A ESTRELA JUDY: CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DE JUDY GARLAND

Em celebração ao centenário de Judy Garland, a Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro, apresenta a mostra A Estrela Judy, que exibe, entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro, um recorte de filmes de diversas fases da atriz, ícone da Era de Ouro de Hollywood. A programação presencial e gratuita conta com as obras O Mágico de Oz (1939), Idílio em Dó-Ré-Mi (1942), Lilly, A Teimosa (1943), Agora Seremos Felizes (1944), O Ponteiro da Saudade (1945), Desfile de Páscoa (1948), Nasce uma Estrela (1954), Julgamento em Nuremberg (1961) e Minha Esperança é Você (1963).

Integrando a programação, a mostra também apresenta um encontro do programa História Permanente do Cinema, com sessão comentada por Vítor Miranda de O Ponteiro da Saudade. As exibições das obras Idílio em Dó-Ré-Mi e O Ponteiro da Saudade também estarão disponíveis on-line, gratuitamente, através da plataforma cinehumbertomauromais.com durante o período da mostra.

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Os eventos da FCS contam com patrocínio master da CemigArcellorMittalAngloGold Ashanti e Usiminas por meio das Leis Estadual e Federal de Incentivo à Cultura, além do apoio cultural do Instituto Hermes Pardini. A correalização é da APPA – Arte e Cultura.

A Fundação Clóvis Salgado é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e de cultura em transversalidade com o turismo.

A Estrela Judy – Considerada um dos principais nomes da Era de Ouro de Hollywood, Judy Garland deixou um legado imensurável para a sétima arte. A atriz, que completaria 100 anos em 2022, viveu altos e baixos em sua trajetória artística e pessoal, transformando-se em uma das figuras mais memoráveis e polêmicas do cinema.

Iniciando sua carreira na infância, Garland não demorou muito para atingir um patamar de celebridade unânime na indústria cinematográfica. Marcada pelo seu carisma, assinou aos 13 anos de idade um contrato com a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), considerada uma das maiores produtoras audiovisuais da época. A partir de então, a atriz interpretou célebres personagens que ficariam para sempre marcados na memória dos amantes da sétima arte.

Atingindo recordes de bilheteria e aclamados pela crítica e pelo público, os filmes performados por Judy Garland alcançaram um estágio de extremo sucesso e credibilidade. Transitando por musicais efervescentes, filmes de gênero e até no cinema independente, os papéis carismáticos e notórios da atriz desempenhavam uma incontestável função de esperança ao espectador, propiciando uma forte identificação do público com seus personagens.

Suas performances reconhecidas por habilidades dramáticas, coreográficas e principalmente, por sua inconfundível e ilustre voz, marcaram a atriz na história do cinema, permanecendo considerada, até os dias atuais, uma das maiores artistas da história de Hollywood.

Pressão, abusos e vícios – Atrás de todo glamour e carisma representado nas telas de cinema, a realidade da vida pessoal de Judy Garland era extremamente distinta da narrativa estabelecida em seus personagens. Iniciando sua carreira na esfera cinematográfica em uma época que começava a definir os artistas de Hollywood como grandes astros, a atriz sofria com extremos abusos e opressões que impactaram intensamente sua trajetória.

Convivendo desde a infância com a alta pressão das grandes indústrias e de sua própria família, Garland lidava com determinações cruéis para controlar sua estética e seus comportamentos. No decorrer de sua carreira, o vício em medicamentos e o alcoolismo tornaram-se constantes e incessantes, acarretando em uma série de reabilitações em clínicas e tentativas recorrentes de suicídio.

A atriz norte-americana faleceu em 1969, aos 47 anos de idade, em decorrência de uma overdose acidental. Milhares de fãs estiveram presentes em seu enterro em Nova York, celebrando e homenageando um dos maiores símbolos do cinema.

Programação e destaques – Abrangendo diversos filmes significativos da história do cinema, a mostra traz obras de distintas fases da carreira de Judy Garland. Entre os destaques, a programação apresenta a sessão dublada do clássico O Mágico de Oz, filme que imortalizou a trajetória da atriz com a memorável e carismática personagem Dorothy.

Outro destaque da programação fica por conta de Nasce Uma Estrela, longa que aborda em sua narrativa a indústria do entretenimento de uma forma extremamente precisa e cruel, servindo como uma grande metáfora de Judy em sua vida pessoal.

Mais um filme em evidência na mostra é O Julgamento em Nuremberg, obra que concedeu a Garland uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante pelo icônico papel da personagem Irene Hoffman. A mostra também apresenta o longa Minha Esperança é Você, filme que marca a parceria de Judy Garland, já em final de carreira, com o diretor John Cassavetes.

A mostra também exibe os longas Idílio em Dó-Ré-Mi  e O Ponteiro da Saudade, obras que personificaram Garland como a garota comum e carismática de Hollywood que estarão disponíveis durante o período da mostra, gratuitamente, pela plataforma cinehumbertomauromais.com.

Sessão comentada – A programação também apresenta a tradicional sessão do programa História Permanente do Cinema. No dia 30/08 (terça-feira), às 17h, acontece a sessão comentada da obra O Ponteiro da Saudade, que conta com comentários de Vítor Miranda.

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