COM REPERTÓRIO FOCADO NO PÚBLICO INFANTIL, ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS APRESENTA “CONCERTO NOS PARQUES” PELA PRIMEIRA VEZ EM NOVA LIMA

Programa inclui obras didáticas, como a clássica “Pedro e o Lobo”, que terá narração do ator mineiro Leonardo Fernandes; apresentação ocorre no domingo (15/9), às 10h30, no Espaço Cultural Piero Garzon Henrique


Concerto nos Parques em Nova Lima
Data: 15 de setembro (domingo)
Horário: 10h30

Local: Espaço Cultural Piero Garzon Henrique
(Chácara Bom Retiro, Nova Lima)
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita

Informações para a imprensa:

Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377 | 

lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com


Concertos no Parque (Crédito: Paulo Lacerda)

A tradicional série de apresentações “Concerto nos Parques”, da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), se tornou um clássico ao longo dos anos, com concertos no Parque Municipal Américo Renné Giannetti, Barragem Santa Lúcia, Parque Ecológico da Pampulha e outros locais. A orquestra continua sua missão de democratizar o acesso à música erudita, aproximando-se do grande público e criando momentos de integração comunitária – e, agora, leva o “Concerto nos Parques” para a cidade de Nova Lima pela primeira vez, com repertório focado no público infantil. A próxima apresentação ocorrerá no novo Espaço Cultural Piero Garzon Henrique, no dia 15/9 (domingo), às 10h30, com entrada gratuita. Sob a regência de André Brant, maestro assistente da OSMG, os músicos apresentarão um programa que combina a beleza da música clássica com uma experiência ao ar livre, proporcionando um momento de cultura e lazer para toda a família.

O concerto terá início com a apresentação inédita de “O Cerrado Mineiro”, obra composta pelo spalla da Orquestra Sinfônica, Alexandre Kanji, e que busca valorizar a biodiversidade brasileira. Em seguida, há o “Guia da Orquestra Para Jovens”, de Benjamin Britten, e “Pedro e o Lobo”, de Serguei Prokofiev, peças importantes que unem educação musical e narrativa, reconhecidas por seu valor didático e por cativar audiências de todas as idades. Composta em 1945, a obra de Britten explora as diferentes seções da orquestra, usando um tema de Henry Purcell para mostrar a função de cada instrumento. Já “Pedro e o Lobo” foi escrita em 1936 e é uma fábula musical na qual cada personagem é representado por um instrumento ou seção da orquestra. A peça contará com a narração do ator mineiro Leonardo Fernandes, que interpretou o personagem principal na ópera “Matraga”, produção da Fundação Clóvis Salgado apresentada em 2023.

O “Concerto nos Parques” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.

Maestro André Brant (Crédito: Paulo Lacerda)

Uma celebração do mês das crianças e do meio ambiente – O maestro André Brant conta que, apesar de acontecer no mês de setembro, o “Concerto nos Parques” irá celebrar o mês das crianças. “Como a Fundação encenará a ópera ‘Nabucco’ em outubro, antecipamos a comemoração, então o concerto vai ter um foco no público infantil. A primeira peça é uma estreia mundial, uma composição do nosso spalla Alexandre Kanji, e é bem brasileira, com um ritmo bem interessante. Depois, há uma peça do Britten, que tem um foco didático. Nela, há um narrador que apresenta os instrumentos para o público, então, enquanto a orquestra toca, o narrador vai mostrando as diferentes famílias de instrumentos. Já a última obra é do russo Prokofiev, e é uma das peças infantis mais conhecidas do repertório sinfônico. Nela, o compositor conta a história de Pedro e o Lobo. Essa também conta com um narrador, e cada personagem é representado por um instrumento. É para o público infantil, mas todas as três são obras que os adultos vão gostar de ouvir também. Vai ser um concerto muito interessante, com esse foco no repertório didático”, adianta Brant.

Alexandre Kanji, spalla da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, compôs “O Cerrado Mineiro” entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Além do bioma em si, a obra é inspirada no quadro “Imagem Fictícia do Cerrado”, da artista-bióloga Ruth Albernaz. “É uma peça escrita especialmente para a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e engloba instrumentos nem sempre utilizados em todas as grandes obras sinfônicas, como piano e harpa juntos, clarone, contrafagote… Eu quis fazer com que todos os instrumentistas da Orquestra estivessem presentes no palco”, explica o compositor.

A obra é composta por três movimentos: “Samambaiaçu”, “Jequitibá” e “Ipê”, fazendo referência à vegetação característica do Cerrado. “A samambaiaçu é uma grande samambaia, quase uma árvore, que pode atingir vários metros de altura, muito antiga e presente perto das fontes de água desse bioma, que geralmente é considerado seco, mas, na verdade, tem bastante água. Já o jequitibá é uma das árvores mais frondosas e bonitas que tem no Cerrado, e o ipê é o símbolo do Brasil. Além disso, eu quis levar a ideia de preservação ambiental deste bioma tão importante, ainda mais em uma época como a atual, de secas e queimadas. Precisamos lembrar do meio ambiente sempre, porque queremos continuar fazendo música para outras gerações, e, para isso, as outras gerações precisam poder existir nessa terra. Estou muito feliz que a Orquestra vai estrear essa minha peça”, comemora Kanji.

Concertos no Parque (Crédito: Paulo Lacerda)

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio-Dia e Sinfônica em Concerto –, Concerto nos Parques, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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