Com 40 trabalhos que refletem os mais de 70 anos de carreira da artista, a mostra estará disponível para visitação de 4 de dezembro de 2024 a 9 de março de 2025
Exposição “Yara Tupynambá: Pequena e planetária, pomba e geografia”
Abertura: 4 de dezembro
Período expositivo: 5 de dezembro de 2024 a 9 de março de 2025
Local: Museu de Congonhas
(Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica, Congonhas – MG)
Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 17h, e às quartas-feiras, das 13h às 21h
Entrada gratuita
Classificação indicativa: Livre
Informação para a imprensa:
Arthur Santana | (31) 3236-7377 | (31) 98325-9162 |
Yara Tupynambá, desenhista, pintora, gravadora, ceramista e muralista, eternizou em sua arte o povo, a cultura e as paisagens de Minas Gerais, consolidando-se como uma das maiores representantes das artes visuais brasileiras. Pensando nisso, e para homenagear essa trajetória, a Fundação Clóvis Salgado inaugura a exposição“Yara Tupynambá: Pequena e planetária, pomba e geografia”, com título retirado do Soneto XVI, de Pablo Neruda, um dos poemas preferidos da artista. A mostra estará aberta ao público de 5 de dezembro de 2024 a 9 de março de 2025 no Museu de Congonhas, com entrada gratuita e visitação de terça a domingo, das 9h às 17h, e às quartas-feiras, das 13h às 21h. Organizada pela Fundação Clóvis Salgado, que também foi responsável pela curadoria, a exposição integra o programa de interiorização da instituição e traz ao público uma seleção de 40 trabalhos que refletem os mais de 70 anos de carreira de Yara.
A mostra revela uma diversidade de técnicas e temas que percorrem a ampla trajetória da artista. As peças incluem trabalhos em pastel, acrílico, técnicas mistas, cerâmica e pintura em madeira, cada uma evidenciando um aspecto particular de sua abordagem artística. Entre as obras, há exemplos de sua dedicação ao registro da cultura local, como em “A História de Itapecerica” e “Estudo para Dores do Indaiá”, que remetem ao seu comprometimento com as tradições mineiras. Já em trabalhos como “Bambuzal na Floresta”, “Inhotim IV” e “Parque Municipal”, Yara evoca paisagens marcantes e reforça seu vínculo com a natureza, outra característica marcante de seu trabalho. Além de ilustrar a versatilidade da artista, a seleção ressalta sua capacidade de dialogar com diferentes contextos e formas, sempre com um olhar voltado para a cultura e história do Brasil.
A exposição “Yara Tupynambá: Pequena e planetária, pomba e geografia” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo de Congonhas – FUMCULT e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada através do Termo de Fomento 001/2024 entre a Fundação Clóvis Salgado e a Fundação Municipal de Cultura Lazer e Turismo de Congonhas e por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.
Uma imersão na arte mineira – Ao longo de sua trajetória, Yara se destacou não apenas pela produção artística, mas também por sua atuação na educação e preservação cultural. Como professora e diretora da Escola de Belas Artes da UFMG, ela foi responsável pela formação de gerações de artistas e pela implantação de programas de valorização do artesanato mineiro. Suas contribuições lhe renderam homenagens importantes, incluindo o título de Cidadã Honorária de Belo Horizonte e um poema de Carlos Drummond de Andrade dedicado à sua obra.
A exposição em Congonhas é uma ampliação do trabalho que será apresentado na Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, mas ganha um novo contexto ao ser exibida no Museu de Congonhas. A visitação é um convite para conhecer de perto a genialidade de uma artista que transformou a memória e as tradições mineiras em obras atemporais.
“É um orgulho para a Fundação Clóvis Salgado apresentar a itinerância da exposição de Yara Tupynambá no Museu de Congonhas e levar ao interior de Minas a grandiosidade da obra de uma das artistas mais icônicas de nosso estado. Este é mais um passo no nosso compromisso de democratizar o acesso à arte e valorizar a riqueza cultural que nos conecta como povo. Convidamos a todos para celebrar conosco o legado de Yara e a força transformadora das artes visuais”, diz Uiara Azevedo, Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado