ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS HOMENAGEIA 80 ANOS DA ESCOLA GUIGNARD EM CONCERTO ICÔNICO

Sob regência do maestro André Brant, a segunda edição da série Sinfônica Pop em 2024 reúne a excelência da OSMG às principais canções do repertório popular mineiro, prestando um tributo à consagrada instituição de formação artística que já funcionou no Palácio das Artes


SINFÔNICA POP | AS MINAS DE GUIGNARD – 80 ANOS DA ESCOLA GUIGNARD

Datas: 27/2 (terça-feira) e 28/2 (quarta-feira)

Ingressos

Horário: 20h

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes

(Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte)

Classificação Indicativa: 10 anos

Ingressos: Esgotados para o dia 28/2, e disponíveis a R$30,00 a inteira e R$15,00 a meia-entrada para o dia 27/2

Informações para o público: (31) 3236-7400


Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro André Brant. (Créditos: Paulo Lacerda)

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Patrimônio Histórico e Cultural do Estado, se junta a Toninho Horta, Marcus Viana, Tadeu Franco e Trio Amaranto para celebrar os 80 anos da Escola Guignard, instituição que já funcionou no Palácio das Artes e guarda intensa relação com o complexo cultural, em um concerto que promete unir música e artes visuais no reconhecimento da excelência artística mineira. Parte do projeto 80 e Sempre, o segundo concearto de 2024 da série Sinfônica Pop, As Minas de Guignard, será apresentado nos dias 27/2 (terça-feira) e 28/2 (quarta-feira), às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

DATA EXTRA: 27/02 – ADQUIRA O SEU INGRESSO

No repertório, canções de Milton Nascimento, Beto Guedes e dos próprios Marcus Viana e Toninho Horta, além de outros artistas. A regência dos concertos é de André Brant, maestro assistente da OSMG. No telão do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, os espectadores dos concertos acompanharão, ao longo das apresentações, imagens de obras pintadas tanto por Alberto da Veiga Guignard, criador da Escola, quanto por alunos da primeira turma da instituição. A classificação indicativa é 10 anos, com ingressos disponíveis para o dia 27/2, vendidos a R$30,00 a inteira e R$15,00 a meia-entrada, que podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes ou na plataforma Eventim. Para o dia 28/2, os ingressos estão esgotados.

Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam Sinfônica Pop – As Minas de Guignard: 80 anos da Escola Guignard. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm Patrocínio Master da Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Arte e Cultura.

Trio Amaranto. (Crédito: Élcio Paraíso)

A excelência mineira no palco – Após sua criação em 1944, a Escola Guignard funcionou no Palácio das Artes por 44 anos, entre 1950 e 1994, mesmo antes da inauguração oficial do complexo. O concerto As Minas de Guignard não poderia então partir de outra confluência, senão da música popular feita em Minas Gerais e levada ao público no Palácio das Artes, para falar sobre o que é próprio da arte no estado. Foi neste local que o músico Tadeu Franco estreou como cantor profissional em 1979, e é ao Palácio que ele volta para cantar sucessos como Sol de PrimaveraNós dois e Encontros e Despedidas. Tadeu conta que o concerto presta um tributo à Escola Guignard justamente ao tratar as coisas simples e comuns de Minas com a grandiosidade que a rica cultura do estado merece. “Os quintais, os noivados, as igrejas são coisas do mundo inteiro. Então juntamos o particular para chegar ao universal, e essa foi a grande lição do Guignard, e é o que a Escola passa para os mineiros talentosos. Minas é uma árvore de florações eternas, onde estão sempre surgindo talentos”, reflete o músico.

Ele, Marcus Viana e o Trio Amaranto subirão ao palco juntos pela primeira vez, unindo-se também a Toninho Horta, em uma junção de grandes nomes da cena mineira. Entre canções muito consagradas da música regional, haverá uma que homenageia especialmente o artista Alberto da Veiga Guignard, que empresta o nome não somente à Escola, mas também à maior galeria do Palácio das Artes: Aos Olhos de Guignard, gravada em 2001 pelo Trio Amaranto. Flávia Ferraz, uma das integrantes do grupo de irmãs, ressalta “o papel da Escola de Guignard não só no fomento, mas também na manutenção das relações entre a arte e a sociedade e de um espírito crítico”, enaltecendo também o “projeto Sinfônica Pop, a partir do qual a OSMG amplia suas interações com outras formas de fazer musical, para além da música erudita”. Continua Flávia: “Foi uma honra receber o convite para integrar este concerto, com artistas queridos, que admiramos muito! A [Orquestra] Sinfônica tem lugar em nosso coração desde a nossa infância e é uma satisfação estar mais uma vez junto dela”, celebra.

Marcus Viana, que fecha o concerto com a grandiosa e apoteótica música Novo Século, volta a tocar com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais após quase dois anos, desta vez também ao lado do filho, João Viana, ao piano. São dele os clássicos Miragem e Pátria Minas, que estarão no repertório. “Eu fico muito feliz por participar de um tributo que acende nosso olhar para a produção artística de Minas. Quando celebramos os nossos grandes nomes da arte e da cultura, estamos celebrando a comunidade mineira, já que a memória da nossa comunidade é construída também por esses artistas e pelas obras criadas por eles”, afirma o artista.

Marcus Viana e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. (Crédito: Paulo Lacerda)

Ao comemorar seus 80 anos, a Escola Guignard continua a ser vital e vibrante, transcendendo as fronteiras do estado e enriquecendo a cena artística do Brasil e do mundo como um todo. É o que afirma o músico Toninho Horta, que cantará, dentre outras, obras inesquecíveis em sua voz, como Quadros Modernos e Belo Horizonte. “A geração de artistas das décadas de 1950, 60 e 70 foi de fundamental importância para o desenvolvimento da cultura de Minas Gerais. Vários artistas, hoje famosos no mundo, fizeram parte da Escola Guignard. Esse encontro com os representantes da cena musical popular mineira e com a brilhante Orquestra Sinfônica de Minas Gerais é muito propício para a homenagem a uma instituição tão icônica do estado”, reconhece.

ANDRÉ BRANT – Natural de Belo Horizonte, é regente e pianista. Formou-se bacharel em regência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Após a conclusão de seus estudos no Brasil, mudou-se para a Alemanha, onde formou-se mestre em regência orquestral e correpetição na Hochschule für Musik (Escola Superior de Música) de Dresden. Já regeu orquestras na Alemanha, Lituânia, Itália e República Tcheca, além de ter realizado diversos concertos no Brasil. Em 2015, fundou a Cia. Mineira de Ópera, com o objetivo de promover e difundir a ópera pelo estado de Minas Gerais, com a qual regeu e dirigiu musicalmente diversas produções. Esteve à frente da Orquestra Jovem do Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica) do Palácio das Artes por 4 anos, tendo realizado intenso trabalho de formação e difusão da música orquestral em Belo Horizonte e interior do estado. Foi o regente titular do Coral Infantojuvenil do Pálacio das Artes de 2018 a 2019. Ainda no Cefart criou a disciplina Ópera Studio, com a qual dirigia anualmente uma produção de ópera com os alunos. Desde 2020 é o regente assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, e vem frequentemente realizando concertos dos mais variados estilos, transitando entre o repertório erudito e popular, bem como tem atuação constante na preparação de óperas.

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos da Liberdade – Sinfônica ao Meio Dia e Sinfônica em Concerto –, Concertos no Parque, Concertos Comentados e Sinfônica Pop, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Ligia Amadio é a sua atual regente titular e diretora musical.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das galerias de arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.


Texto: Fundação Clóvis Salgado


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