EXPOSIÇÃO EM COMEMORAÇÃO AOS 80 ANOS DA ESCOLA GUIGNARD EXIBE NOVAS OBRAS EM SEGUNDA FASE

Estação 2” propõe uma visitação com mais obras e maior diversidade de linguagens que a fase anterior


Exposição “Quando atitudes se tornam escola”

Datas: 05/02/2025 a 23/03/2025

Horários: terça a sábado de 09:30h às 21:00h e domingo de 17h às 21h.

Locais: Galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e Galeria Aberta Amilcar de Castro

(Avenida Afonso Pena, 1537, Centro)

Classificação indicativa: Livre

Entrada gratuita

Informações para o público: (31) 3236-7307 / www.fcs.mg.gov.br

Informação para a imprensa:

Arthur Santana | (31) 3236-7377 | (31) 98325-9162 |

arthur.santana@fcs.mg.gov.br


Comer Junto é um Ato de Amor (Crédito: Efe Godoy)

Criada por iniciativa do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, a Escola Guignard celebrou seus 80 anos em 2024. Conhecida pelo seu método que difere do academicismo de outras escolas de arte, a instituição foi responsável pela formação de gerações de artistas. Para homenagear esse legado, o Palácio das Artes apresenta a segunda estação da exposição “Quando atitudes se tornam escola”, de 5 de fevereiro a 23 de março. A proposta faz parte da programação das comemorações dos 80 anos da Escola Guignard, dentro do projeto desenvolvido pela Fundação Clóvis Salgado, “80 e Sempre”. Com curadoria de Júlio Martins, historiador e professor da escola, as obras serão expostas nas Galerias Arlinda Corrêa Lima, Genesco Murta e na Galeria Aberta Amilcar de Castro. Mais de 90 obras de artistas de todas as épocas da Guignard. A entrada é gratuita.

A mostra traz um panorama da criação dos artistas desde 1962 até os mais recentes. As peças são exibidas em dois momentos intitulados “Estação 1” e “Estação 2”. A curadoria de Júlio Martins propõe que o público adentre os ateliês da escola em dois períodos, sendo o primeiro quando ela ocupava o local onde hoje são as galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta, e a segunda, no prédio projetado pelo arquiteto Gustavo Penna, no bairro Mangabeiras. Dessa forma, o visitante poderá apreciar obras de diferentes gerações como se estivessem todas na mesma “sala de aula”.

O segundo momento propõe uma renovação da exposição, com um projeto curatorial diferenciado. As galerias, até então mais silenciosas, receberão uma mostra maior, com a participação de diversos artistas e professores de todas as décadas do período. O público terá contato com os núcleos de desenho, pintura, fotografia, cerâmica e arte urbana. Além disso, a proposta contará com seis seminários e oficinas com os professores e alunos.

A exposição “Quando atitudes se tornam escola” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio ​do Termo de Fomento 010/2024 entre a Fundação Clóvis Salgado​ e a Prefeitura de Nova Lima, e pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne 35 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo.

Sem título (Crédito: Louise Ganz)

Novas obras e histórias – Se no primeiro estágio o público percorreu as galerias com uma exposição mais “limpa” e “silenciosa”, neste segundo momento ele irá se deparar com uma proposta que reúne quase cem artistas. Segundo o curador e professor da Escola Guignard, Júlio Martins, a fase inicial da mostra tinha como objetivo ressaltar o espaço que a escola ocupou em sua gênese. “O público que visitou a primeira estação teve contato com uma exposição mais limpa, mais silenciosa, que reforçava o esvaziamento daquele espaço, por isso a chamamos ‘Cultivar o Chão’, porque ela tinha uma ênfase muito grande no espaço, no lugar, no chão, desse lugar que foi a escola e hoje é o Palácio”, explica Júlio.

A atual estação, intitulada “Frutos da Terra”, reúne todos os professores que lecionaram na Guignard entre 1970 e 1994, ano em que ocorreu a mudança da sede para o Mangabeiras. Além disso, a seleção inclui obras de alunos e artistas que passaram pela instituição entre os anos 70 até 2024. O curador explica que essa divisão foi uma forma de trazer o máximo de histórias e obras que ajudassem a contar a trajetória de um espaço tão longevo. “O recorte temporal, que é de 1962 até 2024, é muito abrangente e o nosso desejo era contar uma história que contemplasse o lugar e uma diversidade grande de artistas. Por isso, dividimos em dois momentos, para trazer a quantidade de histórias, de obras e artistas que queríamos”, argumenta Martins.

Ruído Branco (Crédito: João Castilho)

O clássico e o contemporâneo – A segunda estação é um desdobramento da primeira, com uma quantidade mais expressiva de trabalhos e uma diversidade maior de linguagens, tanto clássicas quanto contemporâneas. Dessa forma, os dois momentos buscam expressar a diversidade de produção da escola. Tendo isso em mente, um grupo de estudantes da Guignard realizará intervenções urbanas em uma das fachadas das galerias. Os artistas atuam em várias modalidades de arte urbana: pichação, grafite, lambes, etc. O trabalho terá como temática a história da Escola Guignard e da arte urbana em Belo Horizonte, além de expressar um pouco das poéticas autorais dos realizadores. Essa linguagem também estará presente nos seminários que acontecerão nesse novo período proposto pela exposição.

Matagal (Crédito: Thereza Portes)

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Palácio da Liberdade, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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