Batizado de “Introdução à Moulage”, o curso ministrado pela doutoranda em Design Fabrícia Figueiró aconteceu neste fim de semana
Com carga horária de oito horas, o curso aconteceu na manhã deste sábado e domingo, na Unidade Andradas do Centro Técnico Raul Belém Machado, que fica na Avenida dos Andradas, hipercentro de Belo Horizonte.
Altamente valorizada no mundo da moda e do design de figurinos devido a sua precisão e adaptabilidade, a Moulage é uma técnica de modelagem tridimensional que envolve a criação de peças de vestuário diretamente em um manequim ou no corpo humano, moldando o tecido de acordo com a forma desejada.
Totalmente prático e participativo, o Workshop contou com os alunos trabalhando na construção de modelos em moulage, montando linhas de referência no manequim, utilizando tecidos e ajustando a modelagem ao manequim. Depois de confeccionado tridimensionalmente, o modelo foi transferido para o papel, tornando-se plano, possibilitando assim sua reprodução. O grupo construiu peças para compreender a tridimensionalidade das peças, além de vivenciar técnicas de drapeado e outras possibilidades dentro do universo do Moulage. O Moulage é utilizado para criar designs únicos e complexos, pois possibilita uma maior liberdade criativa e permite experimentar o desenvolvimento de formas e volumes de maneira detalhada.
Uma das alunas do curso, Estefanye Almeida, declarou “que o curso foi muito abrangente, tanto para pessoas mais experientes quanto para leigas, como eu. Não tinha muito conhecimento sobre modelagem e saio com muito mais entendimento da tridimensionalidade da peça. Acredito ser um privilégio poder aprender de forma tão rica e gratuita. A professora Fabrícia é muito solícita e experiente, e sua fala é extremamente didática. Saio do curso com muito material pra estudo e bagagem para continuar me aprimorando. Meu próximo projeto será a confecção de um colete a partir do molde criado no workshop.”
Rotineiramente, o Centro Técnico da Fundação Clóvis Salgado tem oferecido cursos e oficinas em suas dependências.
Texto: Petrônio Souza