MARATONA DA FRANQUIA “A HORA DO PESADELO” EXIBE QUATRO FILMES DO ICÔNICO FREDDY KRUEGER, NO CINE HUMBERTO MAURO

Programação faz parte da mostra “Estruturas do Medo: Giallo e Slasher”, que agora ganhou mais um dia, indo até 7/8 e trazendo um panorama dos dois subgêneros com exibições de obras como “Halloween”, “Sexta-Feira 13” e “Pânico”


Maratona “A Hora do Pesadelo” e Sessão da Meia-Noite | Estruturas do Medo: Giallo e Slasher

Data: 26/7 (de sexta-feira para sábado)

Horário: A partir das 19h

Local: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificações Indicativas: Variáveis

Ingressos: Gratuitos, disponíveis na bilheteria do cinema a partir de 1 hora antes, exceto para a Sessão da Meia-Noite, com retirada exclusiva pelo site da Eventim a partir do meio-dia de sexta-feira (26/7)

Informações para o público: (31) 3236-7400


A Hora do Pesadelo 1. (Crédito: Wes Craven)

A franquia “A Hora do Pesadelo” marcou não apenas o cinema de terror dos anos 1980, mas também o imaginário de gerações de espectadores que nunca se esqueceram do assustador vilão Freddy Krueger. Além de serem filmes muito populares, a obra original e suas sequências ajudaram a revitalizar o subgênero slasher, que havia nascido no final dos anos 1970, mas, em meados da década seguinte, já apresentava sinais de esgotamento. Celebrando este legado da franquia, e em diálogo com a mostra “Estruturas do Medo: Giallo Slasher”, Cine Humberto Mauro promove, no dia 26/7 (sexta-feira) uma maratona com quatro filmes centrados na icônica figura de Freddy Krueger. O público terá a oportunidade de assistir aos três primeiros longas-metragens da franquia em sequência, começando pelo original, “A Hora do Pesadelo” (1984), dirigido por Wes Craven, às 19h. A retirada de ingressos acontece na bilheteria do cinema, a partir de 1 hora antes de cada exibição. Logo em seguida, à 0h, uma “Sessão da Meia-Noite” especial com o filme “O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger” (1994), longa que marcou o retorno de Wes Craven como diretor na franquia e inovou ao se valer da metalinguagem. A retirada dos ingressos para a “Sessão da Meia-Noite” vai acontecer exclusivamente pelo site da plataforma Eventim, a partir do meio-dia da sexta-feira (26/7). Todas as exibições do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

A proposta da maratona é oferecer ao público a chance de ver os filmes em sequência, ressaltando conceitos, progressões e rupturas nas narrativas ao longo da trinca inicial de longas-metragens. É também o momento de ver ou rever clássicos do cinema no formato inicialmente planejado para esses filmes: a tela grande. A maratona cinematográfica se insere também nos objetivos da “Sessão da Meia-Noite”, uma faixa de programação especial e já consolidada do Cine Humberto Mauro, idealizada para servir como um ponto de encontro social, atraindo um público diversificado e proporcionando um espaço onde as pessoas podem se reunir, discutir o filme e celebrar a cultura da sétima arte. A união das duas iniciativas dá aos espectadores a perspectiva de poder atravessar a noite na companhia de uma série de filmes que marcaram época.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Maratona ‘A Hora do Pesadelo’ e ‘Sessão da Meia-Noite’”. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal e correalização da APPA – Cultura e Patrimônio. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.

A Hora do Pesadelo 2. (Crédito: Wes Craven)

O vilão dos sonhos – “A Hora do Pesadelo” segue um grupo de adolescentes que passam a ter pesadelos horríveis, nos quais são atacados por um homem queimado e com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar da morte no sonho (e, consequentemente, na vida real), é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger (Robert Englund), um assassino de crianças que aterrorizou a rua Elm e foi queimado vivo pela vizinhança. A protagonista Nancy Thompson (Heather Langenkamp) e seus amigos precisam lutar contra o vilão para sobreviverem. Já no segundo filme, é o adolescente Jesse Walsh (Mark Patton) quem está na mira do assassino e, no terceiro longa-metragem da franquia, as novas vítimas de Freddy Krueger são os jovens que estão internados em um sanatório. “O Novo Pesadelo”, por sua vez, foi uma das últimas sequências da franquia, e restaurou o sucesso de crítica e público ao apostar em uma trama que mostra Freddy Krueger perseguindo a protagonista do primeiro filme, seus familiares e conhecidos e a equipe de filmagem de uma sequência.

Vitor Miranda, Gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado e curador das mostras “Estruturas do Medo: Giallo Slasher”, explica que a franquia “A Hora do Pesadelo”, embora já tenha nascido com alguns dos clichês dos filmes slashers, sempre seguiu por caminhos muito criativos e particulares. “Desde o primeiro filme, o Wes Craven, que foi o idealizador, roteirista e diretor, construiu um enredo com elementos novos, que não estavam sendo explorados na época. Existe a questão do assassino que ataca nos sonhos, portanto em um domínio que não obedece às regras do mundo natural. Há também, e justamente por isso, a criação de cenas visualmente muito impactantes a partir de um uso quase expressionista do espaço e dos efeitos especiais. E, por fim, eu diria que não apenas este primeiro filme, mas tanto o segundo como o terceiro lidam muito com a impressão coletiva de que aqueles jovens estão sozinhos, não tendo a família, a sociedade ou ninguém com quem contar ou a quem recorrer, algo que fala muito sobre uma desesperança própria da década de 1980. E, em relação ao último filme que vamos exibir na maratona, que também está entrando na ‘Sessão da Meia-Noite’, é fundamental pensarmos no uso habilidoso da metalinguagem cinematográfica, ou seja, no cinema falando do próprio fazer fílmico, e de como esse longa-metragem influenciou tantos outros que vieram nos anos seguintes, mais notadamente a franquia ‘Pânico’, também do Wes Craven”, ressalta Vitor Miranda.

O Novo Pesadelo. (Crédito: Wes Craven)

CINE HUMBERTO MAURO – Um dos mais tradicionais cinemas de Belo Horizonte, foi inaugurado em 1978. Seu nome homenageia um dos pioneiros do cinema brasileiro, o mineiro Humberto Mauro (1897-1983), grande realizador cinematográfico. Com 129 lugares, possui equipamentos de som Dolby Digital e para exibição de filmes em 3D e 4K. Nestes quase 50 anos de existência, a Fundação Clóvis Salgado tem investido na consolidação do espaço como um local de formação de novos públicos a partir de programação diversificada, bem como através da criação de mecanismos de estímulo à produção audiovisual, com a realização do tradicional FestCurtasBH – Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, e o Prêmio Estímulo ao Curta-metragem de Baixo Orçamento. O Cine Humberto Mauro também é um importante difusor do conhecimento ao promover cursos, seminários, debates e palestras. Sessões permanentes e comentadas também têm espaço cativo a partir das mostras História Permanente do Cinema, Cinema e Psicanálise, Curta no Almoço, entre outros. Todas as atividades do Cine Humberto Mauro são gratuitas.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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