CINE HUMBERTO MAURO PROMOVE UM PASSEIO PELO GÊNERO FANTÁSTICO COM A MOSTRA CINEFANTASY BH

Com sessões comentadas e convidados internacionais, evento, que é gratuito e acontece de 21 a 25 de junho, exibe doze longas metragens de diversos países e realiza um panorama sobre a produção contemporânea do segmento.


MOSTRA CINEFANTASY BH

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

Endereço: Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro Belo Horizonte/MG

Data: 21 a 25 de junho de 2023
Horário: verificar na programação
Classificação indicativa: verificar na programação

Acesso Gratuito – Ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão

Informações para o público: (31) 3236-7400


Bipolar, de Queena Li: (Crédito: divulgação)

Cinema fantástico com temáticas sociais e realistas como construção narrativa e estética. A proposta é parte do que a mostra Cinefantasy BH traz para o Palácio das Artes de 21 a 25 de junho. O evento, que acontece no Cine Humberto Mauro e é gratuito, vai evidenciar o gênero fantástico e levar à população filmes carregados de fantasia, ficção científica e também horror. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do cinema uma hora antes de cada sessão.

Com quinze anos de estrada, o Cinefantasy desembarca em Belo Horizonte e exibe doze longas-metragens com o objetivo de democratizar o acesso e contribuir para a formação de público. “No universo do cinema fantástico muitas pessoas têm dúvidas e acham que as obras são basicamente filmes de horror trash. Nós trabalhamos com outro conceito, em que incluímos pautas sociais e  desconstruímos um pouco essa narrativa”, explica Mónica Trigo, diretora do Cinefantasy e presidente da Fantlatam – Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantastico.

O olho e a Parede, de Javier del Cid: (Crédito: divulgação)

De acordo com Mónica, o festival está comprometido em exibir não só o cinema brasileiro, mas o melhor do cinema mundial, derrubando muros e construindo pontes de integração das narrativas. Exemplo disso são os longas que estão na programação e que possuem realizadores do Brasil, Argentina, Colômbia, Estados Unidos e até da China. Dentre os filmes que fazem parte da mostra estão “O Olho e a Parede”, do guatemalteco Javier del Cid, “Zumbis no Canavial: O Documentário”, do argentino Pablo Schembri, “Tempo Com Gatos Nunca é Desperdício”, do sul-africano Clive Michael Will, “Mundo Proibido”, dos brasileiros Camila Carrossine e Alê Camargo, e Bipolar, da chinesa Queena Li. “Uma mostra de cinema é sempre uma vivência, uma experiência. Ter a projeção dessas obras em Belo Horizonte, especialmente para mim, que sou filha de mineiro e carrego esse sangue libertador nas veias, é transbordar a discussão sobre as distopias, sobre o que faz parte de uma não realidade. É uma narrativa importante, inclusive, para reflexão do que é o Brasil hoje”, comenta Mónica Trigo.

Com sessões comentadas e com a presença de convidados internacionais, a mostra Cinefantasy BH terá a presença do diretor guatemalteco Javier del Cid, do realizador Ivo Costa, de Yasmine Evaristo, crítica de cinema e pesquisa do gênero fantástico, do ator Caio Macedo, do produtor argentino Martín Aliaga, da professora de cinema, figurinista e realizadora Camila Duarte, do produtor Lucas Pelegrino, do professor de cinema de animação e diretor Sávio Leite e de Patrícia Niedermeier e Cavi Borges, diretores do filme “Não Sei Quantas Almas Tenho”, que será exibido no último dia do evento.  “Levar o Cinefantasy para Belo Horizonte é um marco no nosso trabalho curatorial, pois estamos exibindo filmes premiados nas edições anteriores do festival e filmes que tem inclusive premiações nos mais importantes festivais internacionais”, pontua Mónica.

Nos últimos anos, o cinema fantástico tem consagrado obras do gênero nos mais significativos festivais e prêmios do mundo. Exemplo disso são filmes “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” e “Parasita”, vencedores, respectivamente, do Oscar e Festival de Cannes. Grandes produções brasileiras fantásticas também estão conquistando sucesso de público, crítica e bilheterias, como “Bacurau”, de Juliano Dornelles e Kleber Mendonça Filho; a distópica ficção científica “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, e a animação infanto-juvenil de fantasia “Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro”, de Guilherme Fiuza, recém lançada em 596 salas de cinema.  

MUDAS: (Crédito: divulgação CEFART)

PROGRAMAÇÃO

21/06 (QUA)

20h | O Olho e a Parede (The Eye and The Wall, Javier del Cid, Guatemala, 2021) | 14 anos | 1h18 | Sessão com a presença do Diretor.

22/06 (QUI)

15h | Sayo (Jeremy Rubier, Canadá, 2020) | 14 anos | 1h02

16h30 | Zumbis no Canavial: O Documentário (Zombies En El Cañaveral – El Documental, Pablo Schembri, Argentina, 2019) | 16 anos | 1h28 | Sessão comentada por Ivo Costa.

19h | Tempo Com Gatos Nunca é Desperdício (Time Spent with Cats Is Never Wasted, Clive Michael Will, África do Sul, 2021) | 14 anos | 2h51 | Sessão comentada por Yasmine Evaristo.

23/06 (SEX)

13h | CURTA NO ALMOÇO |

16h | Balada Para Ninõs Muertos (Jorge Navas, Colombia, 2020) | 14 anos | 1h20 | Sessão comentada por Caio Macedo.

18h | Scars (Nicolás Onetti, Argentina, 2022) | 16 anos | 1h25

20h | A Festa Silenciosa (La Fiesta Silenciosa, Diego Fried, Brasil-Argentina, 2019) | 12 anos | 1h27 | Sessão com a presença do Produtor Martín Aliaga.

24/06 (SAB)

15h | Mundo Proibido (Camila Carrossine e Alê Camargo, BRA, 2021) | 10 anos | 1h35 | Sessão comentada por Sávio Leite.

17h30 |Bipolar (Queena Li, China, 2021) | 12 anos | 1h50

20h | Ivan (Dani Manzini, Brasil-Colômbia, 2021) | 14 anos | 1h33 | Sessão comentada por Lucas Pelegrino.

25/06 (DOM)

17h30 | História do Metal e Horror (The History Of Metal And Horror, Mike Schiff, EUA, 2022) | 16 anos | 1h41 | Sessão comentada por Camila Duarte.

20h | Não Sei Quantas Almas Tenho (Patrícia Niedermeier e Cavi Borges, BRA, 2022) | 14 anos | 1h38 | Sessão com a presença dos Diretores.

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som dolby digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes 43 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como à criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise e Curta a Tela, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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