FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO VAI ATÉ 30 DE NOVEMBRO

Com 16 filmes na programação, a mostra, promovida em Belo Horizonte pelo Consulado da Itália, é gratuita e tem abertura especial no dia 23 de novembro, a partir de 18h30, no Cine Humberto Mauro. Entre os destaques do Festival estão os trabalhos “NOSTALGIA”, de Mario Martone, escolhido para representar a cinematografia italiana no Oscar de 2023 e “A MOÇA COM A VALISE”, de Valerio Zurlini e que conta com Claudia Cardinale no elenco.

Entre a vanguarda e o contemporâneo. É a partir dessa premissa que a edição deste ano do FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL foi pensada. Ao todo serão exibidos 16 filmes, sendo nove longas inéditos, produzidos em 2021 e 2022, e sete películas que homenageiam e destacam as atrizes mais importantes da Itália nos anos de 1950, 1960, 1970, entre elas Monica Vitti, musa de Michelangelo Antonioni. Em parceria inédita, o evento acontece de 23 a 30 de novembro e ocupa o Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, e o Centro Cultural Unimed-BH Minas, no Minas Tênis Clube, ambos os equipamentos são parte integrante do Circuito Liberdade. As sessões são gratuitas com retirada de ingressos na bilheteria dos espaços.

abertura do Festival acontece dia 23 de novembro, às 18h30, no Cine Humberto Mauro, e contará com a exibição de “A MOÇA COM A VALISE” (1961), filme que também integra a mostra “História Permanente do Cinema”, e conta com Claudia Cardinale no elenco e tem direção de Valerio Zurlini. A sessão será comentada por Samuel Marotta, programador e curador do Centro Cultural Unimed-BH Minas, e terá mediação de Vitor Miranda, gerente do Cine Humberto Mauro. Antes da exibição do filme, o público poderá desfrutar o coquetel que celebrará a abertura da mostra e as parcerias promovidas pelo evento.  “O Festival é uma oportunidade para o público conhecer duas vertentes muito importantes do cinema italiano: a clássica e a contemporânea. Serão exibidos nove filmes inéditos contemporâneos, incluindo “NOSTALGIA”, de Mario Martone, que estreou no Festival de Cannes e foi o escolhido para representar a Itália no Oscar de 2023. Além disso, vamos exibir sete filmes clássicos, destacando as grandes musas italianas, como Monica Vitti, Sofia Loren e Claudia Cardinale”, explica Vitor Miranda, gerente do Cine Humberto Mauro.

Idealizado e curado pelo italiano Nico Rossini, da Câmara de Comércio Italiana em São Paulo e por Erica Bernardini, o projeto tem sua origem no Festival do Cinema Contemporâneo Italiano, criado em 2005, com o intuito de popularizar no Brasil as novas safras de diretores e atores italianos. Para Francesco Azzarello, Embaixador da Itália no Brasil, a ambição deste ano é promover o melhor do cinema italiano para os brasileiros. “Devo dizer que, graças também ao trabalho da nossa rede consular, tivemos excelente retorno de todas as partes envolvidas. Estou confiante de que o Festival se tornará gradualmente uma referência anual no Brasil”, pontua Azzarello. O Festival é iniciativa da Câmara de Comércio Italiana de São Paulo – Italcam, em colaboração com a Embaixada da Itália e conta com o apoio do Consulado da Itália em Belo Horizonte.

Destaques – a contemporaneidade do cinema italiano

A seleção contemporânea destaca o melhor do cinema produzido na Itália nesta temporada, contemplando uma diversidade de temas e formatos. Filmes exibidos em importantes festivais pelo mundo fazem parte da mostra. “NOSTALGIA”, trabalho de Mario Martone, escolhido para representar a Itália no Oscar de 2023, está na programação.

O filme, que tem Pierfrancesco Favino como protagonista, teve première mundial no Festival de Cannes, sendo exibido na competição oficial. Outro destaque da mostra é o longa “SECA”, de Paolo Virzì, exibido no Festival de Veneza e ganhador dos prêmios Francesco Pasinetti 2022, concedido pelos Jornalistas Cinematográficos Italianos, e Soundtrack Stars Award, onde o longa foi agraciado como a melhor trilha sonora. Além desses, também estão contemplados pela curadoria a comédia “ÁGUA E ANIS”, de Corrado Ceron, que traz Stefania Sandrelli no elenco, e “CARROSSEL”, de Chiara Bellosi, que estreou no Festival de Berlim deste ano.

Também fazem parte do Festival as películas “TOILET”, de Gabriele Pignotta, “HILL OF VISION – a incrível história de Mario Capecchi”, de Roberto Faenza, “COMEDIANS”, de Gabriele Salvatores, “OS IRMÃOS DE FILIPPO”, de Sérgio Rubini, e “A SOMBRA DO DIA”, de Giuseppe Piccioni.

Clássicos – homenagem às musas do cinema italiano

A programação conta com uma seleção de clássicos que homenageia as grandes atrizes do cinema italiano. A mostra leva ao público mineiro os trabalhos “PÃO, AMOR E FANTASIA” (1953), de Luigi Comencini e que tem Gina Lollobrigida em papel de destaque; “A BELA MOLEIRA” (1955), de Mario Camerini, com Sophia Loren e “CIÚME À ITALIANA” (1970), de Ettore Scola e com Monica Vitti como protagonista.

“É muito importante destacar o trabalho dessas atrizes, e a importância delas para o cinema italiano e do mundo. A seleção do Festival comprova que elas não são apenas belas, mas grandes atrizes que se destacam numa grande variedade de papeis”, concluí Erica Bernardini, curadora do Festival.

A mostra ainda traz o filme “O CONFORMISTA” (1970), de Bernardo Bertolucci e com Stefania Sandrelli. O trabalho trata ao mesmo tempo do fascínio e da degeneração que o fascismo acarreta na alma e no corpo social. “O INOCENTE” (1976), de Luchino Visconti, e que conta com a atriz Laura Antonelli também faz parte do Festival. Também de Visconti, “VIOLÊNCIA E PAIXÃO” (1974), traz a atriz Silvana Mangano no papel de uma marquesa excêntrica.

HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA – Festival do Cinema Italiano no Brasil

A abertura do Festival de Cinema Italiano no Brasil conta com o filme “A MOÇA COM A VALISE”. A exibição do longa de Valerio Zurlini, faz parte do projeto HISTÓRIA PERMANENTE DO CINEMA, do Cine Humberto Mauro. O coquetel de abertura do Festival, que celebra a semana dedicada à cinematografia italiana e as parcerias entre as instituições apoiadoras do projeto, acontece no dia 23 de novembro às 18h30. A exibição do filme será às 19h30 e terá comentários do curador e programador do Centro Cultural Unimed-BH Minas Samuel Marotta e mediação do gerente e programador do Cine Humberto Mauro Vitor Miranda.

O longa conta a história da bela e jovem mulher Aida Zeppon, interpretada por Claudia Cardinale, que se vê sozinha em Parma, após ser abandonada pelo amante Marcello (Corrado Pani). Inconformada com a separação, Zeppon localiza o endereço do ex-amante. Mas Marcello pede para Lorenzo (Jacques Perrin), seu irmão mais novo, que se livre de Aida. Marcello só não contava com o surgimento da paixão entre seu irmão e Zeppon. 

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