“Psicose”, “Sexta-Feira 13”, “O Massacre da Serra-Elétrica”, “A Noiva Cadáver” e outros filmes compõem a programação, que inclui ainda um curso sobre a história do cinema de terror
Mostra “Estruturas do Medo – Edição Nova Lima”
Data: 31/10 a 3/11; últimas sessões no dia 10/11
Horários: Variáveis
Local: Cineminha – Centro Social e Cultural Padre João Marcelino
(Rua Melo Viana, 100, Centro, Nova Lima)
Classificações indicativas: Variáveis
Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir de 1h antes de cada sessão, na bilheteria do cinema
Informações para a imprensa:
Lucas Oliveira | (31) 3236-7378 | (31) 98592-2377 |
lucashenriquegomesdeoliveira@gmail.com
A mostra “Estruturas do Medo: Giallo e Slasher” movimentou o Palácio das Artes nos meses de julho e agosto de 2024. Com amplo sucesso de público, a programação reuniu milhares de entusiastas da sétima arte e fãs de filmes de terror. Agora, no final de outubro, a Fundação Clóvis Salgado leva para Nova Lima alguns dos filmes mais marcantes da mostra. A partir do dia 31 de outubro, dia de Halloween, o público da cidade da região metropolitana poderá mergulhar em clássicos atemporais do gênero horror, como “Halloween – A Noite do Terror” (1978), “Sexta-Feira 13” (1980), “A Hora do Pesadelo” (1984), “Gremlins” (1984) e “A Noiva Cadáver” (2005). A mostra “Estruturas do Medo – Edição Nova Lima” acontece no Cineminha – Centro Social e Cultural Padre João Marcelino, Centro do município. Além das exibições, a programação contará com um curso exclusivo ministrado pelo Prof. Dr. José Ricardo Miranda Jr., no primeiro dia da mostra. “Estruturas do Medo – Edição Nova Lima” vai até o dia 3 de novembro, e, após um intervalo para exibições do 26º FestCurtasBH, retorna com o último dia de sessões, em 10 de novembro, quando serão exibidos filmes de terror que dialogam com a temática natalina. A mostra tem entrada gratuita, e a retirada de ingressos (inclusive para o curso) pode ser feita a partir de 1h antes de cada sessão, na bilheteria do cinema.
Ao todo, e coincidentemente, serão exibidos 13 filmes, desde clássicos dos anos 1950, como “Disque M para Matar” (1954), de Alfred Hitchcock, até obras mais recentes, da década passada, a exemplo da animação “ParaNorman” (2012). Há opções para todos os espectadores, tanto com longas-metragens que abordam o horror de forma mais frontal, como “O Massacre da Serra-Elétrica” (1974), de Tobe Hooper, quanto com aqueles que transitam entre o mistério e o suspense, caso de “Psicose” (1960), também de Hitchcock, além das obras direcionadas ao público infantil, tais quais “Scooby-Doo na Ilha dos Zumbis” (1998). Alguns filmes serão exibidos na versão original com legendas, e outros estarão em sessões dubladas. “Festim Diabólico”, de Hitchcock, será exibido dublado em português e com recursos de acessibilidade exclusivamente incorporados pela equipe do Cine Humberto Mauro. No primeiro dia da programação, das 15h às 18h, José Ricardo Miranda Jr. vai ministrar o curso “História do Cinema de Terror”, propondo uma investigação da imagem na história da cinematografia do gênero horror e oferecendo um panorama abrangente sobre a importância desses filmes na própria conjuntura histórica do cinema. No último dia, e já em clima das festas de fim de ano, filmes de horror natalinos como “Noite do Terror” (1974) e “O Grinch” (2000) encerram a mostra.
A mostra “Estruturas do Medo – Edição Nova Lima” é realizada pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado, por meio do Termo de Fomento 010/2024 entre a Fundação Clóvis Salgado e a Prefeitura de Nova Lima. A ação é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Governo Federal, Brasil: União e Reconstrução. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio.
As raízes do medo – A curadoria de “Estruturas do Medo – Edição Nova Lima” busca provocar reflexões profundas sobre os temas e as estruturas narrativas que definem o terror na sétima arte. Segundo Vitor Miranda, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado e programador da mostra, a seleção de filmes foi cuidadosamente feita para proporcionar uma experiência imersiva, permitindo que os espectadores explorem algumas facetas diferentes do gênero em destaque, incluindo suas curiosas conexões com a temática do Natal e as produções em animação, voltadas ao público infantil, que muitas vezes também exploram o sobrenatural de uma maneira inesperada, divertida e instigante. “Com a chegada do Halloween, a cidade de Nova Lima se prepara para receber uma edição especial da mostra “Estruturas do Medo”, um dos grandes sucessos da programação de férias do Palácio das Artes. Esta é uma oportunidade imperdível para os amantes dos filmes de terror e para aqueles que desejam explorar os aspectos mais sombrios e fantásticos do gênero. Esses filmes não apenas moldaram o horror cinematográfico, mas também se tornaram ícones da cultura pop, capturando os medos e as ansiedades de suas respectivas épocas e transformando tudo isso em uma arte capaz de despertar muitas emoções. Cada obra apresentada na mostra oferece uma janela para o imaginário coletivo, revelando os pesadelos que ainda habitam e assombram nossa sociedade”, aponta o curador.
Para além das exibições, a oferta de um curso vai possibilitar aos participantes a chance de analisar o gênero em perspectiva, desde as origens até sua relevância contemporânea, explorando como os medos humanos se manifestam nas telas e como esses filmes refletem, imageticamente, questões sociais e psicológicas. “Ao entrelaçar exibições de clássicos e conhecimento acadêmico, a mostra ‘Estruturas do Medo’ torna-se um evento que convida os participantes a participar de um universo onde o medo é tanto uma emoção primária quanto um campo fértil para a criatividade e a reflexão sobre os anseios que nos habitam e os filmes que os capturam em forma de arte. Estamos muito felizes em poder levar essa iniciativa já tão bem-sucedida no Palácio das Artes para a cidade de Nova Lima”, celebra Vitor Miranda.
CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, o Cine Humberto Mauro foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes mais de 45 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes e a CâmeraSete, entre outros diversos equipamentos. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Texto: Fundação Clóvis Salgado
