruxelas e Belo Horizonte: itinerários da escultora Jeanne Louise Milde, de artigos e capítulos de livros. Foi curadora da exposição Não sou idêntica a mim mesma: mulheres artistas no acervo do BDMG Cultural. Atua como pesquisadora e curadora principalmente nos seguintes temas: História das Mulheres Artistas nos séculos XIX e XX, História da arte, Estudos Culturais, Patrimônio Cultural, Gênero e Arte.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado