FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO APRESENTA REQUIEM DE MOZART

Orquestra Sinfônica e Coral Lírico de Minas Gerais, além de quatro renomados solistas, se unem para a interpretação da última e mundialmente aclamada obra do compositor austríaco

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) apresenta, por meio da Orquestra Sinfônica (OSMG) e do Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG), o Requiem de Mozart, uma das obras mais célebres do compositor austríaco, e também a última de sua consagrada carreira.  O concerto acontece no dia 18 de novembro (sexta-feira), às 20h30, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Os ingressos custam R$30,00 a inteira e R$15,00 a meia-entrada. A regência é do maestro convidado Hernán Sánchez, e participam da apresentação os solistas Melina Peixoto, Sylvia Klein, Lucas Damasceno e Stephen BronkA classificação é livre.

Requiem em ré menor, ou simplesmente Requiem de Mozart, está entre os mais conhecidos do gênero. A obra é dividida em quatorze movimentos (partes), e foi deixada incompleta devido ao falecimento do compositor, em 1791, aos 35 anos de idade. Com a saúde já deteriorada, o autor acreditava estar compondo para seu próprio funeral. As anotações que deixou sobre as partes inconclusas permitiram que Franz Süssmayr, seu discípulo e amigo, completasse a partitura, a pedido da esposa de Mozart. Mais de duzentos anos depois, a obra segue sendo uma das mais admiradas composições daquele que é também considerado um dos maiores gênios da história da música.

Ministério do TurismoGoverno de Minas Gerais e Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam o concerto Requiem de Mozart,que tem correalização da APPA – Arte e Cultura, patrocínio master da CemigArcellorMittalAngloGold Ashanti e Usiminas, por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura.

Uma obra-prima envolta em mistérios – “Música que vai na alma”. É assim que Lucas Damasceno, um dos solistas que participam da apresentação, define o Requiem de Mozart. O termo Requiem é usado para classificar obras litúrgicas utilizadas em cerimônias voltadas aos fiéis falecidos, costume que remonta à Idade Média. Uma das obras mais reconhecidas de Wolfgang Amadeus Mozart, a composição desta missa é repleta de incertezas e tão obscura quanto sua temática.

Há várias versões sobre como surgiu o pedido pela peça. Uma delas diz que a missa fúnebre foi encomendada por um homem desconhecido, que teria visitado Mozart utilizando uma máscara e solicitado a ele que não tentasse descobrir sua identidade. Algumas narrativas trazem até o mês da encomenda: julho de 1791. Outra versão, mais precisa historicamente, vai além, relatando que no ano de sua morte, enquanto trabalhava na ópera A Flauta Mágica, em Viena, e ao mesmo tempo terminava a encomenda de outra (A Clemência de Tito), Mozart recebeu o mesmo pedido de um visitante misterioso. Sabe-se hoje que a encomenda partiu do conde Von Walsegg, que tinha uma propriedade nos arredores de Viena. O nobre havia perdido a esposa e pretendia executar um Requiem em sua homenagem, dizendo que a obra era de sua autoria. Mozart começou a composição, mas uma febre reumática acabou por vitimá-lo.

Os relatos sobre a composição do Requiem contam que, mesmo doente, Mozart continuou a escrever e, sentindo a morte iminente, deixou indicações verbais a seu aluno, Franz Xaver Süssmayr, de como ele deveria completá-la. Algumas versões indicam que o autor da peça ditou, no leito de morte, trechos a Süssmayr. Após a morte de Mozart, sua esposa Constanze preferiu entregar a obra a Joseph Eybler, outro aluno do marido, para que este a completasse. Eybler, depois de orquestrar alguns movimentos, sentiu-se incapaz de ir adiante, e a viúva terminou por deixar que Süssmayr se incumbisse da tarefa.

Toda esta aura de obscuridade por trás da criação do Requiem de Mozart apenas reforça o tema da peça, que presta uma homenagem àqueles que já se foram, e é repleta de muita beleza, espiritualidade e força. A solista Sylvia Klein destaca estes e outros atributos da composição, que a tornam tão respeitada e reconhecida: “Para mim, essa obra é absoluta dentro do repertório de música coral. É uma das minhas preferidas de cantar. É uma obra fúnebre, enigmática por toda a história em volta dela, e esplendorosa. Também penso na situação de Mozart compor estando já muito doente, e compor uma obra fúnebre. Deve ter sido catártico para ele, criar pensando na própria morte. Inclusive, ele morreu compondo o Lacrimosa [Cheio de lágrimas]A minha impressão dessa peça é a de mais alto nível, mais encantadora possível. É uma honra mais uma vez poder participar como solista deste que é um dos réquiens mais lindos que eu conheço. Tem outros tantos maravilhosos, mas esse, principalmente pela história. Então me comove muito, sempre”.

O maestro argentino Hernán Sánchez, que irá conduzir os solistas, o Coral Lírico e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, conta que o caráter místico, de chamado espiritual, é o que mais se destaca na composição: “Eu creio que é uma obra fantástica porque Mozart encontra, através de distintas formas (do Barroco, e já mirando mais adiante em Beethoven e no Romantismo), recursos para poder armar sua criatividade. Ele toma várias dessas sonoridades de forma subjetiva, mostrando a dor, a súplica, e esse pedido de requiem, de um descanso em paz. Eu acredito que o que mais encontramos no Requiem de Mozart é esse encontro místico entre a vida e a morte”, pontua.

O tenor Lucas Damasceno ressalta que o Requiem exige uma potência especial dos intérpretes: “Sempre é um grande desafio executar como solista, e uma grande oportunidade. O Requiem é das obras mais magníficas. Ele tem um impacto diferente, por toda a história e o conteúdo do texto. E para um solista essa peça tem uma expressividade muito grande. Como tenor, uma das partes que eu posso citar que é desafiadora é a Tuba mirum [Trombeta poderosa]. É um trecho em que o tenor está bem exposto, e exige uma interpretação diferenciada na entrada da voz. É bem impactante, e pede uma força, uma dramaticidade muito elevada”, revela.

Tradição na partitura e no palco – Requiem de Mozart possui uma escrita coral fiel à tradição da Igreja, com fortes referências ao compositor alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). Sendo uma obra muito tradicional, já interpretada várias vezes e que demanda um grande engajamento dos artistas, a soprano Melina Peixoto acredita que a peça proporciona uma experiência muito positiva em termos de trabalho com a voz: “Mozart é maravilhoso de fazer vocalmente. É um compositor clássico, com obras que não são leves, mas ele é muito assertivo musicalmente. É confortável, apesar dos desafios, porque ele escreve perfeitamente para nós [solistas]. São muitas participações da soprano, mas elas estão na medida exata”, pondera.

A tradicionalíssima música de Mozart encontra neste concerto o também reconhecido trabalho do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. “Pode-se dizer que o coro, os solistas e a orquestra são os protagonistas nessa obra. O coro principalmente, porque tem que ter diferentes formas de cantar, distintas habilidades, uma intensidade dramática muito forte, misturando um pouco a forma antiga barroca à força e à paixão do Romantismo. O Coral Lírico de Minas Gerais obviamente está à altura desta obra. Mas um desafio sempre em cada produção quando se trabalha com o Coral Lírico é buscar o que a obra necessita, e isso não está dado. O mesmo se aplica à Orquestra, que participa com aberturas totalmente diferentes em relação ao coro. O desafio para a Orquestra e o coro é poder separar essas texturas de cada um dos grupos, para que possam alcançar o máximo das suas possibilidades expressivas”, afirma o maestro Hernán Sánchez.

Melina Peixoto, solista que faz parte do CLMG há anos e já interpretou o Requiem como integrante do corpo artístico, ressalta que o Coral Lírico é um dos maiores do Brasil, e a Orquestra Sinfônica, uma das maiores de Minas Gerais e a mais antiga em atividade – segundo ela, sempre muito próxima do público: “O Requiem, dentro das obras do Mozart que não são óperas, é talvez a mais importante, até uma das mais importantes da história da música. Me sinto extremamente privilegiada de interpretar uma obra de peso, ao lado de grandes solistas, colegas maravilhosos, e principalmente porque vou estar ao lado do Hernán Sánchez, um maestro esplêndido. É uma honra, e eu estou muito feliz”, assinala.

Lucas Damasceno, que já foi solista de outra apresentação do Requiem de Mozart no Palácio das Artes, em 2019, afirma que há todo um preparo muito grande envolvido, e que interpretar Mozart é sempre desafiador, mas também uma experiência carregada de emoção: “É muito gratificante trabalhar com solistas de tão boa qualidade vocal. O Coral Lírico é sempre impactante, pela sua qualidade. O maestro Hernán Sánchez é um dos maiores maestros que eu conheço para coro. E o Palácio das Artes é minha casa como solista. Foi aqui que eu participei da minha primeira ópera, a montagem de Porgy and Bess, em 2017”, relembra.

Sylvia Klein vai na mesma linha, e ressalta a cumplicidade entre todos os profissionais envolvidos na apresentação: “O Coral Lírico e a Orquestra Sinfônica são os lugares onde tudo começou para mim. São a minha casa. O Palácio das Artes foi onde eu comecei a minha vida artística. É sempre muito emocionante. No caso dos solistas, são amigos queridos, pessoas que eu admiro muito. Eu acabei de fazer A Flauta Mágica com o coro e a Orquestra, e agora volto para o Requiem, essa obra divina, e cantando com tantas pessoas que eu cresci vendo”, exalta.

Música atemporal – A primeira execução do Requiem de Mozart aconteceu em janeiro de 1793, em Viena, em um concerto beneficente, organizado pelo barão Van Swietenpara ajudar a família do compositor. Quase 230 anos depois da estreia, a obra chega novamente ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, prometendo a mesma beleza e impacto que encantam gerações há séculos. O baixo Stephen Bronk, um dos integrantes do quarteto de solistas, garante que a força da música de Mozart não diminui com o tempo: “A primeira vez que eu cantei essa peça foi em 1979. Eu era estudante, e foi muito emocionante. Depois disso eu já cantei com várias orquestras, várias formações, e é impressionante como a obra sempre tem o mesmo impacto, a mesma mensagem, sabendo que é a última composição dele. É uma obra muito linda e marcante. Eu sempre gostei de poder estar nos concertos para levar essa mensagem”, ressalta.

Sylvia Klein, que neste concerto canta como mezzo-soprano, reforça que, a cada performance, surgem novas descobertas e um modo renovado de encarar a música criada por Mozart: “Para mim o Requiem é uma das obras mais refinadas. E a composição em si, é algo muito excepcional. Nas vezes em que eu interpretei, foi como soprano. E agora eu mudei, eu canto mais grave e estou como mezzo-soprano. Então, vai ser especialmente desafiador, fazer mais uma vez, mas em outra linha de canto. Eu estou aprendendo tudo novo. Cada vez que eu subo para cantar, eu descubro novas nuances na música, em todas as situações, no Coral, com a Orquestra, e nos solos. Essa preparação para mim é sempre muito emocionante, as descobertas que eu faço durante os meus estudos. Eu tenho uma ligação muito forte com essa obra e é muito tocante sempre. A cada vez que eu interpreto é uma viagem para mim”, revela.

O maestro Hernán Sánchez adianta que o concerto promete uma conexão da audiência com o sentimento de Mozart quando criou o Requiem, há mais de duzentos anos: “Eu creio que o público pode esperar dessa obra muita espiritualidade, com muitas trocas, passagens de momentos com a Orquestra a momentos com o coro e a Orquestra, e partes sublimes dos solistas, com cada um tendo sua entrada e um tom distinto para cantar. O público vai se encontrar com uma obra que evoca o descanso, mas também a vida, e o momento de Mozart, que tinha a necessidade evidente de mostrar através de sua obra o que ele estava sentindo”, garante.

Stephen Bronk ressalta que a apresentação tem potencial para causar um impacto profundo na audiência que vier ao Grande Teatro Cemig Palácio das Artes: “O público precisa se deixar seduzir. Todos nós vamos fazer o máximo do que Mozart pretendia. As pessoas vão se emocionar muito com tudo. Espero que cada um vá para casa com a alma transformada”, antecipa. A soprano Melina Peixoto reforça o convite: “O Requiem é incomparável em questão de obra sacra e, apesar de ter um significado fúnebre, é uma obra cheia de intensidade e de beleza. As pessoas vêm com muita emoção para ouvir. É imperdível”.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Demonstrando exímia habilidade musical desde a infância, foi um influente compositor austríaco do período clássico, considerado um dos maiores do Ocidente. Começou a escrita musical aos cinco anos de idade, chegando à adolescência como músico oficial da corte de Salzburgo, no Sacro Império Romano, onde nasceu. Ao partir para Viena e permanecer na cidade até o final de sua vida, Mozart se estabelece com reconhecimento de público, dando início a uma trajetória que marcou a história da música de forma secular. Mozart foi autor de mais de seiscentas obras, em sua maioria referenciais na música sinfônica. Sua produção, considerada elegante e de extrema riqueza na harmonia e textura, foi louvada por todos os críticos de sua época, e estendeu sua influência até a contemporaneidade. Tornou-se, sob maior efeito de seu prestígio, um grande ícone popular. Os últimos anos de vida do compositor culminaram em suas obras mais influentes – dentre elas, A Flauta Mágica. As circunstâncias de sua morte prematura, aos 35 anos, são incertas e mitificadas – sua contribuição para a história da música é, no entanto, incontestável.

Hernán Sánchez – Natural de Buenos Aires Hernán Sánchez iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastara, em Moron. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e música antiga no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla. Foi coordenador de coros para gestão operacional Música para a Igualdade, do Ministério de Educacion del Gobierno de La Ciudad. Integrou corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón, onde foi solista em diversas óperas. Para Juventus Lyrica, dirigiu Luca de Lammermoor, O Barbeiro de Sevilha, Die Fledermaus, Norma e Carmen. Também preparou o coro da instituição para La Traviata, Manon Lescaut, A Flauta Mágica, La Bohème e Cavalleria Rusticana. É o diretor do Coro Estável do Teatro Argentino de La Plata. Durante 2019, Sánchez foi convidado a dirigir o Coral Lírico de Minas Gerais para a comemoração de seus quarenta anos no Palácio das Artes.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-Dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, além de grandes sucessos da música popular. Seu atual regente titular é Silvio Viegas e André Brant ocupa a função de regente assistente.

Coral Lírico de Minas Gerais – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural do Estado em janeiro de 2019. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Além de integrar as temporadas de óperas da FCS, participa das séries Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, Lírico Sacro e Sarau Lírico. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade, sendo Lara Tanaka sua atual regente.

Melina Peixoto (soprano) – É Doutoranda, Mestre em Perf. Musical e Bacharel em Canto Lírico pela UFMG. Estreou sob regência de Pinto Fonseca, foi semifinalista do 8º Conc. Int. Bidu Sayão, atuou como solista no Requiem e A Flauta Mágica, La Bohème, A Menina das Nuvens (Villa-Lobos). Ministrou Canto Lírico na UFSJ, UFMG e UEMG. Foi solista junto à Orquestra Filarmônica de MG em 2014 e 2015 e, em 2016, com a OSMG. Vencedora do VI Jovens Solistas da OSMG em 2018 e em 2019, foi Serpina em La Serva Padrona, no Palácio das Artes e Teatro Usiminas. Apresentou-se como solista pela FCS e Orquestra Sesiminas Musicoop. Em 2022, foi Papagena e Pamina na ópera A Flauta Mágica, no Palácio das Artes e Casa da Ópera de Ouro Preto, sob direção de Carla Camurati e Sílvio Viegas.

Sylvia Klein (mezzo-soprano) – Tem em seu repertório operístico Musetta em La Bohéme, Zerlina em Don Giovanni, Hanna Glawary e Valencienne na opereta A Viúva Alegre, Micaela e Carmen na ópera Carmen, Condessa di Boissy em Lo Schiavo e Rosina em Il Barbiere di Siviglia, Mrs. P em The Man who Mistook his Wife for a Hat, Anaide em Il Capello di Paglia di Firenze. No Festival de Ópera de Belém, cantou Papagena em A Flauta Mágica e, nas remontagens das óperas Il Barbiere di Siviglia e La Serva Padrona, interpretou, respectivamente, Rosina e Serpina. Cantou Anina em La Traviata no Festival de Ópera em Almansa, na Espanha. Interpretou a criada Serpina, no primeiro filme de ópera brasileiro, La Serva Padrona, dirigido por Carla Camurati, recebendo o Prêmio HBO de Cinema. Cantora de gêneros e estilos variados, Sylvia se destaca pelas sempre elogiosas participações como solista em concertos tais como: Carmina Burana de Orff, Missa da Coroação e Requiem de Mozart, Nona Sinfonia de Beethoven, Requiem de Brahms, Magnificat de Bach, As Estações de Haydn, Floresta do Amazonas de Villa-Lobos, entre outros. Radicada em Berlim, onde exerce sua carreira, cantou A Misa Criolla de Ramírez e realiza recitais de Lieder e canções brasileiras.

Lucas Damasceno (tenor) – Natural de Juiz de Fora, Lucas Damasceno iniciou seus estudos musicais aos 6 anos de idade, no Centro Cultural Pró Música. Posteriormente, estudou no Conservatório de sua cidade natal. Participou de diversas edições do Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora, entre os anos de 2000 e 2014. No exterior, participou de festivais na França e no Canadá. Concluiu o curso de bacharelado em Canto Lírico pela UFMG, sob orientação do Professor Mauro Chantal. Foi integrante do Ars Nova – Coral da UFMG, tendo conquistado junto a ele o prêmio na modalidade Coros Mistos no Festival Internacional de Música Cantonigrós, ESPANHA, em 2016; fez parte do coral Concentus Musicus, regido pela Maestrina Iara Fricke Matte. Como solista, nas Óperas Porgy and Bess, de George Gershwin, em 2017; La Traviata, de Giuseppe Verdi, em 2018 e 2019. Recentemente, em setembro de 2022, esteve na ópera A Flauta Mágica, de Mozart. Em concertos da temporada de 2019, solou o Te deum de Bruckner, Missa da Coroação de Mozart e Requiem de Mozart, todas obras na Fundação Clóvis Salgado, junto à OSMG e ao CLMG, sob regência do Maestro Sílvio Viegas. Ainda como solista, executou a Nona Sinfonia de Beethoven Junto à Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG; Atuou na Ópera inédita Sobre as Montanhas, de Alexandre Pinheiro Neto, em 2022. Atualmente, Mestrando em Canto Lírico na UFMG.

Stephen Bronk (baixo) – Nascido em Massachusetts, EUA, Stephen Bronk formou-se em música e cantono Conservatório de Música de Colônia, Alemanha, aperfeiçoando-se com HerbertMayer em Nova Iorque.Em mais de 42 anos de palco, cantou nos principais teatros da Alemanha e naEuropa, como também nos EUA, Taiwan e China.No Brasil, apresentou-se nos mais prestigiados teatros em Belo Horizonte, Campinas, Belém, Manaus,Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, eno Festival de Inverno de Campos do Jordão.Seu repertório operístico inclui papéis principais em óperas de Mozart,Beethoven, Weber, Bizet, Offenbach, Rossini, Gomes, Verdi, Puccini, Strauss eWagner, entre muitos outros.Com seu repertório de oratórios, missas e cantatas desde Monteverdi até amúsica moderna, apresentou-se com grandes orquestras sinfônicas da Alemanha,Noruega, Holanda, Suíça, Itália, Japão e do Brasil.Se apresentou interpretando obras e ciclos de Lied de Schubert, Schumann,Brahms e Wolf, como também de Copland e Barber.Ganhador do Prêmio Carlos Gomes de Música Erudita, como destaque “vocalmasculino” em 2006. Vive em Berlim, onde é solista integrante da Deutsche Oper Berlin desde 2008.

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