Trabalho estreou com sucesso no Palácio das Artes em junho e, desde então, faz parte do repertório do corpo artístico; apresentação gratuita leva à cidade histórica a coreografia integral, criada por Henrique Rodovalho e pelos 18 bailarinos da CDPA
Apresentação do espetáculo “Você perto…” em Congonhas
Data: 30 de agosto (sexta-feira)
Hora: 20h
Local: Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta – Congonhas (MG)
Classificação indicativa: Livre
Entrada gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla
Informações para o público: (31) 3236-7307 /www.fcs.mg.gov.br
Informações para a imprensa:
Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377 |
lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com
A Cia de Dança Palácio das Artes, a mais longeva companhia de dança de Minas Gerais, com 53 anos de atuação, se renova para mostrar sua contemporaneidade no espetáculo “Você perto…”. A coreografia estreou com sucesso no Palácio das Artes em junho e, desde então, faz parte do repertório do corpo artístico. O espetáculo, com direção, coreografia, cenário e iluminação assinados pelo renomado Henrique Rodovalho, agora será interpretado na íntegra na cidade histórica de Congonhas, dando a um novo público a oportunidade de se emocionar e refletir com o trabalho. A apresentação acontece no Teatro Municipal Dom Silvério Gomes Pimenta, no dia 30 de agosto (sexta-feira), às 20h, com entrada gratuita. A retirada de ingressos será feita pela plataforma Sympla.
“Você perto…” explora a temática da proximidade e da conexão humana, propondo uma reflexão sobre como estar próximo das pessoas nos faz crescer e nos torna mais generosos. A concepção cênica e a iluminação de Henrique Rodovalho criam um ambiente íntimo e acolhedor, trazendo o público para mais perto da dança. Rodovalho, que tem uma importante experiência no cenário artístico, é diretor e coreógrafo da Quasar Cia de Dança desde sua fundação, tendo criado e dirigido 28 espetáculos pelo grupo entre 1988 a 2024, além de já ter trabalhado com a Cia de Dança Palácio das Artes em 2001 e 2023, respectivamente na estreia e na remontagem do espetáculo “Poderia Ser Rosa”. A direção da companhia mineira é de Sônia Pedroso e o elenco é formado pelos bailarinos criadores Anahí Poty, Ariane de Freitas, Bárbara Maia, Christiano Castro, Cristhyan Pimentel, Elton de Souza, Eliatrice Gischewski, Fábio Costa, Gutielle Ribeiro, Ivan Sodré, Isadora França, Kayky Neves, Ludmila Ferrara, Maxmiler Junio, Maíra Campos, Fábio Costa, Renato Augusto e Sílvia Maia.
O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o espetáculo “Você perto…”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.
Indo cada vez mais perto – Segundo a diretora da Cia. de Dança Palácio das Artes, Sônia Pedroso, levar o espetáculo para Congonhas significa mais uma oportunidade de demonstrar o papel social e a liberdade criativa do grupo. “O nome ‘Você perto…’ reflete a essência do espetáculo, que é a proximidade, o carinho, e a troca de afeto. Queremos que os espectadores se sintam próximos do assunto que estamos levantando, sem a complexidade muitas vezes associada à dança contemporânea. É um chamado para o público estar perto, e nada melhor do que estender agora este convite a uma plateia totalmente nova”, exalta a diretora.
O processo de criação da coreografia é coletivo com os bailarinos da companhia, que tiveram um papel fundamental na concepção, atuando como cocriadores ao lado de Rodovalho. “Henrique solicitou que eles propusessem ideias e, juntos, construíram cenas e movimentos que fazem parte do espetáculo. É uma criação coletiva que valoriza a individualidade de cada artista”, explica Sônia Pedroso. “Inicialmente, a ideia era abordar temas trazidos pelos bailarinos, mas ao longo do processo, percebemos que um espetáculo mais íntimo e emocional seria mais adequado. O resultado é uma obra que valoriza a proximidade, a intimidade e a emoção”, afirma Rodovalho.
CIA DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES – A Cia de Dança Palácio das Artes é reconhecida nacionalmente, sendo referência para a história da Dança em Minas Gerais. Foi institucionalizada pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio da fusão dos integrantes do Ballet de Minas Gerais e da Escola de Dança, ambos dirigidos por Carlos Leite. Atualmente, desenvolve repertórios de dança contemporânea e atua também nas óperas da FCS. Tendo a cocriação e a transdisciplinaridade como pilares, a CDPA desenvolve pesquisas quanto à diversidade do intérprete na cena artística contemporânea, estabelecendo frutífero diálogo entre tradição e inovação. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades de Minas e em diversas capitais do Brasil, além de países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado